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- Então. - Maria começou à falar. - Eu quero que vocês saibam o real motivo de nós termos vindo à esse restaurante. - Ele disse olhando para mim e Vinnie ( que jogava um jogo idiota em seu celular) e logo olhou para meu pai, que sorriu.  - Sim... O que Maria quer dizer é que...

- Meu pai deu uma pausa e eu os olhava já tendo noção do que era. - Agora é oficial, estamos juntos. - Dei um gritinho e comecei a bater palmas igual à uma louca. Vinnie continuou à jogar seu jogo, minha vontade era de dar um cutucão nele e chamar sua atenção, mas eu não podia. 

[...] 

Meu celular tocou assim que eu terminei de vestir meu pijama, já fazia mais ou menos uma hora que eu havia voltado daquele restaurante, eu ainda estava com raiva de Hacker, mas procurava entender ele de todas as formas, ele sempre foi livre e agora ele era um cara ''compromissado''. Talvez fosse difícil para ele. Mas mesmo assim, ele não precisava fazer essas merdas. 

- Alô. - Atendi sem vontade na voz.  - Destiny. - Ouvi a rouquidão típica de Hacker do outro lado da linha, sua voz era calma e sexy.  - Fala. - Disse simples me jogando na cama.  - Você está muito brava? - Vi diversão em sua voz.  - Sim. - Fui curta. 

- Opa, então deve estar mais gostosa ainda. - Ele disse e eu revirei os olhos.  - Você sabe que você foi um filho da pu... Não, filho da puta não, porque Maria é maravilhosa, então, pau no cu, isso, você foi um pau no cu. Então está ciente da merda que você fez?  - Que merda eu fiz? - Ele parecia confuso. Garotos.  - Cara, você deu em cima daquela ridícula na minha frente e não me ligou o dia inteiro. - Coloquei para a fora.  - Tenho uma pergunta. - Ele disse ignorando meu descontentamento.  - Faça.  - Pode abrir a porra da sacada?  - Eu não acredito que... - Falei indo em direção à minha sacada, logo a abrindo e vendo Hacker, ele sorriu com o celular ainda em seu ouvido.  - Oi. - Ele disse chegando mais perto e me dando um selinho. Eu me afastei, ainda estava brava, ou tentando permanecer brava. 

- Você sempre da um jeito de aparecer. - Falei indo trancar a porta e em seguida atirei-me em minha cama.  - Seu pai está em casa? - Ele perguntou.  - Não, está na casa da sua mãe. - Respondi.  - Será que eles não entendem que são velhos? - Ele disse e se atirou na cama ao meu lado.  - Deixa eles, Hacker. Você é sempre do contra.  - Feliz em ser minha irmãzinha? - Ele perguntou debochado e eu olhei para ele rapidamente. - Vou cuidar de você bem direito. - Ele começou a dar beijos em meu pescoço, mas eu me esquivei para o lado desviando.  - Sai. - Falei.  - Porra, você está mais chata do que o normal hoje, depois reclama que o cara não é carinhoso.

- Ele disse deitando-se no lado vago da cama.  - Mas você não é, você é um pau no cu, isso sim. - Falei.  - Não sei o motivo de tanta raiva, porra. Eu só disse que ela estava ótima.  - E a olhou de cima a baixo de uma maneira sexy. - Cruzei os braços enquanto estava escorada na cabeceira da cama.  - Ela é gostosa. - Ele disse simples.  - Hacker. - Gritei e lhe dei um tapa.  - Caralho, Destiny, se eu quisesse come-la eu não estava aqui. Eu não quero aquela mulher, porra. Não quero os restos de Kio, não precisa ficar puta desse jeito. - Ele disse irritado e se ajeitando no travesseiro.  - E você também não me ligou o dia inteiro. - Falei e ele me olhou.  - Não acredito que você quer essas melações toda, não sou assim e você sabe disso.- Ele estava perdendo a paciência.

- Não te liguei porque eu sabia que iria te ver naquele restaurante. - Ele disse depois de respirar fundo.  - Tem certeza que é isso mesmo que você quer?  - Isso o que? - Ele disse levantando-se e ficando sentado na cama me olhando.  - Você sabe... - Minha voz saiu fraca.  - Ah sobre nós dois. - Oi lerdeza. - Você acha mesmo que eu faço coisas sem ter certeza? Se eu não quisesse, eu não estaria aqui. Você só vai ter que ter paciência comigo, Destiny, nunca fui de ninguém. - Eu assenti.  - E por que exatamente você veio aqui?  - Porque eu quero ficar com você. Nós não nos falamos direito naquele restaurante e quando tivemos tempo para isso, deu treta. - Ele disse.  - Eu fui atrás de você porque eu queria conversar numa boa, mas aí vi você com aquela puta toda se jogando.   - Ela me parou. Fui educado, ué.  - E desde quando você é educado? - Revirei os olhos. - Ah e eu lembro da ruiva bunduda que passou e você quase engoliu com os olhos, depois de dizer que só tinha olhos para mim. Porra, que bola fora hein. 

𝑷𝒐𝒔𝒔𝒆𝒔𝒊𝒗𝒆- 𝑽𝑰𝑵𝑵𝑰𝑬 𝑯𝑨𝑪𝑲𝑬𝑹Onde as histórias ganham vida. Descobre agora