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Encaro meu reflexo no espelho enquanto termino de aplicar a máscara de argila no meu rosto e me sento na cama enquanto espero secar. Minha pele estava berrando por uma hidratação e eu quase chorei junto com ela, pois quando se trata da minha pele e dos meus cabelos, eu sou extremamente vaidosa.
Ligo a TV e coloco em algum canal de filmes qualquer. Encosto minhas costas na cabeceira da cama e olho para as minhas próprias unhas, sorrindo ao lembrar da minha noite com Vinnie. Aquele dia no motel foi maravilhoso. Tanto pelo fato de ter me levado lá pra, pelo menos, passarmos um tempo juntos como que, incrivelmente, não transamos. Eu estava menstruada e não estava nem um pouco afım. O palhaço inclusive fez piada, dizendo que tinha incorporado Moisés e estava disposto à atravessar o mar vermelho porém entendeu que eu não queria e apenas ficamos de chameguinho à noite toda. Nunca na minha vida que eu imaginaria que eu ficaria abraçada com Vicent Cole numa cama, só falando sobre assuntos diversos enquanto bebemos vinho. Naquela noite inclusive ficamos bêbados e atacamos o frigobar, coisa que custou bastante no bolso de Vinnie.
Me ajeito na cama e deito de bruços enquanto assisto um filme aleatório que passa na televisão, porém me distraio ao escutar batidas na porta. Digo um "entra" e o garoto tatuado adentra o meu quarto, infestando todo o cômodo com seu perfume forte.
— Fala, gostosa — Ele se aproxima de mim e dá um tapa na minha bunda, chegando seu rosto perto de mim para me beijar mas logo se afasta, me olhando com uma careta. — Passou lama na cara?
— É máscara, imbecil — O olho com tédio. — É de argila vermelha. Quer passar?
— Minha cara vai cair? Não posso ficar menos lindo, se bem que isso é impossível. — Ele se gaba, me fazendo revirar os olhos.
Eu me ajoelho na chama e o chamo com a mão, fazendo o mesmo se aproximar de mim e se sentar na minha frente. Pego o pequeno tubo de máscara que eu havia comprado há alguns dias e, com cuidado, vou aplicando em todo o seu rosto. Tomo bastante cuidado para não sujar sua barba pois sei que, assim como sou totalmente vaidosa com meu cabelo, Vicent é totalmente boiola pela sua barba e não duvidaria que ele cometesse algum crime ou surto se eu desarrumasse seu "templo".
— Pronto. — Termino de passar em todo seu rosto e fecho o pequeno tubo. Ele abre os olhos e se direciona até a frente do espelho, fazendo uma careta ao se olhar.
— Parece que eu passei merda na cara, Nicole. — Ele resmunga e eu rio. Saio da cama e me aproximo do mesmo por trás, abraçando suas costas e encostando meu rosto na mesma. Era até engraçado, pois Vinnie é definitivamente mais alto do que eu e parecia que eu estava abraçando seu cóccix.
Vinnie se vira e segura meu rosto para olhar em meus olhos. Dou um sorriso fraco e sinto uma sensação estranha no peito no momento que Vinnie me dá alguns selinhos enquanto acaricia minhas bochechas com seus polegares.
A sensação é boa, muito boa. Mas eu não posso me deixar levar.
— Vinnie — Eu puxo meus lábios pra dentro. — Não vai rolar.
— Não vai rolar o que? — Ele perguntou enquanto me olhava.
Eu suspiro.
— Você sabe. — Me afasto dele, tirando meus braços em volta de si. — O que temos é bom, mas não vai rolar, tá?
— Não vai rolar o que, Nicole? Não entendi ainda. — Ele cruza os braços.
— Relacionamento, sentimento, qualquer porra assim.
— Eu digo impaciente. Ele levanta as sobrancelhas.
— Não lembro de ter dito que queria algo sério contigo. — Não precisa fazer isso. Eu já te digo que não teremos.
Eu me sento na cama e volto à assistir meu filme, ignorando totalmente a existência de Vicent ali. Ele nega com a cabeça e senta na pequena poltrona que há ali de cara fechada com os braços cruzados feito um adolescente mimado.
O silêncio impera no ambiente e faço questão de prestar atenção na TV e evitar ao máximo o clima de merda que pairou sobre o quarto. Me deito de brucos novamente, apoiando meu rosto nos braços enquanto vejo o filme. Por um momento, até esqueci que Vinnie estava naquele quarto comigo.
Eu suspiro quando sinto os dedos de Cole passearem pela minha perna e subirem para a minha bunda. Sua boca encosta na mesma e despeja um beijo antes de desferir um tapa forte. Mordo meu lábio e logo sinto meu short do pijama deslizar pelas minhas pernas e ouço mesmo sendo jogado no chão. As mãos grandes de Vinnie massageiam minha bunda, me fazendo mordiscar a boca até sentir o gosto de sangue. Logo, minha calcinha também é retirada de mim e fico seminua. Eu me arrepio por completo quando minhas pernas são abertas bruscamente e, ao sentir a sensação da língua de Vicent encostar em minha intimidade, eu curvo minhas costas e deixo um gemido escapar. Eu agarro o lençol da cama enquanto sinto todo o prazer se alastrar pelo meu corpo enquanto Vicent me puxa lentamente. Eu me empino mais ainda e recebo um tapa forte na bunda, fazendo com que eu desse um riso malicioso. Sem pensar duas vezes, eu passo minhas coxas pelo seu pescoço, encostando meus calcanhares na sua cabeça e prendendo a mesma entre minhas pernas. Vinnie passa os braços pelas mesmas e as aperta, fazendo com que minha buceta ficasse mais ainda colada em sua boca. Eu rio e logo após recebo mais um tapa que me fez gemer. Esse filho da puta está me testando.
— Vicent... — Eu gemo e sinto a mão de Vicent passear pelas minhas costas e chegar até meu cabelo, o puxando pra trás enquanto continua sugando meu clitóris.
Não muito tempo depois, sinto minhas pernas tremerem, anunciando que eu logo iria gozar. Começo a rebolar em sua boca e alguns minutos após, solto um grito alto ao chegar no meu ápice. Relaxo minhas costas e encosto meu rosto no lençol, dando um sorriso ao sentir a boca de Nate dar alguns beijos e mordidas pela minha bunda. Ele me vira bruscamente e me puxa pra baixo, segurando em meu rosto e juntando nossos lábios. Ele termina o beijo com alguns selinhos e dá mais um tapa na minha bunda, provocando um sorriso meu.
— Eu vou fazer de tudo pra te conquistar. — Ele encosta nossas testas. — Eu juro por Deus.
— Eu duvido, Cole. — Passo o dedo na ponta do seu nariz e recebo um tapa na coxa que me fez rir.
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