• Capítulo Cinquenta e quatro

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Lívia: O Mary mais tipo é se o tio Silas for pra pista ele corre o risco de ser preso? — Já fazia mais de vinte minutos que a gente tava nessa.

Elas já terminaram as atividades, Lívia e uma garota espertona po fiquei até impressionado, essa daí tem cara de que vai dar trabalho.

Não para de perguntar sobre a faculdade da Mariana, e como que funciona os bagulho tudo.

Mariana: Provavelmente, só se ele tiver a fixa suja, o que eu acho que é o caso.

— Não — Digo e as duas me encaram — Deixei ele como piloto por isso, da pra ele ir e voltar da pista sem problema nenhum, se fosse alguém com a fixa suja policia ia cair matando.

Lívia: Ah, tá! — Ela bate com a caneta no queixo como se estivesse pensando — Então tudo depende da fixa do cara? — Faço uma careta — tipo se ele tiver a fixa suja ele faz um tipo de trabalho no morro, mais se ele tiver a fixa limpa ele pode fazer missão pra fora? Em outras comunidades e tals? — Dou uma risada encarando a Mariana que ria também, tô falando espertona.

— Vem cá a princesa ia gostar de ver você falando sobre isso? — Ela força um sorriso sem mostrar os dentes.

Lívia: Não, por isso que eu to perguntando pra vocês, ela nunca me responderia algo assim.

Encaro a Mariana de novo, copia da Princesa vey.

Evylin: Mariana faz favor aqui — Ela aparece na porta chamando a Mariana que se levanta, ela sai de perto e eu encaro a Lívia.

Lívia: Encontraram ela? — Ela fala mais baixo e eu respiro fundo.

— O bola — Chamo um vapor meu que tava passando aqui — Trás dois açaí pra mim po — Entrego o dinheiro pra ele — Ela entrou em contato pequena tá rastreando — Ela abaixa a cabeça e eu encaro ela — Lívia, a gente vai achar ela...

Xxx: Ai Lívia Bora jogar po — Um garoto aparece na porta da pensão com uma bola na mão, e ela dá um sorriso, Ihh ala, encaro sério o muleke que engole a seco — com todo respeito e claro — Da um sorriso forçado.

Lívia: Já vou cadu — Ela se levanta — Você é igualzinho a ela — Ela diz juntando o material, faço uma careta — Eu sou vou jogar bola, isso não é nenhum crime — Levanto uma sobrancelha encarando ela Ih ala, toda revoltada.

— Tá — Me levanto e ela faz uma careta, o bola chega com os bagulho que eu pedi, pego um e entrego outro a ela — Vou ver você jogando então.

Ela aperta os olhos desconfiada, mais da de ombros levando a mochila até o balcão e colocando ela num canto e volta tomando o açaí. Entrego o outro pro moleque que abre mó sorrisão.

Cadu: Valeu tio

Começo a subir em direção ao campin de terra do lado dela, me sento em um baquinho ali e ela corre pro meio do campo já pegando uma bola no ombro.

Caralho a garota e braba mermo, aí melhor que eu depois de um tempo assistindo o jogo, meu radinho vibra.

Pequena: Ai Manin

Coe? rastrearam.

Pequena: Sim mais eu acho que tu não vai gostar

— Que? Que papo é esse Mirela?

Pequena: A área que ela é difícil de entrar alguém do comando sem ser pego, ela praticamente no meio da área do pcc — Respiro fundo — Vamo ter que pensar em alguma coisa Rodrigo, vai ter que ser um plano detalhado, não pra brotar do nada sem plano A,B ou C, vem pra boca juntando uma galera.

— Jae,marca .

Respiro fundo me levantando bem na hora que a Lívia faz um gol, ela corre pelo campo com os braços abertos e pula no colo do tal cadu lá.

Que gira ela, a princesa ia gostar de ver isso, por mais durona que ela fosse ela ia gostar de ver a Lívia feliz.

Ela olha pra mim e seu sorriso some por um tempo, como se ela conseguisse ler meus pensamentos.

E soubesse exatamente o que está acontecendo e o que eu acabei de pensar.

Ela abaixa a cabeça por um tempo olhando pro chão, como se pensasse em algo, ela levanta o rosto e me encara novamente.

Coloca a mão no peito da duas batidinhas, beija a mão e aponta pro céu, e como se eu lesse os pensamentos dela também eu entendo o que ela quis dizer "Tá tudo nas mãos de Deus".

Dou um risada achando isso uma loucura e começo a subir o morro em direção a boca.

Chego lá um tempinho depois todo suado, já tinha até tirado minha blusa tava jogada no ombro,calor de quarenta graus do rio de Janeiro tem quem quente não po.

Pequena tava jogada em um balcão deitada olhando pro teto, só de top e short a blusa tava no chão, Leo brincava com os próprios dedos, e tinha mais uma pá de gente ali.

Assim que eu me aproximo, a pequena se levanta e me encara.

Pequena: Pensei que ia demorar mais, o princesinha da Disney — Diz com deboche e eu mostro o dedo do meio pra ela que Revira os olhos.

Olho ao redor não reconhecendo a maioria ali, encaro a pequena que respira fundo.

Pequena: Esse dali com o cabelo de abacaxi e o G5, se você e casado esconda sua mulher ele não brinca em serviço.

G5: Coe

Pequena: Enfim ele é bom com armas e de mira boa, tá substituindo a Baronesa já que ela não tá aqui, aquele ali é o papalegua e da nova Holanda mais e bom em formar plano A e B e bom piloto de fuga.

Silas: Ihhh que tiração é essa aí? E eu patrão — Encaro o Silas e depois encaro a pequena com uma sobrancelha arquiada.

— E o Silas po?

Pequena: A menos que teu amigo tenha o poder de se multiplicar e dirigir dois carros ao mesmo tempo eu despenso o papalegua — Respiro fundo.

— Cala a boca Silas.

Silas: Oh

Pequena: E aquele ali é o...

Tato: E ai amigão que saudades — Fecho a cara.

*Não se esqueça do seu fav e do seu comentário.

Teorias?

Envolvida (EM REVISÃO)Kde žijí příběhy. Začni objevovat