All I Need - Drarry

All I want is nothing more

Capítulo um:

Draco arrumava ansiosamente o seu malão. Finalmente tinha alcançado a idade necessária para ingressar em Hogwarts.

Desde que sua carta havia chegado, o garoto esperava ansiosamente pelo dia 1 de setembro.

Agora em seu quarto, sozinho, juntamente ao seu malão, suas roupas, e a fraca luz do sol lá fora, ele saltitava de um lado ao outro do cômodo em busca das coisas que precisaria.

Com tudo devidamente arrumado, Draco correu em direção ao andar de baixo da sua casa para anunciar aos pais que havia terminado a sua preparação.

- "Harry Potter, o garoto que sobreviveu, completou os seus 11 anos de idade em 31 de julho, sendo assim, a vaga na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, a qual o espera há tanto tempo, finalmente será ocupada". - Narcisa lia alto. Ela se encontrava sentada no sofá da enorme sala da mansão Malfoys, ao seu lado, Lucius ouvia o que a mulher lia.

- Então finalmente o famoso Potter irá ingressar em Hogwarts.  - O homem afirmou pensativo.

- É o que diz aqui e em todas as matérias divulgadas pelos jornais da semana.

- Acho que estamos com sorte, Narcisa. Potter ingressará no mesmo ano que Draco, é uma ótima oportunidade.

- Oportunidade? - Narcisa perguntou, confusa.

- Potter é famoso, possui uma grande história e um grande nome, assim como nós. - Lucius dizia com o queixo elevado, usa tradicional pose de superioridade. - Termos alguma ligação à ele seria excelente para a nossa família, e podemos conseguir isso através de Draco.

- Então vai querer que o Draco...

- Se aproxime de Potter. Sim. - Interrompeu a esposa. - Imagine quanta visibilidade iremos ganhar com isso. - Seus olhos brilhavam em ganância.

Draco, que descia as escadas para falar com os pais, havia escutado toda a conversa que tinham.

Em passos silenciosos, o garoto voltou ao seu quarto, e agora, deitado na cama sem conseguir dormir, devido a ansiedade para o dia seguinte, ele pensava que precisava e iria se aproximar de Harry Potter. Era isso que o seu pai queria, e era isso que iria fazer.

Draco iria orgulhar o seu pai ao menos uma vez.

(...)

O sol já batia contra a pele pálida do garotinho, que saltou de sua cama e rapidamente se vestiu.

- Devagar, Draco! - Narcisa repreendeu o filho, que descia as escadas em passos rápidos. - Deixe-me ver. Cabelos penteados, roupas passadas...

- Dentes escovados! - Draco disse ao exibir seus dentes.

- Sapatos limpos... Ótimo, está pronto para irmos. - A mulher acenou positivamente com a cabeça, em um gesto silencioso que indicava parabéns. - Colocou tudo que precisa nas malas?

- Sim, mãe! A Andy me ajudou.

- Já conversamos sobre tratar escravos pelo nome... - A mulher disse rígida.

- Desculpe. A elfa doméstica me ajudou. - Ele se corrigiu ao abaixar a cabeça.

Draco caminhou ao lado da sua mãe até o seu pai, e juntos eles foram à estação.

Qualquer um que os vissem de longe jurava que eram uma família normal e afetiva, Narcisa tinha o braço sobre os ombros do filho, Lúcio caminhava com um sorriso gentil nos lábios, e Draco...

Bem, Draco se perdia em seus devaneios.

- Draco, escute com atenção o que irei lhe dizer.

- Sim, pai.