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S/n pov's

Eu e Maria acompanhamos a médica até a sala de ressonância, junto com Vinnie que esta sendo levado por dois enfermeiros na maca. 

O loiro entrou na sala e com a ajuda dos homens, ele se deitou ereto na cama. Eu, a médica e Maria ficamos do outro lado do vidro numa pequena sala onde havia alguns equipamentos e computadores.

- Consegue me ouvir Vincent? - A médica pergunta.

- Consigo. 

- Ok, não é nada demorado. Você não vai sentir nada, mas eu peço para que você não se mexa. 

- Entendido. 

O grande equipamento foi ligado e Vinnie foi parar dentro dele em segundos. Algumas imagens foram aparecendo no computador que a doutora mexia. 

- Pelo que posso perceber o Vinnie sofreu um traumatismo craniano leve, sem sinal de hemorragias ou coágulos sanguíneos. - Amelia fala observando as imagens. 

- Que bom. - Falo observando as imagens também. 

- Ele vai ficar bem, não vai? - Maria pergunta preocupada.

- Acredito que vá. - A médica sorri.

- Você vai ajudar a cuidar dele, né? - Pergunto.

- Sim, vou sim e também vou conversar com o Dr. Smith sobre esses sinais de amnésia que Vinnie tem. Vinnie pode me ouvir?

- Posso sim.

- Já acabamos por aqui. Vamos conversar quando você voltar para o quarto. 

Os enfermeiros novamente ajudaram Vinnie e o colocaram na maca, e nós voltamos para o quarto inclusive eu. Amelia disse que eu também deveria ficar para a conversar e que depois, eu poderia ir embora. 

- Vincent, pelo o que eu vi nas imagens você teve um traumatismo craniano leve. Sem sinais de hemorragias ou coágulos no cérebro. 

- Acredito que isso seja bom. - Ele sorri. 

- É sim. - Amelia confirma. - Vou entrar com algumas injeções para evitar a formação de coágulos e que ajudam contra a inflamação cerebral. 

- Tudo bem. 

- E eu também gostaria que você começasse um tratamento psicológico. 

- Para quê? - Vinnie pergunta.

- Te ajudará quando você começar a se lembrar do acidente.

- E ajudará com outras questões também. - Maria diz olhando para Vinnie.

Foi aí que eu lembrei que Maria tinha conversado com Vinnie um dia antes do acidente. Algumas coisas estavam perturbando ele, fazendo mal a ele. 

- Quando posso começar? - O loiro pergunta.

Isso me deixou feliz, saber que ele quer melhorar. Eu quero muito ajudá-lo também, mas não quero fazer perguntas agora. 

- Certo, eu vou conversar com o psicólogo do hospital e pedir para ele te fazer uma visita. - A médica fala. - Agora eu preciso ir e acho que você vai descer comigo. - Ela olhou para mim.

- Vou sim. 

- Te espero lá fora.

- Tchau amor. Eu volto amanhã para ficar com você. - Falo passando minhas mãos pelos cabelos de Vinnie. 

- Tchau amor. Te espero amanhã. 

Me despedi do loiro com um selinho e dei um abraço em Maria. Logo em seguida, sai da sala e eu e Amelia fomos andando até o elevador que nos levaria até a recepção.

- Vocês namoram a quanto tempo? - A médica pergunta quando entramos no elevador. 

- Um pouco mais de um ano. - Respondo sorrindo. 

- Se conheceram no final de ensino médio, eu acredito.

- Na verdade estudamos na mesma escola desde a sexta série, mas nunca conversamos. - Falo me lembrando daquela época. - A história de como começamos a conversar é um pouco engraçada.

- Agora você precisa me contar. - Amelia diz. 

- Foi no primeiro dia de aula no ano passado. - Começo. - O professor de física passou uma prova surpresa e Vinnie que estava sentado atrás de mim, começou a me pedir cola de todas as perguntas. 

- Eu nunca gostei de física. - Ela comenta. - Prova surpresa? Fala sério!

- Então! - Falo. - O professor pegou nós dois "conversando" e nos mandou pra diretoria por estarmos colando, mas eu nem cheguei a passar cola para ele, só mandei ele parar de me cutucar com a caneta.

- Tadinho, você não queria passar cola para ele. - Ela fala rindo. 

O elevador parou e nós saímos, mas continuamos conversando.

- Nós dois ficamos numa sala de detenção todas as aulas daquele dia e nos primeiros momentos eu queria esganar ele por isso. - Começo a rir. - Mas foi passando o tempo, ele me pediu desculpas e nós começamos a conversar. No final das contas não foi chato passar mais de cinco horas com ele em uma sala. 

- Acredito que não, já que vocês namoram agora. - Ela sorri. 

- Vinnie me ajudou muito, em relação a tudo praticamente. Eu amo ele como nunca amei e nunca vou amar ninguém.

- Você deve ter sofrido muito com o acidente. 

- Sim, não conseguia nem imaginar viver sem ele. 

- Mas agora ele está bem e logo vai se recuperar. Eu preciso ir agora, depois quero que você me conte mais sobre a história de vocês dois e eu vou querer ouvir a versão dele também.

- Vou te contar tudo. - Falo sorrindo para a médica. - Obrigada por cuidar dele. 

- Só estou fazendo meu trabalho. Até amanhã.

- Até.

A recepcionista abriu a porta para mim e Nate estava me esperando do lado de fora junto com Reggie. 

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oioii amores como vocês estão? espero que bem :) capítulo novo no sábado, eu tô muito boazinha
nossa gente que deja vu foi esse capítulo socorro, relembrar como começou a história
ai que vontade de chorar 😭

não se esqueça de votar e comentar ❤️

beijos mf.

𝐒𝐖𝐄𝐀𝐓𝐄𝐑 𝐖𝐄𝐀𝐓𝐇𝐄𝐑 - ᵛⁱⁿⁿⁱᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳ 𝒑𝒂𝒓𝒕 2Onde as histórias ganham vida. Descobre agora