[CONCLUÍDA]
Jeon Jungkook, um magnata de trinta e cinco anos, cheio de fetiches sexuais e um homem de todas as mulheres. Lola Grant, uma garota extremamente bela de vinte e dois anos e filha da nova empregada do Jeon.
Duas classes sociais completam...
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Duas Semanas Depois Sexta. Vinte e Nove de Julho
O chorinho manhoso de Blair Jeon fez Jeongguk engasgar e levar as duas mãos na direção da cabeça, puxando os fios lisos com certa força e ofegando alto. Seu coração batia descompassado, desde o momento em que Lola disse que a bolsa havia estourado e que eles precisavam ir o mais depressa possível para a clínica, pois a garotinha deles estava prestes a nascer, seis dias antes do esperado. O casal quase morreu de preocupação durante o percurso até a clínica, mas a Grant compreendia um pouco daquela situação, pois a mesma nasceu antes da hora, cinco dias antes da data prevista.
Sophie, sendo a obstetra de Lola, disse que era o momento correto para o parto e que seria cesariana. A jovem estava de trinta e nove semanas, ou seja, com nove meses de gestação e que Blair nasceria cem por cento saudável, então a partir daquele momento, a morena entraria em trabalho de parto. As contrações eram intensas, dolorosas e faziam a Grant suar frio, no entanto, a cesárea foi realizada com sucesso e com isso, Blair Jeon veio ao mundo com um pouco mais de três quilos e com olhinhos azuis, assim como Jeongguk imaginou que seria, meses antes. A pequena baby tinha os olhos da mãe e as bochechas idênticas às do pai, bem gordinhas e fofas.
A cópia dos pais.
Era uma garotinha linda e cabeluda. As enfermeiras ficaram surpresas ao notarem a quantidade de cabelo da recém-nascida. Mais uma semelhança com os pais, já que Lola e Jeongguk tinham muitos fios de cabelo.
— A Lola precisa de repouso, Jungkook. O que acha de segurar a sua filha em uma outra sala? — Sophie propôs.
O homem piscou algumas vezes, recobrando os sentidos e puxando uma certa quantidade de ar para os seus pulmões. Ainda estava estático com aquele acontecimento. No momento em que ouviu o chorinho manhoso de Blair pela primeira vez, algo cresceu dentro de si: o instinto de proteção. A feição estampada em sua face chegava a ser fofa e engraçada, pois o empresário mais parecia um boneco, no canto da sala de cirurgia. Blair estava sendo mimada por Lola. A garotinha tinha parado de chorar há alguns minutos e só se calou depois que foi para os braços da mãe. Mesmo fraca pelo esforço feito, a jovem ainda tinha forças para segurar a sua preciosidade.
— Você é tão linda, Blair... — A Grant ciciou, observando a neném de pertinho. — Eu vou te proteger sempre. Ouviu bem, filha? — Sorriu, chorosa.
A recém-nascida encarava a sua progenitora, aquela que a carregou por nove meses e que aguardava, ansiosamente, por sua chegada. O empresário esfregou as duas mãos no rosto e aproximou-se devagar da namorada, bastante nervoso, ignorando a fala anterior da obstetra. O casal trocou um olhar intenso, carregado de sentimentos. À espera tinha chegado ao fim. Podiam segurar, mimar e beijar Blair Jeon. Era extremamente gratificante vê-la. O homem sentiu algumas lágrimas escaparem e tratou de limpá-las o quanto antes, sem desviar o olhar da pestinha que estava enrolada em um pano branco. As enfermeiras seguiram dali com os próximos passos.
