Lá Tentación

Nueva oportunidad

          POV.Larissa Lafaiete

           Cheguei do trabalho completamente cansada, larguei as compras sobre o carpete da sala e suspirei pesadamente. De longe escutei as risadas altas dentro do quarto do meu filho. Subi as escadas com pressa, essa voz me soava tão familiar. Assim que girei a maçaneta da porta encontrei o meu esposo lendo historinhas para o Harry. Naquele momento o meu coração encheu-se de felicidade, eu sentia tanta saudade do Paulo que doia no meu peito.

— Boa noite, papai! — disse, contente.

— Boa noite, filho! Dorme com Deus. — ele respondeu, carinhoso, beijando o cabelinho do nosso menino.

         Depois se levantou sem pressa, os nossos olhares se cruzaram e eu temia perdê-lo outra vez. Ele ficou sério, abriu a boca umas três vezes e nada disse. Talvez os meus olhos cheios de lágrimas falassem mais que mil palavras.

— Nós precisamos conversar.

        Balancei a cabeça positivamente, em seguida o levei para o nosso quarto, abri a porta dando passagem para que ele entrasse. Os seus olhos observaram cada detalhe do ambiente, fazia muito tempo que não nos via.

— Você voltou para casa? — interpelei, esperançosa.

— Não, eu vim apenas vê o meu filho. — respondeu, sério, fitando o nosso porta retrato em cima da cômoda. — Quero a guarda compartilhada, pois não vou ficar longe do Harry.

— O quê? — suspirei, pesadamente com o coração aflito, ele não me perdoou. — Por que não conversamos com mais clareza?

— Não há mais nada para se conversar. — disse, irredutível.

— Admito que errei quando escondi o meu passado, mas você está sendo muito radical. — falei indignada, enquanto retirava o meu blazer e colocava sobre a cama.

— Você me traiu com o meu melhor amigo e escondeu a verdade sobre a sua história. — retrucou, deixando as mãos dentro dos bolsos da calça jeans.

— O meu caso com o Bieber foi antes de te conhecer, foi uma noite e nunca mais saímos juntos. — falei, impaciente. — Eu nunca quis te fazer mal, a verdade é que tive vergonha de contar o meu passado. Me perdoa, Dybala!

— Não sei se consigo te perdoar. — falou, rude e sentado na cama.

— Eu não posso te perder.... Nós construímos uma família maravilhosa, o Harry sente a sua falta e eu amo ser a sua esposa. — acariciei o seu rosto e me sentei no seu colo. — Não diga que tudo que vivemos ficou para trás, eu te amo.

— Você quebrou a confiança que sentia em você. — Paulo estava magoado, com o polegar da mão direita acariciei seu lábio inferior. As suas mãos apertaram a minha cintura com força.

— Posso me redimir. — aos poucos fui aproximando minha boca da sua e sua respiração ficou desregulada.

— Sei que errei, mas te imploro por uma nova chance de provar que dessa vez será diferente. — pedi, desesperada.

            Ele acariciou o meu rosto com carinho, os seus olhos fitaram a minha boca e seus lábios beijaram os meus. Seu sabor era doce, inebriante, a mistura perfeita de se provar. Nossas línguas se tocaram como antigamente e minhas entranhas ficaram quente. Ele me deitou na cama ficando sobre mim, agarrei o seu cabelo e puxei alguns fios com força, fazendo-o gemer na minha boca. Em seguida, beijei o seu pescoço, mordendo a sua pele branca e sentindo seu membro ficar duro. Retirei a sua camisa vermelha apreciando o seu peitoral, eu não resistir e acabei dando uma lambida nos seus mamilos. Retirei o meu vestido e as pupilas dos seus olhos ficaram dilatadas, depois foi a sua vez de retirar as últimas peças da sua vestimenta. Eu lambi o seu pau desde a base até a ponta, ele suspirou ofegante me observando sugar a sua cabecinha.