Corazón herido

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           POV.Charles Miller

           Assim que terminou a hora do turno do Philippe, ele foi embora e eu fiquei encarregado da segurança da mansão Bieber. Aparentemente, tudo estava muito tranquilo até escutar os gritos agoniados de uma criança.

- SOCORRO! Eu não sei nadar....Alguém me ajuda.

          Corri imediatamente em direção a piscina escutando a voz do garoto, Dexter deve ter caído na piscina e as minhas suspeitas se confirmaram quando o vi se afogando sem forças para gritar e com os seus olhinhos se fechando. Pulei na piscinas e comecei a andar apressadamente até o garotinho inconsciente, retirei o pequeno dá água, deitando-o na borda da piscina e, em seguida fiz respiração boca a boca até fazê-lo voltar em si.

- Vai ficar tudo bem, garoto! - acariciei o seu cabelo curto, enquanto, ele cuspia água.

- Eu preciso da minha mamãe. - pediu com a voz fraca, tremendo de frio e com os lábios roxos, carreguei a criança no colo, pois ele ainda chorava de susto.

         Entrei na sala de estar e fui logo subindo as escadas, encontrei a Barbara no corredor e os seus olhos ficaram arregalados  fitando o seu  filho fragilizado em meus braços. Entreguei o garoto para a mãe, a mesma o pegou com extremo cuidado. Dexter chorava baixinho, agarrando-a fortemente.

- O que houve com o meu filho? -  ela indagou, assustada, levando o pequeno para o quarto. Peguei a tolha seca em cima da poltrona e enrolei no garotinho que tremia muito.

- Não sei! Eu cheguei há pouco tempo para fazer o meu turno e escutei os gritos de socorro. Eu encontrei o seu filho afogado dentro da piscina. - expliquei.

- Você está sentindo alguma dor? - Barbara questionou, preocupada, observando o corpinho franzino do garoto.

- Sim! O meu braço está doendo. - disse, dengoso, mostrando o cotovelo ralado. - Eu estava blincando com o meu cachorrinho e, de repente, escorreguei no piso muito escorregadio e cai na piscina.

- Mamãe vai cuidar de você. - ela disse, carinhosa, limpando o sangue do ferimento do Dexter  e, em seguida, vestiu a cueca, a calça moletom e o casaco no pequeno. - Charles, fique de olho no Dexter, enquanto, eu vou resolver um assunto na cozinha.

- Eu cuido dele. - falei, prestativo vendo-a colocar o filho na cama que fez birra, puxando a blusa da mãe.

- Não vai, mamá! Eu preciso do seu colo. -  pediu, tristonho, ela beijou a testa do Dexter e disse carinhosa:

- Eu já volta, será bem rapidinho.

- Não demola. - o garoto ficou sério, chupando sua chupeta.

- Tá certo. - ela caminhou na minha direção e me abraçou forte, retribui o seu abraço sentindo seu perfume delicioso. - Obrigada! Por salvar a vida do meu menino.

- Não tem de quê! -  beijei o seu cabelo e, assim que ela saiu do quarto, o seu filho voltou a ser um pestinha do mal.

-  Não pense que porque você salvou a minha vida, que seremos amigos. - disse, ríspido.

- Por que você me odeia tanto? - indaguei, incrédulo.

- Porque você quer roubar a minha mamãe de mim e do meu papai. - respondeu, irritado. - Eu percebi o jeito que você olha a minha mãe e, é exatamente igual ao olhar do meu pai quando a vê.

- Eu não quero roubá-la de você, ela sempre será a sua mãe. - peguei a toalha para enxugar o meu peito. -  Você deveria me agradecer por ter te salvado.

- Não vez mais do que a sua obligação. -  ele sorriu, sarcástico. -  O meu pai te paga para nos ploteger. Fiquei longe da minha mãe, ela é uma muler casada.

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