Perdiendo la razón

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POV.Justin Bieber

        Entrei na boate pela porta da frente, as prostitutas ensaiavam mais uma apresentação de pole dance. Ignorei os seus olhares maliciosos indo em direção ao porão, pois precisava interrogar o capanga do Drácula capturado pelo Paulo Dybala e o Christian na noite passada. Ele poderá me dar informações valiosas e algo me diz que terei uma grande surpresa.

      Caminhei pelo corredor virando à esquerda e entrando no porão, coloquei as luvas pretas fitando no meio da sala o Getúlio sentado na cadeira com os braços amarrados.

— O que o senhor pretende fazer comigo? — ele indagou no fio de voz, o medo nítido nos seus olhos negros.

— O que vou fazer contigo dependerá das duas respostas — respondi, impaciente, socando no seu olho esquerdo.

— Aiiii... — Getúlio gemeu.

— Diga-me: qual será o próximo roubo do Drácula? — segurei no seu maxilar com força, fitando os seus olhos inchados pelos três murros que deferir nos seus olhos.

— Nada vou trair a confiança da chefia.

— Traz a pistola, Dybala! — peguei a arma das suas mãos, destravando o gatilho e atirando na perna da vítima.

— Você vai me pagar por isso — ele grunhiu, fitando a sua perna sangrando.

— RESPONDE A PERGUNTA, IMBECIL! — encostei a pistola na sua garganta fuzilando-o com um olhar hostil.

— EU NUNCA VOU TRAIR O MEU CHEFE — disse, ríspido, eu desferir um murro no seu nariz fazendo o sangue descer pelas suas narinas.

— Eu quero saber o nome do Drácula. E o que pretende fazer no próximo roubo? — rosnei, enfurecido, perdendo a minha paciência a ponto de atirar na sua outra perna. Os seus gritos ecoaram pelo porão deixando em evidência a sua dor e o seu desespero.

— EU NÃO VOU DEDURAR OS PLANOS DO DRÁCULA, FILHO DA PUTA! — ele sorriu, debochado.

— Traga a faca — estiquei o braço pegando-a das mãos do Christian.

           Escrevi na testa da vítima a palavra perdedor com o seu próprio sangue, Getúlio gritou quando cortei a ponta do seu nariz.

— Conte-me a verdade! Ou terá a sua cabeça perfurada de bala — falei, estressado.

— Nada direi — sorri, cínico, mas seu sorriso se desfaz quando enfiei a faca na sua mão direita. — Aiiiiii...

       O tapete ficou manchado de sangue que pingava da sua mão, eu não estava blefando quando disse que poderia matá-lo.

— Eu não sei o nome verdadeiro do Drácula, mas o seu sobrenome é Darwin — revelou no sussurro.

— Darwin — murmurei, esse sobrenome não me era totalmente desconhecido. — Qual será o próximo roubo do seu chefe?

— O cassino na Califórnia que fica um pouco afastado da capital por ser ilegal. O cassino funciona escondido dentro do Armazém 10 — Getúlio já respirava com certa dificuldade.

— Bom garoto! — dei um tapinha na sua bochecha.

— O senhor vai me deixar vivo, né? — indagou, amedrontado.

— Você acha mesmo que te deixarei com vida para avisar ao seu chefe sobre as minhas intenções? — sorri, maléfico, pegando a faca e sem mais delongas cortei as veias do seu pescoço. Assisti de camarote os seus olhos se fechando lentamente, os respingos de sangue manchando a minha camisa branca e a faca cravada na sua garganta. — Menos um inimigo.

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