Capítulo 42 - Vinho, fogo e Al Green

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Cheguei antes de Angie, com motivação extra para pular no pescoço do meu amor assim que ele abrisse a porta.

- Oi! Devagar, Ambs. Ainda não estou 100% para me apoiar nos dois pés.

- Desculpe, estava morrendo de saudade. - eu falei.

Tinha mais de uma semana que não ia à sua casa. Charlie, seu irmão, que morava no Canadá, tinha vindo com a família e eu quis que Henry passasse esse tempo sem se preocupar em dividir atenção.

- Eu sei. Eu também. Já tomou café? - ele perguntou, estendendo a mão para me levar até a cozinha.

- Comi alguma coisa antes de vir, mas se tiver café puro, eu aceito.

Henry balançou a garrafa térmica para conferir a quantidade de café.

- Já tinha bebido um pouco. - ele justificou e me passou a bebida ainda fumegante na caneca.

- Obrigada, amor.

- Quase não temos tempo pra conversar e ficar juntos. Como andam as coisas na loja? - ele perguntou.

- A partir de segunda-feira, melhora. Gabriel está de volta.

Henry assentiu com expressão de implicância por eu ter tocado no nome do seu desafeto.

- Bem, estava pensando que poderíamos aproveitar uns dias juntos, longe de casa, para não correr o risco de sermos atrapalhados por ninguém. - ele brincou.

- Ah, que ótimo. Para onde você gostaria de ir?

- Essa é a pergunta que eu ia fazer. - ele disse, procurando o celular por cima do balcão. - Vi esse lugar aqui, com uns chalés. Só tem um, na verdade, no meio da Ilha de Skye.

- Skye? Escócia? - perguntei.

- Sim, a ideia te agrada?

Quando abri a boca para responder, ouvimos a campainha. Provavelmente, era sua colega Angie. Sempre atrapalhando.

- Henry! - disse Angie ao vê-lo. - Pensei em trazer vinho, mas não sei se você está bebendo, traria chocolate, mas não sei se você pode, então trouxe flores. Espero que tenha acertado.

- Obrigado. Não precisava. - disse Henry, cordial, recebendo o arranjo de girassóis de sua mão.

Angie me viu ao entrar e logo estendi a mão para cumprimentá-la, enquanto Henry nos apresentava novamente.

- Angie, não sei se você lembra. Essa é a Amber, minha namorada. - ele disse.

- Claro! Como vai? - ela respondeu.

A visita seguiu de forma leve e amistosa. Não havia um defeito que eu pudesse apontar em Angie e é estranho admitir isso. Talvez, essa fosse a raiz do meu incômodo: ter uma menina perfeita tão próxima de Henry.

Ok, vamos lá! Nada de ciúmes, eu prometi.

- Como está indo a recuperação?

- Está indo bem, me sinto melhor. O tornozelo incomoda um pouco, mas tenho progredido bem com a fisioterapia. - explicou Henry.

- Ficamos muito assustados no dia do acidente e com medo de ter acontecido algo grave. Você também deve ter ficado apreensiva, eu imagino. - Angie falou, olhando para mim, educadamente me envolvendo na conversa.

- Sim. - respondi, econômica nas palavras e com um sorriso comedido.

- Amber estava na Califórnia, nos vimos semanas depois. Henry contou, ajeitando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, todo confortável com a visita.

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