Premeditated • jjk + pjm [Hiatus]

XXXIV - Losses - Parte 01

Olá bruxinhos. Resolvemos dividir esse capítulo 34 em dois pois ficou extremamente grande (+20k). Como vocês alcançaram metade da meta no #ButterXFanfics ontem, postaremos essa primeira parte hoje e assim que terminarmos a betagem da segunda parte, postaremos, ok?  Espero que gostem, é narrado em 3º pessoa...., aproveitem o final de PDT <3

#PelasBarbasDeMerlin

Boa leitura.

Travessa do Tranco, Loja de antiguidades Borgin & Burkes, 01 a.m.

O silêncio lhe rouba o último fio de esperança.

Eles se foram.

Como um vidro estilhaçado no chão, perfurante e invisível, Jimin estarrece. Assim que seu corpo toca o chão com brutalidade, o loiro o desiste momentaneamente de lutar. Acabara de perder um amigo e um amor.

Nunca se sentiu tão quebrado e perdido, quanto agora.

Jimin fecha os olhos e se cala diante da sensação de desespero percorrendo seu corpo, como uma corrente elétrica de voltagem moribunda.

Mesmo profundo em sua aflição, o Sonserino nota seu nome ser proferido diversas e diversas vezes. Mesmo querendo ignorar sua consciência e permanecer jogado em seu tártaro profundo, não pôde continuar ignorando a voz lhe chamando, não quando mãos gélidas tocam suavemente a pele de seu braço ainda dormente pela pancada. Seu corpo é brevemente sacudido e acolhido, o aroma que entra por suas narinas é tão desagradável, que ele sente o amargor da bile em sua boca, obrigando-o a finalmente abrir os olhos e se jogar contra o carpete daquela sala, expelindo sua refeição anterior.

- Jimin, querido. – A voz preocupada faz o garoto limpar-se com as costas de sua mão e virar-se para encontrar a pessoa em sua frente. – Aqui, meu pequeno.

Ajoelhada em seus próprios calcanhares, a pele alva reluz o único fio de luz do recinto vindo da lâmpada acima de suas cabeças.

Sua mãe.

Eunjin veste o sobretudo verde esmeralda e aparenta estar ainda mais magra do que ele notara antes de partir.

- Venha filho, levarei você para um lugar seguro. – Estende sua mão, mas Jimin, atordoado, não consegue se movimentar de imediato.

O choque das lembranças de minutos atrás o apavora. Mesmo em uma tentativa de afastar a dor da perda que insiste em lhe tirar o fôlego, ali, naquele mesmo coração, também há alívio por ter ganho uma das muitas batalhas: Seu pai está a salvo.

Concluindo seu pensamento, Jimin serpenteia os orbes por toda a extensão da sala de madeira, agora corroída pelo fogo antecessor. Tendo dificuldades de encontrar seu progenitor, ele fez um esforço em suas coxas e braços, ficando em pé em um salto, mesmo que cambaleante.

- Cadê? – A pergunta soa como uma exigência. – Cadê..., o pai?

Por que não estou vendo-o? Ele estava aqui! Meus olhos..., será que não estou enxergando perfeitamente ou bati a cabeça muito forte ao ponto de não lembrar de algo que aconteceu após a desaparatação? Questiona-se, ignorando temporariamente sua mãe.

Como uma resposta para sua ânsia, Eunjin levanta-se e apoia suas mãos nos ombros do filho aturdido, antes de lhe dizer:

- Ele partiu. – A voz sai entrecortada, trêmula e hesitante, como se a notícia fosse piorar ainda mais a situação que se encontram. – O vi aparatando assim que cheguei para lhe buscar, creio que ele não tenha me visto.