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Sophia 🌛

Eu estava parada igual uma estátua, esfreguei a mão nos meus olhos algumas vezes para ver se eu não estava delirando, mas infelizmente eu não estava louca, ainda não.

—Eu não acredito que a minha mãe deixou você entrar aqui — Me encostei na parede tentando me acalmar.

Observei que as minhas coisas que ficam na mesinha, estavam fora de ordem, ainda por cima mexeu nas minhas coisas.

—Não foi difícil para entrar, ela gosta muito de mim e você sabe disso melhor do que ninguém — Tirou os olhos do celular para me olhar.

Acabei de perceber que até a voz desse ser me inoja, um nojo tão grande que me embrulha o estômago.

—Infelizmente ela tem o dom de gostar de gente que não presta — encarei aquele ser com ódio.

—Não precisa de toda essa agrecividade.

Levei as duas mãos até as minhas têmporas massageando de leve, andei de um lado para o outro negando com a cabeça.

Só pode ser brincadeira, a Vanessa não está no meu quarto, na minha cama, eu estou ficando louca de vez, eu sabia que isso ia acontecer mais cedo ou mais tarde. A loucura dessa família pegou em mim também.

—O que você está fazendo aqui? — gritei puta da vida.

—Olha só, não precisa de gritaria — Se levantou — eu vim aqui para conversar com você numa boa, como duas pessoas civilizadas, que é isso o que nós somos.

Ultimamente, de civilizada eu não estou tendo nada.

—Eu não tenho nada para conversar com você Vanessa — apontei para a porta — Saia da minha casa agora.

—Eu só quero conversar com você so...

—Não — Interrompi ela — Se você não sair agora, eu vou te arrastar até a rua pelos cabelos e vou ralar a sua cara no asfalto.

—Eu não vou sair enquanto não conversar com você — Se sentou na minha cama.

Olhei para cima tentando buscar paciência, Vanessa é teimosa, ela só vai me deixar em paz depois que eu ouvir o que ela tem para dizer.

Eu tenho cinco opções.

Opção um : socar a cara dela e empurrar ela escada abaixo.

Opção dois : pegar ela pelos cabelos, arrastar a cara dela no asfalto e jogar ela enfrente um carro qualquer.

Opção três : enfiar a cabeça dela na minha privada.

Opção quatro : enfiar um ferro quente no cu dela

Opção cinco : todas as opções acima.

Fui para cima dela virada no ódio, peguei o braço dela com agrecividade e puxei até a porta

—Me solta  — Gritou se soltando — desde quando você se tornou uma barraqueira?

—Vanessa, eu não tenho nada para falar com você, mas a minha mão está coçando para ir de encontro com a sua cara.

—Só me escuta, por favor — Se aproximou e eu me afastei.

Me Ensine a amar Where stories live. Discover now