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Cole Sprouse

— porque amo você seu maldito babaca idiota, amo você e amo Sophie, e tenho medo de perder vocês porque é o que acontece quando eu amo alguém, eu os perco! — as palavras me atingiram em cheio, ela me amava !

— eu também amo você. — murmurei meio sem reação. — e eu acho q me chamar de "maldito babaca idiota" foi a coisa mais romântica que você já falou.

Ela sorriu, com aquele seu jeito sem graça de quem não queria rir .

— é, eu acho q foi . — então seu sorriso morreu , e seu semblante passou a ser puro choque — você acabou de dizer que me ama ?

— tecnicamente você falou primeiro, mas não vamos tornar isso uma competição não é ? — beijei sua testa e coloquei minha palma sobre sua barriga ainda plana. — você vai ser uma ótima mãe, Lili.

— eu estou apavorada , acho que já disse isso.

— eu também estou, mas tô feliz pra caramba, tem um bebê na sua barriga e eu não sei o que vai acontecer mas eu sei que você vai amar essa criança porque você já ama uma que nem é seu sangue . Você é incrível Lili.

Lili Reinhart

(Dois meses depois)

Estou ansiosa, e preocupada, muito, muito preocupada .

— tem certeza que está bem ? — assenti — Sua amiga deixou esse envelope na portaria, mas parece que não quis subir. — disse mostrando a pastas amarela , onde provavelmente estava o nosso último recurso.

— graças a Deus! — Exclamei — vamos ?

— estou atrás de você , meu amor.
...

Chegamos ao tribunal alguns minutos adiantados, o que era ótimo , assim daria tempo de arrumar minha roupa que estava começando a ficar apertada devido ao crescimento da minha barriga .

— não seria adorável se ela não aparecesse ? — com certeza seria, mas duvido muito que a Dabby vá nos deixar em paz tão facilmente.

— chegaram cedo — falando no diabo. — como e onde está minha neta ?— perguntou com o nariz arrebitado.

— ela está ótimo, está com minha irmã .— respondeu Cole sem olhar para ela , eu não o julgava , até a cara da mulher era insuportável .

— vocês já podem entrar — disse a moça bonita de terno bege.

Mal deu tempo de entrarmos e o juiz chegou nos fazendo levantar para logo em seguida nos sentarmos.

— a menina Sophie Ane Sprouse atualmente tem a guarda compartilhada de um fim de semana com a avó materna a casa 15 dias , mas pelo que consta a avó quer mais direitos e tempo sobre a criança , o advogado da senhora Donovar pode iniciar. — me esforço para não revirar os olhos para o seu maldito ar de superioridade, mulher insuportável, acho q deveria agradecer por ter me largado antes de me ensinar a ser assim.

— minha cliente é avó! Os direitos que ela tem são muito poucos levando em consideração que ela é a única figura materna e feminina que Sophie tem , o que por aí já se é um enorme feito..

— protesto — anúncio o advogado de Cole , o juiz assentiu — a criança tem a esposa do pai , a senhora Sprouse, como figura materna . Além de uma adorável avó paterna e uma amorosa tia .

— aceito . — então voltou-se para o advogado de Dabby — prossiga .

E na lenga lenga do "protesto" e "aceito" , fomos até o fim de audiência, não que já tivéssemos um resultado mas o juiz parecia bem inclinado a nos dar a guarda permanente, até o advogado da minha querida mamãezinha mencionar o incidente com o meu ex e nos dar uma rasteira.

— pelo que vejo aqui estamos em uma situação de empasse, nesse caso devo dizer que poderei considerar a possibilidade de dividir a guarda entre duas semanas com o pai e uma com a avó, temos mais alguma coisa a ser dita ? — o advogado já estava prestes a responder com um sim quando me levantei.

— sim, eu tenho! — o juíz assentiu — essa mulher não tem estabilidade psicológica para cuidar de uma criança e eu falo isso por experiência própria , se tem alguém incapaz de fazer isso é Dabby Donovar, ou eu deveria te chamar de Amy Reinhart ?

Todos pareciam um pouco boquiabertos enquanto o juíz analisava os documentos que Kat havia entregado na portaria algumas horas antes .

Lá estava tudo , haviam coisa que eu mesma não sabia, como o envolvimento  que ela e o seu falecido marido tinham com lavagem de dinheiro, o envolvimento com drogas a muitos anos antes e até um laudo que a tornava inapta como mãe para Hanna. Além do mais óbvio que era abandono de incapaz — no caso, o meu abandono - e falsidade ideológica , ela nunca se chamou Dabby de verdade.

— neste caso, temo não precisarmos nem de ponderações, a guarda da menina deve ficar com o pai , e a senhora deve ser levada a julgamento em breve !

Então gente, eu não tinha postado antes porque tô meio doente e fiquei sem ânimo, mas o restante tá tudo escrito já estão prontos e vem fanfic nova em breve.

Só pra vcs saberem, esse é o penúltimo capítulo antes do epílogo.

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Beijinhos de luz da tia Thay

Raio De LuzWhere stories live. Discover now