Capítulo 5

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Infelizmente ontem não consegui postar capítulo novo. Por essa essa razão hoje teremos dois capítulos. 

Boa leitura! 

Felipe

Como em silencio. Por vez ou outra observo Martina que me ignora deliberadamente, é como se eu não existisse. E eu não entendo qual o problema dela comigo, não quero ser a sua pessoa favorita no mundo, todavia, gostaria que fossemos amigos, acredito que isso acrescentaria muito mais ao trabalho.

_Por que te chamam de caçadora? _Questiono-a, quebrando o silencio que me incomodava.

_Não sei. Começaram a me chamar assim e ficou. _Ela me encara com seus lindos olhos verdes. _Estamos falando em italiano?

_Sim, sou fluente em italiano, por isso fui escolhido para essa missão.

_De quem vocês estão atrás? _Ela toma um longo gole da sua cerveja e eu começo a achar isso absurdamente sexy. Mas, que droga! O que está acontecendo comigo?

_Não temos muitas informações para ser sincero com você! O que sabemos que tem um homem aqui na Itália que chefia uma rede de tráfico humano. Paolo Rizzo, o homem que a sua irmã matou, era um dos parceiros desse homem. Muitas das meninas sequestradas trabalham nos prostibulos dele. Mas, não sabemos quem é chefe da organização, é para isso que precisamos da sua ajuda, você é boa em encontrar pessoas.

_E você é bom em que, agente Black? _Ela me olha nos olhos. _Sei que foi você que descobriu quem era a minha irmã.

_Fui eu mesmo. Vincenzo me pediu para investigar quem tinha "assaltado" a sua irmã, e acabei chegando a identidade verdadeira dela, você dificultou muito meu trabalho Martina!

_Não fiz o suficiente já que você conseguiu descobriu a verdade. _Seu tom é irônico e eu dou um sorriso orgulhoso. _Voltando a missão, Paolo era peixe pequeno, o maldito é só um cafetão, mas ele tem aliados grandes, gente que investia em seus negócios. Ele trabalhava em Nápoles, ao menos sua maior boate, era lá. Acho que seria um bom ponto de partida, com certeza ele tem um computador com os nomes de todos os desgraçados, ou arquivos de suas transações. Ele leiloava garotas, tenho certeza que os malditos não pagavam em dinheiro vivo.

Olho para a garota na minha frente admirado com sua perspicácia, com pouquíssimas informações ela montou uma estratégia muito inteligente, obviamente um plano assim demanda muito tempo para ser executado, porém, eu gostei da sua ideia.

_Você é muito inteligente, Martina! _Falo sorrindo. _Temos apenas um problema, uma operação desse tipo demanda muito tempo, precisamos nos infiltrar para depois invadir o computador do tal Paolo.

_Você que trabalha para o governo precisa de tempo para se infiltrar, eu não. Eu já sou infiltrada.

_Mas, eu sei que tem um passado com Paolo. Vincenzo, me contou por cima sobre as razões pelas quais ele estava atrás de vocês! _ Martina e as irmãs, Alessa e Donatella, foram vendidas a Paolo, pelo próprio pai há alguns anos e até onde pude apurar elas fugiram dele e o filho da puta estava atrás da três. Até a Alessa, a mais velha das irmãs, mata-lo.

_Fofoqueiro! _Ela resmunga. _Eles não sabem que Martina Valente é a caçadora. Ninguém sabe disso, agente Black.

_Felipe! Qual o problema em me chamar pelo nome? _Pergunto irritado. Que garota difícil! _Não precisa torna esse trabalho ainda pior, Martina. Até onde eu sei nunca fiz nada a você para receber esse tipo de tratamento, eu estou apenas cumprindo ordens e você assinou um contrato concordando em ajudar!

_Esse é meu problema com gente como você, vocês cumprem ordens, apenas isso. São incapazes de pensar por si próprios e além de que predem gente inocente e deixam quem merece estar preso livre por ai! _Ela diz cheia de ódio e eu me levanto irritado.

_E você é quem para dizer isso? Não pode me tratar assim porque não gosta da corporação para a qual eu trabalho! Sem contar que você trabalha para bandidos. As pessoas com as quais você convive não são muito melhores, do que a MINORIA dos policiais.

_Eu não trabalho para ninguém! _Ela sibila entre dentes, se levantando ficando bem próxima de mim, a me encarar com os olhos raivosos. _As pessoas que eu convivo podem estar a margem da lei, só que delas eu sei o que esperar, elas não valem nada. Já vocês, são bonzinhos na frente das câmeras, porém por trás delas mostram sua verdadeira face, um bando de hipócritas!

_Não me conhece Martina para me acusar dessa maneira! Eu tenho honra, jamais fiz qualquer coisa que me fizesse dormir com a consciência pesada, nunca prendi alguém sem a plena certeza de que aquela pessoa era culpada, jamais me aliei a pessoas sem caráter e incluo você nessa lista, pois mesmo você não acreditando que sou um homem honrado, eu não duvido que seja uma boa pessoa. _Falo olhando em seus olhos e vejo surpresa refletida neles. A verdade é que não acredito que Martina Valente seja uma criminosa ou uma pessoa má, algo nela não me deixa acreditar nisso.

_Não sou uma boa pessoa! Enfia isso na sua cabeça, eu não quero você aqui, não quero ser sua amiga. Sua presença aqui não é bem-vinda, eu preferia trabalhar com o diabo a trabalhar com um cão do governo como você! _Suas palavras são cheias de ódio e minha irritação toma proporções gigantescas.

_Você não tem opções, vai ter que me engolir a seco. Se engana se acha que me agrada estar aqui trabalhando com alguém tão mal-educada, grosseira e mimada! _Sinto minha respiração ofegante e meus músculos tensos. Essa garota me tira do sério.

_Idiota! _Ela diz vermelha de raiva me olhando de um jeito assassino.

_Malcriada!

_Imbecil! Filho da puta!

_ Linda! _Falo puxando ela para os meus braços e a beijo cheio de raiva e tesão.

Martina resiste no primeiro momento, mas, em segundos depois retribui o beijo. Nosso beijo não é delicado, nos beijamos como se quisemos punir um ao outro. Suas mãos seguem para os meus cabelos puxando os mesmos colocando mais meu corpo ao seu. Minhas mãos descem para sua bunda redonda e empinada, que eu faço questão de apertar com força e ouço ela gemer em meus lábios, me fazendo sentir como um animal selvagem.

Ela me olha nos olhos quando se tornar impossível respirar e nossos lábios são obrigados a se separarem. Vejo quando sua mão ergue e vem em direção ao meu rosto. Meus reflexos são bons e seu seguro em seu pulso impedindo-a a de me dar um tapa.

_Não ouse! _Falo olhando em seus olhos olhando no fundos dos seus olhos.

_Nunca mais me beije! _Sua voz é rouca e seus olhos não me dizem nada.

_Você retribuiu! _Respondo no mesmo tom. 

_Vá para o inferno, agente Black! _Ela puxa seu braço e se afasta de mim caminhando para o banheiro a passos largos e entra no mesmo batendo a porta com força.

Sinto meu coração batendo disparado por conta desse beijo e constato que Martina Valente será meu inferno pessoal. 


Primeiro beijo do nosso casal. O que acharam? Tem quimica? 

Comentem e votem. 

Mais tarde volto com mais. 

Martina- Série Irmãos Valente (Livro 2)Where stories live. Discover now