🅁🄸🅅🄰🄸🅂 - Mateus Vital.

chapter 11.

jan, 21

Mateus Vital

Estávamos tão próximos... quase lá...

— Bianca? — e o som de uma voz diferente ecoou pela casa.
Nos separamos rapidamente e nos entre olhamos.

— quem é? — sussurro em seu ouvido.

— Gustavo. — sussurra também.

— Bianca??? — a chamou novamente. Aparentemente Gustavo estava na sala, já que o som de sua voz vinha de lá.

— oi Gu...? — Bia responde em um tom de voz alto.

— você viu onde está meu celular? Eu esqueci ele aqui.

— calma ai... — pausa sua voz. — fica ai quieto, eu já venho. — sussurra para mim.

— certo. — assinto.
Ela desceu as escadas que davam acesso para a sala e foi até seu irmão.

Aproveitei que ela tinha saído e me deitei em sua cama. Rolei meus olhos por todo seu quarto e de cara já percebi que Bia tinha várias personalidades, estilos, gostos e etc.

Bianca é uma garota incrível, eu não me canso de ressaltar isso. Além de ser incrível, ela é; linda, simpática, divertida, confiante e responsável. Só de olhar nos olhos dela, você percebe tudo isso.

Eu gosto de garotas assim; que valorizam gestos simples, que fogem do normal e quer sempre te ter por perto. Bianca é isso e muito mais.

— ele já foi. — disse aliviada. — Jazmin, Lucca e Pía viajaram para o Paraguai e só voltam no final de semana. A casa é nossa. — finalizou se jogando na cama.

— o que você queria me dizer naquela hora? Fiquei preocupado.

— nada, só queria que viesse para cá. — deu de ombros.

— hm, então você queria me ver? — mordo o lábio inferior.

— sim. — me encarou.

— que tal cancelarmos o encontro de quarta e sair para jantar hoje?

— achei uma boa...

— que dia vai ser a final da Copa do Brasil? — mudo de assunto.

— se eu não me engano, o primeiro jogo vai ser dia 28/02 e o segundo jogo vai ser lá para o dia 07/03.

— tomara que o Palmeiras perca.

— se a gente ganhar, eu vou te zoar tanto...

— garanto que não vão ganhar. — afirmo com toda certeza do mundo.

— como tem tanta certeza assim? — arqueou a sobrancelha.

— o Grêmio é bom e vocês são...

— sai da minha casa, sai... — me interrompe.

— não, vou ficar aqui com você.

— você é muito chato. — cruza os braços.