Capítulo 01

2.7K 134 19
                                    

Meu maior desejo era ficar nessa cama pelo resto da manhã, ou, se fosse possível, pelo resto do dia

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

...Meu maior desejo era ficar nessa cama pelo resto da manhã, ou, se fosse possível, pelo resto do dia. Ao abri os olhos tentei me acostumar com a maldita claridade que entrava pela janela. Finalmente! O 3º Ano meu último ano escolar antes da tão sonhada faculdade, muitos colegas e amigos estavam em clima de despedida.

Levantei, me alonguei algo que fiz com muito ânimo, fiquei pensativa por um momento, pensando no quanto eu gostaria que ano fosse diferente dos outros. Desejava com todas as minhas forças que minha vida desse um pulo daqui em diante, que achasse meu caminho com "a" pessoa que me fará feliz. Que me faria sentir realizada e confiante. Me julguem mas quem nunca sonhou com príncipe encantado que atire a primeira pedra. Meu celular vibrou, peguei já sabendo que era Dean, meu namorado.

Dean: Bom dia, minha princesa! Espero que tenha tido uma boa noite de sono. Te vejo daqui a pouco, saudades.

Um sorriso bobo e satisfeito se estendeu por meu rosto no momento em que li a mensagem. Ele era um fofo mesmo! Sempre me mandava algo assim ou ligava quando não estávamos juntos, por mais simples que fosse, significava que ele havia pensado em mim.

­­­­ ­­ Ahhh que culpa eu tenho sou uma eterna romântica. Suspiro.

Eu o conheço já tem uns três anos, mas começamos a namorar há três meses. Ele estuda comigo, estamos no mesmo ano, então juntos o dia todo. Temos um namoro tranquilo, caseiro, na visão dos outros, piegas e entediante. Gosto de estar com ele, me trata com delicadeza, importando-se sempre comigo. Às vezes, eu fico assustada com todo esse carinho, parecemos mais como irmão e irmã e não como verdadeiros namorados no auge da paixão. Sou tirada de meus pensamentos com um belo susto.

— Bom dia, FLOR DO DIA!

Gritou uma voz rouca irritante que eu tão bem conhecia. Pulei de susto, até me dar conta de quem se tratava, era apenas Christian Grey o idiota do meu novo vizinho, se dando o trabalho de vir na minha janela e gritar só para me irritar. Como se isso fosse alguma novidade. Fechei meus olhos e controlei meus impulsos, os quais me diziam para saltar até a janela e o esganar, encher de pancadas.

— Droga, Christian, que susto! Falei ofegante, tentando me recuperar, enquanto o imbecil gargalhava.

— Fazendo coisa errada, Aninha? Ele perguntou com aquele sorriso sarcástico no rosto e um ar de deboche.

O maldito sabia o quanto eu odiava ser chamada de Aninha, mas como ele faz para me tirar do sério, acaba me chamando assim de propósito. Eu também sabia que ninguém deixava de ficar afetado com o seu diabólico sorriso, especialmente as meninas, era praticamente impossível não reparar no quão lindo ele é. Era notável e comum perceber o poder que ele exercia sobre as pessoas com aquele lado cafajeste, ainda pra piorar um sorriso de molhar a calcinha.

— Já disse e repito: Não me chame assim! — Me levanto e vou preparar a roupa para mais um dia de aula. — Christian, porque você vem todo dia aqui na minha janela, eu tenho despertador e não preciso que venha aqui gritar, seu idiota.

Sempre foi Você Where stories live. Discover now