Capítulo 41

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Christopher von Uckermann

Eu já não pensava mais em nada a não ser em Dulce e Anahí, minha cabeça martelava em como encontra-las, mas nada parava em minha cabeça.

- V-vou procurar o-os galpões pela c-cidad-de. - Maite disse entre o choro e eu assenti.

- Dentre eles vou checar os aluguéis, compras e o abandono. - Dessa vez foi Christian totalmente desanimado.

- Tudo bem, acho que vou sair, dar uma volta na cidade...

- Precisamos ficar. - A voz seria e forte Alfonso ecoou. - Vamos ajuda-los. Nem sempre, talvez nunca eles vão reconhecer alguns nomes, a gente conhece as pessoas ao redor da sua família, então isso é com a gente. - Alfonso disse se sentando no sofá. - Até porque precisamos nos manter firmes. - Eles suspirou de uma forma pesada.

- Tudo bem. - Disse contra minha vontade. - Vou tomar um banho enquanto vocês começam. - Christian concordou com a cabeça. - Assim já terão alguns nomes e endereços para que nós possamos analisar.

- Acho que Alfonso deveria fazer o mesmo. - Christian seguia em seu tom desanimado. - Depois algum de vocês troca com Maite e seguimos.

- Perfeito. - Alfonso respondeu.

***

Nós já tínhamos revirado todos os galpões nos arredores, casas antigas e algumas até com registros de crimes, mas nada ali tinha algum nome ou algo que pudéssemos reconhecer.

Maite agora estava dormindo e foi necessário que ela tomasse um calmante para que pudesse seguir. Era sua melhor amiga de infância e nesse meio tempo ela e Any tinham se aproximado e criado uma sintonia incrível.

- Eu não aguento mais, talvez precise sair, andar por aí, ver esses lugares de perto! Não sei! - Falei levantando da mesa com um tom alterado.

- Ei! - Christian chamou minha atenção indicando Maite dormindo no sofá. - Calma! Precisamos de no mínimo um plano caso a gente encontre algo que possa nos ajudar. - O tom de Christian era como se tudo fosse muito óbvio.

- Tudo bem. - Respirei fundo. - O plano é o seguinte: nós vamos andar pela cidade, quem encontrar algo primeiro chama o coleguinha. Nós entramos na casa, eu mato meu pai e a porra de Cláudio e saímos com as minhas meninas! - Dessa vez meu tom foi óbvio.

- Burro. - Uma voz sonolenta e fina apareceu. - Você é afobado demais. - Maite falava se espreguiçando.

- Está melhor, amor? - Christian foi até ela que assentiu com um sorriso triste.

- Ela está ótima, já está me ofendendo. - Sorri debochado.

- Estou sendo sincera, Chris. - Maite se sentou e fitou o chão antes de me encarar. - Nós realmente podemos sair atrás das meninas, mas se encontrarmos algo, precisamos chamar a polícia! Já temos quase tudo acertado, todas as provas que conseguimos na viagem e depois dela, tudo está organizado! Eles precisam ir pra cadeia! - Maite esbravejou e eu passei a analisar a situação.

- Você acha que a polícia vai poder nos ajudar? - Alfonso entrou na conversa.

- Sendo sincera? - Ela o olhou apreensiva e ele pediu para que ela seguisse. - Não sei. É a nossa melhor opção, caso contrário, vamos morrer em pouco tempo porque eles jamais vão decidir de nós.

- Faz sentido. - Alfonso disse triste.

- Ok, mas sem avisar a polícia por agora. São políticos extremamente influentes e conhecidos, precisamos de um susto e sem falar quem são, porque aí sim estamos na merda! - Falei quase atropelando palavras.

- Então é isso! Todos indo para seus quartos se arrumar, dividimos as mesmas duplas de mais cedo! - Maite falou se levantando.

Em cinco minutos todos estavam na sala arrumados, era mais ou menos onze horas da noite, o cansaço e medo estampavam nossa cara.

- É hora de irmos. - Falei. - Todos atentos nos celulares. Se acharem qualquer coisa, um liga para o grupo e o outro para a polícia. - Poncho e Christian assentiram.

- Tenham cuidado, fiquem de olho em tudo, somos os próximos da lista deles. - Maite disse em tom de preocupação.

- É isso, vamos buscar nossas menina! - Poncho disse indo em direção à porta.

Eu sai com Christian, no começo nós até tentamos falar sobre qualquer coisa, mas é claro que isso falhou miseravelmente.

Meu olhar era focado em qualquer coisa ou pessoa que pudesse me remeter à alguém que eu conhecia, mas já tinham passado da uma da manhã e até ali nada.

- Acho melhor voltarmos. - Christian falou triste.

- Talvez. - Falei sem vontade. - Espera! - Quase pulei do banco do carro. - Puta merda! Para o carro! - Christian parou o carro e eu dei um tapa no painel. - Achamos! Aquele merda. - Apontei para um cara na porta de um galpão abandonado. - Foi segurança de Víctor, era o cara da maior confiança dele. Nunca tinha entendido o por quê ele tinha saído, mas acho que agora faz sentido, cuida do negócio sujo. - Falei de uma vez. - Te pegamos, León!

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N/A: helloooooooooo

Tcharaaaaaaaan, eai Brasil, como vamos daqui pra frente?

Elas serão resgatadas ou vão conseguir fugir no meio tempo?

Comentem, votem e eu volto!

beijinhosssssssssssssss :*

Nada Convencional: A Última Torre.Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang