Capítulo 28

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Dulce María

Eu dirigi acima do limite de velocidade durante todo o tempo, não reduzi nem quando cheguei na cidade, ainda larguei o carro de Guilherme na porta do meu apartamento e corri literalmente para o apartamento de Christopher, descalça, de shorts e regata, no frio.

Eu estava assustada, com muito medo, minha cidade era pequena e Guilherme já podia ter dado o recado que eu tinha fugido, então meu desespero era basicamente inevitável.

A chance de Guilherme não me encontrar seria maior se Uckermann me ajudasse e ele me ajudaria se o porteiro dele me deixasse subir, porém eu não estava autorizada por motivos óbvios e ele não atendia o interfone por nada nesse mundo, o filho da puta tinha tomado remédio para dormir.

Eu perturbei a vida do porteiro infinitamente, eu chorava de desespero e medo de alguém ter me visto e me seguido, quando ele me liberou eu sai em disparada para o elevador, eu tremia, por ser um misto de saudade e pavor. Só ele, sempre ele.

- Eu preciso de ajuda! - Disse desesperada e Christopher veio em minha direção.

- Você tá bem? - Ele perguntou aflito me abraçando e ali eu me senti em segurança.

- Esta tudo bem, pelo menos por enquanto. - Falei me afastando. - Eu descobri sobre Guilherme... Ele é um monstro como Cláudio e Víctor, fugi antes do pior, mas ele vai vir atrás de mim e eu preciso de ajuda pra fugir dele...

- Do meu pai e do seu irmão. - Eu assenti. - Ok, vamos apenas avisar Anahí, Alfonso, Maite e Christian. - O encarei confusa. - Estávamos arrumando tudo para ir atrás de você essa manhã, mas você foi mais rápida. - Christopher segurou minha mão e eu sorri involuntariamente.

- Tudo bem então. - Me aproximei. - Nós precisamos conversar não é? - Falei levando minha mão para seu rosto, sua barba estava por fazer, mas ele continuava lindo

- Sim, mas podemos deixar para mais tarde, já que vamos viajar juntos... -  Ele envolveu minha cintura com seus braços e eu relaxei.

- Obrigada. - Levantei a cabeça para tentar olhá-lo melhor. - De verdade. - Sorri.

- Estou aqui por você, sempre. - Ele abaixou sua cabeça e roçou nossos narizes. - Você precisa descansar, deve estar exausta. - Christopher sussurrou. - Está descalça, precisa de um banho e uma boa noite de sono. - Rocei nossos narizes enquanto eu negava com a cabeça.

- Tudo bem. - Sussurrei. - É uma ótima ideia. - Selei nossas bocas e Christopher deu um sorriso tímido.

Sai em direção ao banheiro do quarto dele e deixei a água cair sobre mim, aquela sensação era incrível, eu sentia como se tudo de ruim estivesse saindo, cada beijo trocado com Guilherme, cada mentira, tudo descia pelo ralo.

Peguei a toalha de Christopher e enrolei no meu corpo e entrei no quarto, ele estava deitado mexendo no celular de cenho franzido, concentrado, seu tronco totalmente exposto usando apenas uma samba canção, eu respirei fundo e mordi meu lábio inferior.

Em segundos minha cabeça quase entrou em pane por pensar em ir até ou ficar aqui em pé o observando, mas como sempre, ele foi mais rápido.

- Pode pegar uma camiseta e uma cueca Dul, vou dormir no quarto de hóspedes. - Christopher falou se levantando e evitando me olhar.

- Na verdade Chris, se você puder ficar... Eu não queria dormir sozinha. - Disse enquanto fitava o chão.

- Tem certeza? - Christopher me olhou desconfiado e eu assenti. - Tudo bem então. - Ele disse medindo cada centímetro do meu corpo.

Peguei uma camiseta de Christopher e a coloquei, pendurei a toalha novamente no banheiro, quando voltei, ele estava deitado novamente, mas dessa vez virado de costas para o espaço que aparentemente ele tinha deixado para mim.

Caminhei devagar e parei na ponta da cama e o encarei com a cabeça um pouco inclinada.

- Ei... - Abaixei cutucando ele. - Chris. - Ele tomou um susto e deu um pulinho.

- Tá tudo bem? - Eu neguei com a cabeça e ele semicerrou os olhos. - O que foi?

- Você pode ir para trás? Eu não caibo aqui. - Fiz beicinho, apontei para o cantinho da cama e Christopher riu.

- Tudo bem, vem aqui. - Ele abriu um espaço e levantou seu braço, eu deitei de frente e ele me abraçou.

- Senti sua falta todos os dias. - Disse enquanto dedilhava seu rosto e ele sorriu.

- Eu também senti, ruiva. - Ele me deu um selinho.

Antes que Christopher afastasse mais o rosto, eu o puxei num beijo intenso, cheio de saudade e de vontade, ele mordiscou meu lábio inferior e eu soltei um gemido leve.

- Eu quero você. - Sussurrei entre o beijo.

Christopher me puxou para cima dele  se colocando de barriga para cima sem cortar o beijo, ele pegou a barra da camiseta dele, puxou para cima e eu o ajudei a tirar.

Ele me olhava maravilhado, seus dedos passavam por toda a extensão do meu corpo.

- Você é tão perfeita. Eu sou maluco por você Dulce! - Seu tom de voz era rouco.

- E eu por você,  Christopher. - Falei e logo o beijei.

Minhas mãos revezam entre os cabelos, pescoço e o tronco de Christopher. Chegando na barra de sua cueca, a puxei para baixo e ele a chutou para longe, sem muita demora eu me ajeitei e desci meu corpo devagar, nós gememos juntos e eu joguei minha cabeça para trás aproveitando cada segundo da situação, os olhos dele exalavam luxúria e tesão, o que era absurdamente incrível e me deixava ainda mais excitada.

Comecei a me movimentar lentamente e Christopher com as mãos fixas em minha cintura tentava acelerar os movimentos, mas eu queria tornar aquilo infinito, o som que comandava nosso amanhecer eram nossos gemidos. Eu beijei Christopher e arranhei delicadamente sua barriga, ele soltou um gemido rouco e logo em seguida senti meu ventre se revirar, sem muita demora, Uckermann veio logo depois de mim.

Eu me deitei em seu peito e ele me abraçou com força, como se eu pudesse fugir a qualquer momento.

- Me promete que você nunca mais fugir? - Christopher disse com a boca em meus cabelos.

- Prometo.

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N/A: helloooooooooo
E vamos de mino vondy bbs!

Pq nem de caos e destruição vive a fada dos horrores.

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beijinhosssssss :*

Nada Convencional: A Última Torre.Where stories live. Discover now