Capítulo 36

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Dulce María

Dois tinham tinham se passado e nós continuávamos enfiados dentro de casa revirando a internet atrás de casos antigos que pudessem ter Víctor como mandante, também mexíamos com os processos antigos para ver o que de lá poderíamos anexar, a correria era tão grande e tão intensa que eu basicamente esqueci de duas coisas: o teste e a sensação de estar sendo observada.

Christopher estava deitado na cama, olhando o teto de maneira reflexiva, era engraçado, mas eu sabia exatamente o que ele estava pensando.

- Vamos fazer? - Disse entrando no quarto e Chris se assustou.

- Sorrateira. Isso não é bom. - Ele falou se sentando. - Vamos. - Christopher me fitou. - Como faz esse negocio de xixi no palitinho? - Eu ri e ele me olhou bravo.

- Basicamente, eu faço xixi no palitinho e a gente espera 3 minutos. - Dei de ombros e ele assentiu.

- Então é isso. - Concordei.

Fui quietinha para o banheiro e Christopher ficou andando pelo quarto, dava para ouvir seus passos e seus resmungos, ele estava mais nervoso que eu. Na verdade, eu estava até feliz, da primeira vez teria sido divertido ter passado isso com ele, mas tudo acontece de um jeito e tem seus motivos.

Eu respirei fundo e fiz o tal "xixi no palitinho", fiz toda a higiene, coloquei meu celular para despertar 3 minutos depois e quando sai do banheiro presenciei um Christopher descabelado e pálido.

- E aí? - Ele perguntou acelerado.

- Não se passaram 3 minutos. - Falei segurando o riso e ele suspirou.

- Falta muito. - Neguei com a cabeça. - Tudo bem, acho que já podemos escolher o nome, algo do tipo... Meu Deus, Víctor ainda não está preso, nem Cláudio. - Christopher não parava nem para respirar.

- Calma homem! Respira. - Eu o interrompi e ele sentou na cama.

- Desculpe. - Meu celular berrou no mesmo segundo e eu o encarei. - É agora? - Assenti. - Ok.

Fui ao banheiro devagar, eu não queria saber o que tinha ali, não mais. Christopher me seguiu e quando eu peguei o teste na mão, ele me abraçou e beijou minha cabeça.

- Graças a Deus. - Christopher falou em alivio e eu o encarei. - Amor, preciso ser muito sincero com você. - Ele respirou fundo e me virou de frente para ele. - Eu nunca rezei tanto na vida quanto eu rezei para dar negativo. - Eu sorri e ele me encarou confuso. - De verdade. O momento atual já requer cuidado, imagina com um bebê, você gravida de novo, eu ia surtar. - Ele riu pelo nariz. - Não leve isso para o futuro, meu sonho é ter você como mãe do meu time de futebol, mas ainda não. - Christopher beijou a ponta do meu nariz.

- Não vou negar, eu também torci para isso, eu não tenho condição de aguentar outra perda, ainda mais nesse momento todo. - Eu o abracei. - Nosso time de futebol pode começar daqui uns três anos? 

- Daqui três anos. - Christopher me beijou. - Eu te amo, muito minha menina.

- Eu te amo Christopher. 


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N/A: helloooooooooooooooooooo

não foi dessa vez vidocas, amanhã tento vir com dois ok? vamos ver como caminha o final de semana.

e aí, o que vem pela frente, quero suas teorias.

comentem, votem e eu volto!

beijinhossssssssssssss :*

Nada Convencional: A Última Torre.Onde histórias criam vida. Descubra agora