Dulce María
O resto do dia e a noite anterior com Christopher tinham sido um tanto quanto... agitados e a vontade de permanecer trancada naquela casa só havia diminuído então, uma volta no mercado me faria muito bem.
- Any. - Falei cantarolando e ela me olhou rindo. - Acho que podemos ir ao mercado, comprar umas besteiras pra fazer alguns doces bem gostosos, não sei.
- Seu animo me assusta, mas não me choca. - Ela me olhou sugestiva. - Sabe que não é bom sairmos Dul.
- Anahí, só uma voltinha, por favor. - Fiz carinha de triste.
- Pelo amor de Deus. - Ela fez uma pausa. - Mercado então, tem algumas coisas faltando, aproveitamos e já compramos.
- Eba! - Dei pulinhos em comemoração.
- Vai pegar as tralhas pra gente usar. - Any ordenou.
- Pra você, o mundo cunhadinha. - Saí saltitante.
Nós nos ajeitamos e saímos um tanto quanto escondidas, não queríamos muita companhia, apenas um tempinho nós duas já que Maite passava tempo demais com os meninos estudando as possibilidades de tudo o que poderia acontecer, ela tinha ficado fissurada no assunto Casillas-Saviñón.
O caminho até o mercado foi extremamente tranquilo, Anahí dividia os planos que tinha para seu casamento que seria agora no mês de Junho, sem adiamentos, apenas muita coragem da parte dela.
- Não vejo a hora Dul, eu só quero que tudo isso passe, que eu me case com Alfonso e a gente comemore, sabe? - Anahí falava enquanto me puxava para ver a vitrine de mais uma lojinha.
- Eu imagino Any, porque eu quero que tudo isso acabe logo e acertar tudo com Christopher... Como será daqui pra frente, nossa vida, nossas carreiras, essas coisinhas fofas. - Anahí gargalhou.
- Amiga, vai dar tudo certo, você vai ver. Logo estaremos fazendo a última prova dos vestidos e testando cabelo e maquiagem! - Any falou feliz como eu ainda não tinha visto desde que eu fugi da casa de Guilherme.
- Anahí, vamos logo ao mercado antes que um dos meninos apareçam por aqui e nos levem pra casa a força. - Any arregalou os olhos azuis e mudou o rumo para o destino certo.
No meio do caminho um frio na barriga me dominou e uma tensão que até então não fazia parte chegou, eu tinha uma sensação absurda de alguém nos seguindo e aquilo não era nada bom.
Nós fizemos todas as compras, mas durante o pagamento das compras senti tudo muito próximo a mim e eu só quis sair correndo de lá a qualquer momento.
Anahí parecia feliz e tranquila, mas de uma hora para outra enquanto saíamos a tranquilidade sumiu de seu olhar e ela respirou fundo.
- Não transpareça desespero. - Ela disse tentando agir com naturalidade. - Um dos seguranças do meu pai está atrás da gente desde que saímos de casa. - Ela sorriu forçada e apontando para uma loja.
- E você quer que eu pareça tranquila? - Eu disse quase aos berros.
- Cale a boca Dulce, vou ligar para Alfonso e avisá-lo. - O tom de Any me assustava mais do que a situação.
Antes que Anahí pudesse ousar encostar em seu celular, um carro surgiu a nossa frente em uma freiada brusca e com um empurrão Any estava dentro do carro. Eu senti uma mão passar por minha boca e outra por minha cintura e eu fui consumida pelo desespero e minha primeira reação foi me debater, eu chutava o ar, batia em tudo e nada ao mesmo tempo, tentei arranhar quem me segurava e até mesmo morder, mas sem sucesso.
Uma pancada.
Foi isso que eu senti e apaguei.
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N/A: hellooooooooooPaz e tranquilidade não é muito o forte da Fada dos Horrores.
O que vai rolar nesses próximos capítulos que finalizam nossa história?
Comentem, votem e eu volto!
beijinhosssssss
ΔΙΑΒΑΖΕΙΣ
Nada Convencional: A Última Torre.
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