ғɪғᴛʜ ғʟᴏᴏʀ | ʙᴜᴄᴋʏ ʙᴀʀɴᴇs

5K 368 265
                                    

↳ all the credits to the creator

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

↳ all the credits to the creator

 

Quando Bucky colocou a mão sobre a maçaneta da porta do seu apartamento, subitamente sentiu que algo estava errado. Enquanto abria a porta com certo receio, sua mão livre vagava por dentro dos bolsos do seu casaco, a procura de uma arma.

Velho hábito, ele repreendeu-se mentalmente, lembrando-se imediatamente do que a sua psicóloga havia dito. Bucky precisaria desapegar das suas armas e facas se quisesse levar uma vida normal. Aparentemente, se fosse pego com uma arma de fogo nos bolsos ou uma faca no cinto, ele teria problemas. Amadores, Bucky pensou consigo mesmo, recordando-se de imediato que os tempos haviam mudado.

Em passos sorrateiros ele entrou na cozinha totalmente escura, pronto para atacar qualquer que fosse o perigo que estava a sua espreita. Caminhou lentamente até a sala, parando bruscamente no parapeito da porta quando notou uma presença sentada na sua poltrona favorita.

— Achei que você não chegaria nunca.

Bucky estreitou os olhos, tentando reconhecer o rosto desconhecido na luz fantasmagórica da lua que atravessava os vidros da janela da sala. Embora estivesse de capuz e a iluminação não favorecesse muito suas feições, Bucky conseguiu lembrar-se brevemente da mulher; havia lutado com ela e contra ela— sobretudo, no modo Soldado Invernal—, e também no fatídico conflito Wakanda e na batalha final. Até onde a memória de Bucky sabia, ela também havia sumido no Blip.

Era S/N S/S, a soldada, lutadora, espiã e vingadora treinada da Shield.

— Como entrou aqui?— o homem questionou um pouco mais relaxado, afinal, ela não era um perigo, não é?

— Você deixou a janela aberta.— ela abriu um sorriso ladino.

— Mas eu moro no quinto andar.

— Mas você deixou a janela aberta.

Bucky riu.

— O que faz aqui?— ele indagou de modo despreocupado, escorando-se no batente da porta.

— Vim dar uma passadinha no Brooklyn.

— E viu a janela aberta e...?

— Estive te espionando nos últimos três dias.

Bucky pigarreou com certa surpresa, pensando se havia feito algo muito suspeito nos últimos dias. Tirando as suas constantes idas à terapeuta, as vezes em que foi almoçar com o Sr. Nakajima ou o seu encontro fracassado com a atendente do Izzy, não, não havia feito nada de duvidoso.

S/N ainda o analisava de modo impassível, esperando pacientemente por uma reação.

— Por que estava me espionando?— Bucky questionou, encarando a mulher.

— Porque é divertido.

— Não é divertido. É invasão de privacidade.— o homem repreendeu, sentindo-se subitamente surpreendido.

— Como se você já não tivesse feito isso.

S/N abriu um grande sorriso, enquanto se levantava da poltrona e esticava suas pernas de modo desajeitado; a calça jeans preta rasgada em ambos os joelhos, a jaqueta larga que envolvia graciosamente o tronco da mulher e os cabelos soltos em frente ao rosto da mesma eram uma cena que, particularmente, enchia os olhos de Barnes: eram a simplicidade e a personalidade despojada de S/N, que conseguiam ser mais interessantes do que qualquer vestido curto ou salto alto fino.

Bucky havia se esquecido do quão audaciosa, sarcástica e atraente aquela mulher era.

— Enfim, foi bom reencontrar um velho companheiro de batalha.— ela sorriu enquanto passava reto pelo homem, indo em direção à porta.

— Espera.— Bucky chamou, indo em direção a S/N.— Onde você mora?

A mulher abriu um sorriso de canto, negando com a cabeça.

— Eu não tenho casa, Barnes. Eu vago de lugar em lugar até encontrar motivos suficientes para ficar.

S/N analisou o homem de cima a baixo, sem desfazer o sorriso astucioso nos lábios.

— E parece que encontrei.

Ela levou uma das mãos à cabeça e prestou continência para Bucky, que continuava com a mesma expressão impassível no rosto. Ele analisou cuidadosamente o corpo de costas da mulher, enquanto ela caminhava calmamente pelo extenso corredor do prédio.

— Ah, e uma dica.— ela chamou, virando-se na direção de Bucky.— Não diga para as mulheres que você tem cento e seis anos. Nem todas gostam.

S/N piscou para Bucky, antes de sumir na curva do corredor até as escadas.

S/N piscou para Bucky, antes de sumir na curva do corredor até as escadas

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

 

Imagines Marvel Onde as histórias ganham vida. Descobre agora