Capitulo 26

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Vitória White

Passei o dia na empresa resolvendo com os contadores algumas pendências.

Estava voltando para casa quando Catarina me ligou, suspirei sabendo que seria algo sobre a mudança das empresas.

Decidimos nos mudar em todos os sentidos, compramos 4 prédios, um ao lado do outro, Catarina vai montar a empresa em uma, eu em outro e Ana que está começando nesse ramo, vai montar a dela. Já Talyta comprou um prédio e vai fazer, estúdios, salas de reuniões e salas de criações já que ela tem um empresa de moda.

- Oi momoz i- falo e ela ri.

- Oi Vivis - ela fala e foi a minha vez de rir.

- Então senhora Hernandez, o que deseja?

- Senhora é a sua cara - gargalhei enquanto entrei em uma rua que estava movimentada.

- Direto ao ponto Catarina - reclamo.

Olhei para o gps do carro e vi que um trajeto de 4 minutos a pé, seria quase 15 de carro.

- Ok senhorita certinha. Não gostei do meu prédio - ela fala.

- Mimada - falo e tenho certeza que ela fez uma careta.

- Você só não está reclamando por que o seu é o maior.

- Pelo tamanho do império que eu construí, tenho certeza que mereço - falo brincando.

- Palhaça - ela fala e eu digo um "obrigada" sem som.

- Estou indo para casa, me encontra lá? - pergunto.

- Você já falou o seu advogado pra passar a cobertura para Ana? - Catarina me lembra e eu resmungo baixo, lembrando que esqueci completamente.

- Você é um anjo - digo e mudo a rota do GPS - nos vemos amanhã à noite?

- Claro.

Ela fala e desliga, volto para empresa e converso com um dos meus advogados e resolvemos a questão da cobertura. Era parte do meu presente de aniversário para Ana.

Resolvi passar a cobertura para o nome dela já que eu vou me mudar amanhã, como eu tive alguns problemas essa semana, acabou que eu não consegui me mudar ainda.

Mas minha casa já está toda pronta e o meu cachorrinho espera por mim ainda na casa do seu ex dono, já que ele ainda está mamando, eu resolvi esperar um pouco mais, até porque, a raça dálmata é porte grande e morar em apartamento não seria bom, mesmo que seja uma cobertura.

Finalmente cheguei em casa exausta, Lua deixou o jantar pronto, era uma canja de galinha, que eu estranhei já que eu gostava mais de sopa de feijão preto.

E em uma travessa deixou um pedaço incrível de lasanha.

- Eu te amo Lua - falo mesmo sabendo que ela não estava mais lá.

Fui atrás de Ana já que só havia falado com ela de manhã e como já eram quase 7 da noite, quando entrei no quarto ela estava toda embrulhada, deixando apenas a cabeça para fora.

- Oi neneco - falo me abaixando ao lado da cama para olhar em seus olhos.

- Oi princesa - ela fala com a voz entre cortada e eu franzo a testa.

Quando coloquei a mão na testa dela, senti algo mais quente que o inferno.

- Porra você está queimando - falo e ela ri.

- Não me diga - ela fala mantendo o tom engraçado.

- Só um momento - falo e me levanto.

Tentando lembrar o pouco que a minha suposta mãe me ensinou.

Acaso perigoso - livro 1 da série: Os MendonçaWhere stories live. Discover now