Capítulo 8

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Em minhas mãos eu segurava uma penela, enquanto batia com toda a força que eu conseguia a massa que estava dentro dela. Eu odiava quando Arthur praticamente me obrigava a cozinhar pra ele, com a desculpa de que amava minha comida. Sendo que 90% das comidas que eu faço saem cruas demais ou queimadas demais. Doces ou salgadas demais.

— Oficializar a relação? — Ouço a voz de Matt vindo detrás de mim. Não me viro para olha-lo. Continuo batendo a massa tentando ignorar sua presença. — Eu não sei se gosto disso…

— Mylles, me erra, por favor. Não estou afim agora! — Digo seca, enquanto ouço o homem gargalhar. Seus passos se aproximam, O vejo dando a volta na bancada pelo canto de olho. Suspiro — Por favor, Mylles. Eu estou implorando! — Afirmo bruta, me virando e o vendo a alguns passos de mim, com suas costas repousando sobre a quina do balção.

— Implorando? — Diz com um sorriso pervertido. — Você não sabe como te ver implorando mexe com a minha imaginação, Luna — Respiro fundo, me virando e ignorando o homem. Voltando a bater a massa com todas as minhas forças.
— Você é realmente uma péssima cozinheira. — Ele diz rouco, dessa vez perto demais para eu sentir sua respiração ir de encontro a pele do meu pescoço. Me fazendo pular de susto e me arrepiar instantaneamente. — Eu posso te ajudar, se você quiser. Sabe como eu sou bom nisso.

— Eu não me lembro de ter pedido a sua ajuda Mylles. —  Digo áspera, sentido o ar que ele soltou pela boca, ao lançar um sorriso sarcástico bater contra minha pele.

— Bom… então eu vou supervisionar para ter certeza que você não vai incendiar a casa! 

— Na verdade, eu preferiria que você saísse daqui! — Rebato ainda mais rude. Imagino que Matt tenha aberto ainda mais aquele maldito sorriso.

— Tsc, tsc, tsc —  O homem produz um som estalando a língua, expressando sua reprovação — Você é tão malcriada, meu amor. Tenho que fazer algo em relação a isso? — As duas mãos dele agora passeavam por todo o meu corpo, e enquanto uma ia em direção a meus cabelos, agarrando os mesmos com um rabo de cavalo, a outra mão de Mylles se posicionara em cima da minha intimidade, massageando meu clitóris por cima da calcinha. Seus lábios corriam sorrateiramente por meu pescoço.

— Toda encharcada. Você é mesmo uma vadia!— Ele diz, enquanto deslizava a bendita mão até a barra da minha calcinha. Puxando ela, e arrastando a peça pelas minhas pernas. Até a tirar por completo, a enfiando no bolso da sua calça.

— Cala boca sua puta! — Ele murmurava no meu ouvido, com seu nariz colado no mesmo. Tampando minha boca rapidamente. Quando, ao enfiar dois dedos dentro de mim sem aviso prévio, eu gemi mais alto do que deveria — Se alguém te ouvir gemer eu juro que vou te dar uns tapas!

 Fecho os meus olhos, inclinando minha cabeça até ela estar repousada contra o ombro do homem. Tentando o máximo que eu podia conter meus gemidos que estavam agora sendo abafados pela mão de Matt, que ria e se deliciava, enquanto observava atentamente cada expressão que eu fazia. 

— Abre a boquinha! — Ele ordena rouco, assim que toca meus lábios com seus dedos. Alisando os mesmos. — chupa! — Manda, logo depois que eu abri a boca e engoli os dedos dele — Ta gostoso, minha putinha? — Seus movimentos ficavam cada vez mais rápidos, me fazendo contorcer de prazer, e espremer os olhos com toda força que eu conseguia. Enquanto chupava os dedos de Matt com toda a vontade.

O homem agarra meus cabelos com brutalidade mais uma vez, e me puxa por eles, me levando até o balcão onde outrora ele estava repousando, e encostando meu rosto nela, me fazendo ficar com a bunda empinada pra ele. Enquanto continuava com os movimentos, sinto a outra mão de Matt bater com toda força contra a minha bunda. Me fazendo resmungar e contoncer de dor. E então, arregalar os olhos ao pensar na hipótese de ter sido tão alto, a ponto de ser ouvido pelas pessoas na sala.

— Matt, para por favor, alguém pode nos ouvir! — Eu murmuro manhosa, quase que como um choramingo, enquanto sinto o homem deitar seu corpo sobre o meu.

— Vai dizer que isso não te deixa mais molhada?— Ele diz, agora perto do meu ouvido. Totalmente rouco me fazendo estremesser ainda mais. — O fato de eu estar te pegando por trás na cozinha do seu irmão enquanto toda a sua família, incluindo namoradinho te espera na sala ao lado com o lanchinho que você deveria estar preparando — Continua, chupando meu pescoço — Eu te conheço, Luna. Sei bem o seu nível, eu sei a vagabunda sem escrúpulos que você é!

As palavras do homem juntamente com as fortes estocadas que ele dava em mim com seus dedos, enquanto pressionada aquele pau duro contra minha bunda me fazia delirar. Enfim alguém estava fazendo comigo o que eu sempre idealizei viver, o que, nas noites solitárias assistindo aqueles filmes +18 eu me imaginava, no lugar da atriz, sendo tratada como uma verdadeira vadia, como alguém que não tem pudor. Mas, por algum motivo, a pessoa que estava realizando meus desejos era Matt, isso deveria me deixar desconfiada me fazer não querer ir em frente. Mas esse detalhe me deixara ainda mais alucinada com as possibilidades.  

Eu estava chegando lá, sentia agora todo o meu corpo esquentando, enquanto eu me remexia contra os dedos de Matt sinto uma onda me invadir, quando ele percebeu que eu estava quase chegando lá, parou seus movimentos, me deixando na mão no momento que eu mais desejara alcançar a semanas.

— Porra! — eu murmurava num tom vívido de frustração. — Matt, por favor! — Viro minha cabeça para olhar o homem, que me encarava satisfeito. Ele me fita por alguns segundos, e então leva sua mão até meu pescoço, me virando por completo dessa vez. 

— Por favor o que, Luna? — Ele diz, chegando perto e modiscando meus lábios. —  Quer que eu te faça gozar? Quer mesmo que eu te faça gozar agora na cozinha do seu irmão, correndo o risco do seu namoradinho entrar aqui e te ver rebolando no meu pau? correndo o risco de descobrirem a cadelinha no cio que você é? — Me encarava intensamente, com aquele sorriso perverso nos lábios. —  Olha só para você. Deveria se ver agora, deveria ver a cara de vadia depravada que você faz toda vez que eu te toco, toda vez que eu começo a te falar coisas sujas… já imaginou a reação das pessoas naquela sala ao assistirem você me implorando para te deixar gozar, igual uma putinha barata? A luna… eu daria tudo pra ver isso! 

— Você me diz pra fugir, mas como eu posso fazer tal coisa com você fazendo isso comigo o tempo todo?—Indago agora encarando o homem nos olhos. Com indignação.

— Eu te disse pra ser forte por nós dois, Luna. Eu disse isso, pois não tenho mais forças para resistir a você. — Ele diz segurando meu rosto fortemente — Porque se você ceder, queria. Eu vou te tomar pra mim, e se isso acontecer, você não vai mais ser quem é agora. Porque eu vou te fazer submissa, pequena. Eu vou te por uma coleira, te fazer ajoelhar e me implorar, vou te fazer obedecer cada ordem que eu te der. E pode acreditar quando eu digo que pra mim será delicioso, mas em você doerá. Pois, você não vai poder mais agir como age, pelo menos não comigo. Pois, eu vou te fazer ser a putinha mais comportada e obediente que você já viu. 

O homem me solta e se afasta um pouco, ainda fitando meus olhos com aquele ar de melancolia e brutalidade. Eu me sentia impotente agora. E tudo que mais me assustava, era que isso me fazia querer cada vez mais.

— Então quando eu te digo para fugir, Luna. Eu falo sério, pois, eu não colaborarei com você, pois eu sou egoísta o suficiente pra me aproveitar da sua fragilidade na primeira oportunidade que você me der… e acredite quando eu falo que quando eu digo para fugir, digo pro seu bem!

Matt Mylles, minha deplorável perdição (Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora