Capítulo 29

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Vincent

Ouço batidas na porta e eu vou abri-la, fico surpreso ao ver meu pai. O convido para entrar e ele passa por mim, observo a sua roupa e parece que vai para algum lugar, normalmente quando ele vem aqui está com roupas mais simples, calça jeans e camiseta.

— Tudo bem, pai? — pergunto.

— Sim, filho. A Ingrid já está pronta? Acabei me atrasando um pouquinho — olha para o relógio no pulso.

— Para que a minha mãe estaria pronta? — cruzo os braços.

— Nós vamos jantar, a convidei hoje à tarde.

— É mesmo? Não sabia! Só vocês dois ou mais alguém?

— Só nós dois, vamos em um restaurante de um conhecido meu — explica.

Viro a cabeça e a vejo descendo os últimos degraus da escada, estava bem arrumada, Natacha veio atrás dela vestindo uma camiseta minha, na verdade fica um vestido para ela. Meu pai beijou a bochecha da minha mãe e a elogiou, eu franzi a testa, não estou gostando disso.

— Que horas você volta, mamãe? — pergunto.

— Quando o Louis me trazer — responde, eles caminham para a porta.

— Se divirtam! Bom jantar! — minha esposa desejou, meu pai abriu a porta do carro para minha mãe e ela entrou, ele deu a volta fazendo o mesmo e partiram.

— Por que ninguém me avisa das coisas? — questiono.

— E qual o problema a sua mãe sair, Vincent? A deixe se divertir um pouco, o senhor Clair é um bom amigo.

— Sei não, acho que ele não quer ser só amigo dela — me sento no sofá, ela se senta ao meu lado.

— Para de ser ciumento, amor, deixe a sua mãe viver um pouco — fez carinho no meu cabelo.

— Quem disse que estou com ciúmes? Eu só não quero que a minha mãe volte muito tarde, é perigoso ficar na rua à noite.

— Senhor Clair a protege — pegou o controle da televisão — Podemos pedir comida? Daqui à pouco o Lohan acorda.

— Sim, pode pedir, quer que eu prepare a comida dele? — negou com a cabeça.

— Quando encomendar a nossa comida, eu faço a dele, não se preocupe — se aconchegou meus braços.

Ela estica as pernas sobre as minhas coxas e aperto a curva do seu joelho, Natacha me olha brava e sorrio, a puxo para o meu colo e lhe beijo. Faz muito tempo que não temos a casa só para nós dois, na verdade nunca ficamos assim sozinhos desde que ela veio morar comigo, sempre tinha alguém. Deslizo minhas mãos por baixo da camiseta encontrando seus seios livres, rodo o polegar pelos bicos enrijecidos e ela geme, seu quadril se mexe sobre a minha ereção já visível na minha calça de moletom.

— Tenho um brinquedo novo pra gente se divertir. Eu já volto — pulou do sofá indo para as escadas.

Quando volta se senta sobre mim novamente e sorri antes de me beijar, tiro minha camiseta e a sua, a deixando só de calcinha. Entrelaço meus dedos em seus cabelos e beijo seu pescoço, mordiscando sua pele quente. Natacha puxa os fios do meu cabelo e morde meu ombro quando aperto sua bunda.

— Isso é para você — me entrega um controle roxo.

— E o que eu faço com isso? Aperto esse botão? — ela geme baixinho, eu já sabia o que era aquilo e o prazer que o vibrador dentro dela poderia lhe proporcionar.

— Ele pode lhe dar prazer também quando estiver dentro de mim — beijou meus lábios.

— Mas primeiro será você a sentir, quero observa-la — a ergo e lhe coloco deitada na chaise do sofá, me sento na ponta de frente para ela colocando as pernas uma de cada lado.

Vidas Cruzadas | Spin-off Trilogia AmoresWhere stories live. Discover now