• Capítulo 11 •

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Tomei um banho para dormir melhor, coloquei o meu pijama mais confortável e agora estava só mechendo no celular e pensando se mando mensagem para o Gustavo. Até que Mário entra no quarto de pijama.

— Bater na porta é sempre bom sabia? - ele ignora totalmente a minha pergunta, fecha a porta e se joga ao meu lado na cama com a barriga para baixo, "ele tem uma bundinha empinada" sorrio com o meu pensamento mas logo desvio o olhar - Mário tá tarde. O que você quer? - ele fica em silêncio por um tempo.

— Não sei - ele sorri - Tô sem sono. Como foi o encontro?

— Legal tirando a parte que vocês apareceram. Aliás por que aquelas perguntas idiotas? - Ele se senta encostando na cabeceira da cama e me encara.

— Eu não acho que vocês combinam, não faz sentido apoiar esse casal. - Agora é minha vez de encara-lo.

— Como assim "não combinamos"? - Fiz aspas com os dedos.

— Você não é o tipo de garota que ele fica e não quero que você se magoe. Só isso.

— Mário eu não sou o tipo de ninguém. E mesmo assim você ficou comigo e também me magoou se não se lembra.

— Você que me beijou e eu já pedi desculpas.

— Você não recusou o beijo então não tem muita moral para falar algo.

— Olha você também não é muita carinhosa nas palavras Antonella.

— É automático - Ficamos mais alguns segundos em silêncio - Já é meia noite - vejo pelo visor do meu celular - Vem! - me levanto e puxo ele pelo braço.

— Vai me beijar de novo? Se for você tem que largar o...

— Cala a boca, esse é o horário perfeito para fazer brigadeiro. - continuei puxando ele até a cozinha.

— Você é doida mesmo - sorrio e ele também.

Fui misturando os ingredientes do brigadeiro enquanto ele me contava sobre coisas aleatórias.

— Terminei - disse desligando o fogo e ele já foi pegando as colheres para comermos - Tá quente seu guloso! - rio dele mas ele não me ouve e coloca uma grande quantidade de brigadeiro na boca, como estava realmente muito quente ele fez uma expressão engraçada e eu só me empolguei na risada.

— Shiu - ele se aproximou e estava rindo muito também.

— Sua boca tá toda suja, porco!

— Você não é a mais limpinha - disse apontando para minha blusa que estava suja de leite condensado - Mesmo que eu ache que sem a blusa você ficaria melhor. - me olha malicioso.

— Cala a boca! Seu tarado sem noção - comecei a rir mais ainda. Preciso aprender a controlar meus ataques de riso repentinos.

— Você que é tarada, não se lembra? - se aproxima mais e eu tento me afastar porém já cheguei na pia. Ele se encosta em mim e agora sua blusa está suja também. Ele chega até a barra de sua blusa e ameaça tira-la.

— É melhor não... Pode aparecer alguém e ai a gente tá ferrado - novamente ele me ignora e tira a camisa. Não posso negar, ele tem um corpo de dar inveja e por mais que eu quisesse beija-lo seria estranho com o Gustavo e é bem arriscado - Mário eu não... Não posso... Eu... O Gustavo ele, seria injusto com ele - consigo desviar do garoto a minha frente.

— Para com isso!

— Para você!

— Ele não quer saber de você, só tá te usando e você ta caindo certinho.

Uma Completa Confusão [PAUSADA]Where stories live. Discover now