IMPÉRIO - PARADA POR TEMPO INDETERMINADO

Capítulo Dezessete

Pov Camila

Depois de ter tomado um banho e me vestido resolvo descer e dar uma volta na praia. Eu não vi mais Lauren então vô sozinha.
Desço as escadas e vejo a mãe da Lauren na cozinha.
- Olá menina. Está com fome?
- Não, ainda não.
- você parece triste, quer conversar?
- não se preocupa comigo, vou dar uma volta na praia pra espairecer.
- tudo bem.
Dou um sorriso e saio da casa dando a volta e indo em direção ao mar. É tudo muito lindo, a sensação de andar pela areia é muito boa. Até parece que nunca fui na praia, mas aprendi que sempre se deve aproveitar momentos como esse.
Chego na beira do mar e deixo a água molhar meus pés.
Tiro o vestido olhando em volta e deixo- o sobre a areia entrando na água.
As ondas não estavam tão intensas. Mergulho molhando o cabelo.
Fico em pé olhando a vista e sinto dois braços na minha cintura.
Me assusto.
- Sou eu.
Escuto sua voz susurrando no meu ouvindo e meu corpo treme. É o frio, só pode ser. Ela me abraça mais forte e posso sentir sua pele grudada na minha.
Macia. Me concentro em olhar pra frente.

- você está tremendo. - ela diz. - vamos entrar na Água, vai se sentir melhor.
Ela me ajuda a sentar de frente pra ela.
- Melhor?
- uhum...
- Vem cá.
Ela me puxa pra mais perto me fazendo ficar no seu colo. Passo os braços em volta do seu pescoço.
- por que entrou na água?
- fiquei com vontade. - digo tremendo os lábios.
- Vou resolver o problema da sua boca. - dito isso sua boca cobre a minha. Começo a tremer, concerteza não é frio. Sua boca é meu vicio. Macia demais. Aprofundo o beijo colando minha língua na sua e respiro Fundo. Ela desconecta nossas bocas e me olha.
- não foi vc que disse que a gente não ia se beijar.
- cala a boca.
- vem calar.
Faço isso mesmo voltando a beija- lá. Ela nos levanta e dou um grito.
- merda que frio.
Saímos da água indo nos vestir e começamos a correr de volta pra casa.
Entramos rindo.
- o que aconteceu com vcs duas? - Sra Jauregui pergunta confusa.
- problemas técnicos. - Lauren diz e começo a rir.
- tirem essas roupas rápido, estão molhando minha casa. O almoço já vai ser servido.

Nos despimos e subo as escadas correndo indo pro quarto.
Só não contava que Lauren estaria me seguindo.
Ela me empurra na cama e caímos juntas.
- Merda Laur estamos molhando a cama.
Ela me ignora me beijando e todo o frio que senti segundos a trás some dando lugar a um calor.
Sua boca vai pro meu pescoço. Aí merda! Descendo... Seguro o suspiro.
- Lauren... - sussurro seu nome.
- humm...
Sua atenção está concentrada em distribuir beijos pelo meu pescoço mas me contorso quando sinto sua boca chupando encima dos Meus seios.
- Lauren o almoço. - digo entre arfadas.
- humm...
- Lauren. - tento de novo e ela me olha. Seus olhos estam diferentes. Tem um brilho diferente. Será que...
- Meninas, O almoço está pronto. - escuto a voz da Taylor do outro lado da porta.
- estamos indo. - respondo mas tem uma garota encima de mim não muito disposta a ir. - Lauren temos que nos vestir.
- por que você é tão gostosa? - ela pergunta sorrindo.
- por que Deus me ama, agora sai de cima de mim.
- Ah não. - eu estou vendo isso mesmo? Lauren Jauregui manhosa e fazendo birra. Sua boca morde meu queixo. Não...  Tá difícil me controlar perto dessa mulher.
- Lauren... - a chamo já sofrendo.
- você não me quer?
Olho pro seu rosto.
- isso é sério?
- você não me quer. - seu tom já mais sério. Ela se levanta e faço o mesmo. - desculpa insistir tanto. Não vou mais incomodar você Camila.
Sua voz já está mais grave sem qualquer vestígio da Lauren de segundo atrás. Ela se vira e penso rápido não a deixando sair a empurrando na porta. Grudo meu corpo no dela e seguro suas mãos encima da cabeça. Dou um sorriso sacana.
- se você sair por essa porta qualquer coisa que queira ter comigo pode esquecer. - digo seria soltando suas duas mãos. Ela tenta me tocar. - mãos pra cima linda. - mando e ela sorri obdecendo.
Aperto sua cintura e xupo seu pescoço.
- Camz... - ela sussurra enquanto continuo a tortura dando atenção ao seu ponto de pulso.
Sem qualquer impedimento sou virada na porta. Sua mão direita levanta minha perna enrroscando na sua cintura.
- Eu.quero.te.fazer.gozar.meu.nome.
Ela fala pausadamente no meu ouvido e me arrepio toda.
- Meninas.
Mais batidas na porta. Nos afastamos e ela abre a porta.
- Até o almoço senhorita Cabelo.
Ela sai e fecho a porta. Primeira vez que respiro sem dificuldade.