Capítulo Dez

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Pela primeira vez eu dormir sorrindo. Sim, eu dormir sorrindo. É uma sensação boa, eu não sei o que tá acontecendo comigo só sei que não me sentia assim a muito tempo. Nem com Alexa
Droga de Latina. E fiquei assim com um beijo ontem.
Você precisa se controlar Lauren, parece uma adolescente com seus hormônios.

Cheguei na empresa de bom humor.
- Bom dia Liz! - digo com um sorriso no rosto. Ela abre a boca e não a deixo me corrigir. - um ótimo dia.
Entro na minha sala fechando a porta, jogando a bolsa na mesa e me sentando na minha cadeira. Olho as pastas na minha frente. Argh! Contratos e contratos. Bando urubus.
Escuto meu celular na bolsa e o pego atendendo.

" Jauregui."

" Lauren você tranzou?" Escuto a voz da mani do outro lado e engasgo.

" Do que tá falando mani?"

" Sua secretária acabo de me ligar preocupada com vc te achando estranha."

" Ah mds! Eu só estou de bom humor. Não posso?"

" É melhor que vc me diga logo o que tá acontecendo pq Camila está toda estranha no meu sofá e vc não tá normal."

" Eu tô bem. Tchau! Tenho coisa melhor pra fazer."

Desligo jogando o celular na mesa e balanço a cabeça. Ninguém vai estragar meu bom humor.
Me assusto com a porta sendo aberta do nada.
- você não vai fugir de mim Lauren!
Aí mds! Não podia ser o capeta na minha frente.

*

Estou em pé na frente da minha mesa com as mãos no bolso da saia tentando não esganar a mulher na minha frente. Todo o meu bom humor se esvaziou.
- Alexa você não tem o direito de vir na minha empresa a hora que quiser e invadir a minha sala. Ainda mais depois de ter jogando bebida na minha cara ontem!
- Lauren me desculpe eu só quero vc de volta.
Ela tenta me tocar mais seguro seus braços.
- não, vc quer o meu dinheiro de volta.
- meu amor eu te amo.
- ama nada. Vc nunca me amou. Eu que fui idiota em achar que sim.
- Laur, me dá uma nova chance.
Faço uma careta com o apelido e a afasto de mim. Ela insiste em se aproximar mais desvio dela.
- eu quero você longe da minha empresa, longe de mim e da minha vida.
- Laur...
Ela tenta de novo me empurrando na mesa me tascando um beijo na boca. Não retribuo tentando empurra-la. Escuto a porta sendo aberta e consigo me afastar.
- Camila...
Fico preocupada com os olhos da latina entre mim e essa louca. A vejo engolir em seco e uma raiva nascendo no seu rosto.
- Desculpa, não queria atrapalhar.
A porta é fechada com força e porra!
- Laur, amor.
- escuta aqui. Nunca mais me chame assim, nunca mais pise na minha empresa, na minha sala e nunca mais ouse pronunciar o meu nome. Você morreu pra mim. Tchau Alexa.

Abro a porta indo atrás de Camila.

IMPÉRIO - PARADA POR TEMPO INDETERMINADO Where stories live. Discover now