Total Eclipse of My Heart |Zayn Malik FanFic|

Chapter 31- The begining

O quanto detestava festas. As luzes deixavam-me nauseada, não devia ter aceitado ir. 

Há alguns dias, Zayn, tinha-me pedido para o acompanhar a uma discoteca perto da empresa, negócios. Tinha aceite por uma questão de apoio porque não gostava nada daqueles sítios. Tinha colocado uma jeans, uns saltos e uma camisa decotada, que Zayn tinha aceite a custo porque ficava "demasiado atrativa para os olhos daqueles idiotas". Ele andava estranho, andava super protetor, exageradamente protetor, tinhamos discutido mais e sinceramente ele precisava de abrir aquela mente.

"Quem é que marca reuniões em discotecas?" Perguntei colocando um pouco de rimel e olhando Zayn através do espelho, que se encontrava deitado na minha cama com os braços por baixo da cabeça.

"Se eu tivesse uma discoteca eu também marcaria as reuniões para lá." Respondeu encolhendo os ombros.

Nota mental, o gajo era podre de rico e tinha uma discoteca.

"Vamos?" Disse virando-me para ele.

Ele sorriu e levantou-se. Não pode deixar de sorrir de volta porque ele tinha feito a barba e parecia um puto de 18 anos. Mas mais sexy e atraente so que qualquer um.

*                         *                            *                          *                       *                         * 

A música alta era horrível para o meu sistema auditivo. Zayn também parecia desconfortável naquele sítio, era bastante óbvio que se ele tivesse uma discoteca não marcava nada para lá. Discotecas traziam-me más recordações mas estar acompanhada deixava-me mais descansada apesar de nunca totalmente. 

A certa altura a mão de Zayn agarrou o meu braço e puxou-me para junto dele. Os lábios dele ficaram encostados à minha testa e repentinamente beijou-me. Fiquei confusa mas ao mesmo tempo retribuí o beijo. Não foi um beijo normal, foi estranho da parte dele. Ele beijou-me quase como se fosse a última vez, intensamente.

"Para que foi isso?" Perguntei a sorrir quando os lábios dele se separaram dos meus.

"Nunca é um mau momento para beijar a nossa namorada, certo?" Ele piscou-me o olho e olhou à volta a sorrir. "Eu amo-te."

O barulho da música quase que lhe escondeu as últimas palavras mas felizmente captei-as demasiado bem. 

"Eu também te amo Zayn." respondi ficando chocada com a facilidade com que as palavras sairam. Talvez porque era verdade, talvez porque não era apenas um "amo-te" que se dissesse às pessoas que gostavamos mas aquelas que amavamos realmente.

Ele sorriu e olhou para a porta. Um rapaz alto, cabelos encaracolados e uns olhos extremamente verdes entrou seguido de três homens corpulentos, vestidos de preto que quase o rodeavam, seguranças provavelmente. Ele era bonito mas parecia que tinha a mania da superioridade. Estava vestido de preto também, skinny jeans, botas e uma T-shirt simples, demasiado formal para uma reunião, mas não podia falar porque Zayn estava quase da mesma maneira.

"Quem é?" Questionei.

"Harry Styles, 21 um anos, rico, dono da discoteca e o meu parceiro de negociações esta noite." Explicou. "Vamos? Podes ficar na sala ao lado com os seguranças dele enquanto estamos em reunião, é rapido."

"Eu prefiro ficar Zayn, eu não preciso de seguranças." Declarei quando chegamos junto ao balcão.

"Vá lá. O Harry é um tipo porreiro, ele é excelente e provavelmente ainda te deixa assistir à reunião. Assim estás comigo." Insistiu.

"Eu fico, Zayner." Pedi uma pepsi de limão e olhei-o novamente.

"Por favor?" O sorriso dele desapareceu fazendo o pedido soar uma ordem.

"Vou ficar." Ripostei, eu detestava reuniões e eu sabia tomar conta de mim.

Ele olhou à volta e tirou o telemóvel do bolso.

"Não saias daqui okay? E liga-me se precisares de alguma coisa."

"Não te preocupes."

Zayn desapareceu no meio da multidão. Ele estava esquisito, para quê tanta insistência? Peguei na minha Pepsi e beberiquei um pouco. Discotecas eram mesmo detestaveis. Os meus olhos correram a multidão, raparigas e rapazes a mexer-se  ao som da música em danças estranhamente sexuais, a maioria alcoolizados ou mesmo drogados, perdidos, provavelmente os pais não aprovavam mas eles iriam fazê-lo. Adolescentes.

Continuei a minha análise pessoal sobre cada pessoa na multidão até parar em alguém.

Trazia uma garrafa de vodka na mão e saltava ao som da música, não parecia bêbedo mas sim divertido, a garrafa estava quase cheia e por isso devia ter chegado à pouco tempo. O pânico invadiu-me da cabeça aos pés. Comecei a andar, apesar de não saber para onde estava a ir continuei a andar, engasgando-me com o meu próprio oxigénio a cada passo que dava, a cada encontrão que recebia pela multidão. As lágrimas escaldavam-me os olhos e eu só precisava de sair dali. Queria procurar Zayn. 

As luzes confundiam-me e era dificil ver a porta de saída. Olhei para trás e fitei o sorriso dele a meros metros de mim, o sorriso alargou-se quando os olhos dele pousaram nos meus. Não esperei um segundo, comecei a entrar mais para o meio da confusão até chegar ás casas de banho. Entrei num cubículo e fechei a porta. O meu coração estava a mil e tentei agarrar o meu telemóvel para marcar o número de Zayn, as minhas mãos tremiam tanto que dificultou 3 vezes mais o simples gesto de marcar a porcaria de um número.

"Por favor." Implorei quando começou a chamar." Por favor."

A voz da mulher a dizer que a minha chamada foi enviada para a caixa do correio irritou-me a pontos de querer atirar o meu telemóvel para o chão nojento daquelas casas de banho. Merda Zayn!

Eu não poda ficar ali. Limpei as lágrimas e engoli em seco. Saí do cubículo e olhei à espera de ver uma janela qualquer por onde poderia sair, como nos filmes, havia sempre a merda de uma janela. Infelizmente a aquitetura cinematográfica não se aplicava naquele caso.

"Merda, merda, merda." Sussurrei.

Tinha de sair dali. Tinha de chegar até Zayn. Abri a porta da casa de banho e saí novamente para a multidão. Olhei à volta à espera de ver o inidíduo mas nada.

Continuei a andar até o meu corpo bater contra alguém que me agarrou os pulsos rapidamente.

"Arya?"

Não outra vez...