Kiron é um homem orgulhoso de sua origem, afinal sua pátria é considerada o berço da civilização ocidental, da filosofia, da literatura e da democracia.
Tragédia, para ele, não era uma expressão que resumia as lendas dos mitos e deuses gregos. Era...
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Senhoras do Santuário,
Minha apaixonada e grata saudação!
ESTAMOS DE VOLTA!!!!!!!!!!!!! \o/ \o/ \o/ \o/ \o/
Nesse período complicado confirmei o que eu já sabia, tenho as melhores leitoras do mundo. Agradeço de coração, todo o apoio e carinho que recebi de cada uma de vocês. Estou comovida e agradecida e determinada a retribuir todo esse amor.
Pedirei um pouco mais de paciência, pois tentarei alternar a escrita dos capítulos de Prefácio de Um Amor, com a surpresa que começarei a escrever para Lançamento na Bienal Internacional de São Paulo.
SIMMMMMMMMM!!!!!!!!!! Tem coisa boa vindo por aí!
Fiquem de olho no grupo Nina Reis!
Com vocês o capítulo 15 e Prefácio de um amor!
Apreciem sem moderação.
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Sete dias mais tarde...
Em algum lugar no estado do Texas - EUA
Os odores de suor, sangue, pólvora e esgoto impregnavam os corpos e o interior da precária aeronave que os conduzia a um local seguro.
Um silêncio opressor e quase sepulcral se abatia sobre as mulheres resgatadas. As recordações dos momentos de terror e violência, vividos no interior da fortaleza do narcotraficante mexicano, estavam impressos em cada uma das faces maculada por hematomas e cicatrizes.
Feridas física e emocionalmente, e ainda atordoadas, as mulheres miravam com olhos assustados os homens mascarados e fortemente armados que as arrancaram do inferno. Pareciam questionar se aquela era realmente uma missão de resgate ou se era somente uma transferência para um pesadelo de dores, humilhações e torturas ainda piores.
"Ele quase conseguia ouvir as batidas aterrorizadas de seus corações" — Kiron pensou ao observar o grupo. Os corpos machucados espremiam-se uns contra os outros, em uma fraca tentativa de defesa.
O resgate fora bem-sucedido, porém nenhum dos membros da equipe ousara celebrar o fato. Para cada um deles, enxergar os sinais visíveis de abuso e tortura em cada uma daquelas jovens mulheres fora como receber um soco no estômago.
"Estavam vivas, mas já não eram as jovens que foram sequestradas na cidade do México há quinze dias. E não voltariam a sê-lo" — refletiu.
Ele, assim como cada integrante de sua equipe, sabia que os corpos se recuperariam em breve, mas as mentes, espíritos e almas quebradas teriam uma longa e dolorosa jornada de recuperação. E durante o processo, em muitos momentos, aquelas jovens desejariam ter morrido no cativeiro.
