Capítulo 2: A bailarina

1.3K 160 43
                                    


Senhoras e Senhores do Santuário!

Amorosas Saudações!


No 2º capítulo de Prefácio de Um Amor, vocês conhecerão a bailarina Isadora Baptista, a protagonista dessa história de amor!

Como é mencionado logo no início do capítulo, regredimos cinco anos no tempo. Ou seja, os acontecimentos dos três primeiros livros ainda não haviam ocorrido (com exceção do resgate da Alicia Bittencourt, ocorrido anos antes).

A composição da nossa mocinha é uma homenagem a várias bailarinas:

O nome Isadora foi escolhido em homenagem a bailarina Isadora Ducan: http://lounge.obviousmag.org/por_tras_do_espelho/2013/12/o-espirito-revolucionario-de-isadora-duncan—a-bailarina-que-transformou-a-danca-no-seculo-xx.html

O sobrenome Baptista foi escolhido em homenagem a Mercedes Baptista, a primeira bailarina negra, solista do Teatro Municipal do Rio de Janeiro: http://www.revistaafro.com.br/destaques/mercedes-baptista-primeira-bailarina-negra-do-theatro-municipal/

E para o avatar foi escolhida a linda Misty Copeland, bailarina negra, solista do American Ballet Theatre: http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-PT&sl=en&u=http://www.mistycopeland.com/&prev=search

Beijos e Boa leitura!

Apreciem sem moderação.



******************************************************


"O corpo do bailarino é simplesmente a manifestação luminosa da alma."

Isadora Ducan


 Cinco anos antes...


A música inundava o estúdio em notas repletas de solidão e angústia.

A grande sala com piso de madeira, paredes espelhadas e barras instaladas minuciosamente a um metro do chão testemunhava, em reverente cumplicidade, os movimentos da coreografia que narravam às emoções sombrias de uma alma devastada pela dor de um coração ferido.

O corpo, esculpido pela dança, entregue às emoções da personagem central da história de amor contada através da leveza e intensidade do ballet. A técnica, graça e elegância do ballet clássico mescladas à liberdade de movimento do ballet contemporâneo em uma comunhão harmoniosa, densa, pungente.

Membros trabalhando em sincronia para elaborar os intricados movimentos. A tristeza da personagem transmitida através dos passos e expressão corporal da bailarina que, em nome da arte, ignorava as dores nos pés e músculos, o cansaço e o suor que descia por seu pescoço e percorria suas costas.

A respiração, carregada das emoções da mulher fictícia que estava prestes a morrer por amor, acompanhava o ritmo frenético das batidas de seu coração.

Sozinha no estúdio da companhia de dança, Isadora tentava alcançar a comunhão com a dimensão e a intensidade dos sentimentos da personagem que interpretava.

A canção mudou anunciando o fim do sofrimento da personagem que acreditava estar prestes a reencontrar a metade de sua alma. Acordes dramáticos guiavam os movimentos de uma feliz agonia.

EM HIATO - Prefácio de um amor - Série Santuário 3.5Onde as histórias ganham vida. Descobre agora