Capítulo 14: Renascer das Cinzas

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Senhoras  do Santuário. 

Ensolaradas saudações!


Com muito carinho trago do capítulo 14 de Prefácio de Um Amor!

Lembro carinhosamente para vocês que ainda estamos no passado, ou seja, nenhum dos casais viveu sua história de amor. 

Ahhhhh Lembro também que o livro dos Contos Uma Flor no Meu Caminho e Um Amor de Secretaria está em pré venda! 

Estou muito feliz! 

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Beijos e Boa Leitura! 

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Dois dias mais tarde...

Nuvens de vapor emergiam por todo ambiente, envolvendo as curvas femininas em um abraço efêmero. A água quente caía do chuveiro consolando o corpo nu dilacerado pela dor, levando consigo o pranto de um coração partido.

Com a cabeça erguida na direção do jato do chuveiro, olhos fechados e abraçando a si mesma, Isadora permitia a água quente percorrer seu corpo, lavando de sua pele todas as lágrimas derramadas nos últimos dois dias.

"Sentia tanto frio..." — pensou, sentindo o corpo gelado e trêmulo.

Manteve-se imóvel sob o jato quente por longos minutos, obrigando-se a não pensar em nada, concentrada apenas na ação curadora da massagem em sua pele dolorida.

Dora suspirou ao sentir a reconfortante temperatura elevada da água afastar lentamente o frio entranhado em seus ossos há dois dias.

Ofegou baixinho quando a mente traidora evocou as lembranças dos momentos de paixão compartilhados no interior daquele boxe, há duas noites.

Com o coração dilacerado, recordou a maneira intensa como os olhos verdes fitavam seus, enquanto ele tomava seu corpo, sem pressa, acariciando-a com um olhar quente e depravado.

Um gemido estrangulado escapou por entre seus lábios.

"Fora devastador descobrir que ele partira sem dizer adeus" — admitiu.

Sentiu o coração sangrar ao relembrar a sensação ruim que experimentara ao despertar sozinha em sua cama. Levantara-se com esperança de que ele estivesse no banheiro ou em qualquer outro cômodo do apartamento. O sentimento, porém, transformara-se em dor ao chegar à sala de estar e constatar que as duas malas do agente de segurança não estavam próximas à porta.

Atônita, perdida e com o coração machucado, se recostara contra a porta e lentamente baixara o corpo até o chão. Desolada, ficara ali, sentada no chão do hall de entrada por horas, mergulhada em uma solidão nunca antes experimentada.

"Ela sempre soubera que não era para sempre. Ele nunca a enganara" — reconheceu. "Mas ele prometera que eles teriam uma despedida..." — Protestara em silêncio consigo mesma.

A dor que atingira seu corpo fora tamanha, que ela não conseguira encontrar forças para chorar.

"Entregara seu corpo, coração e alma e não merecera sequer um adeus" — lamentara.

EM HIATO - Prefácio de um amor - Série Santuário 3.5Onde as histórias ganham vida. Descobre agora