Capítulo XII: prisioneira

6.3K 632 23
                                    

ਏϊਓ

×× Megan ××


E

u deveria saber que tudo estava fácil demais para ser verdade. O sabor da liberdade não durou muito, eles mandaram aquele maldito, que adora me jogar no chão como um saco de batatas, para me buscar.

" Me solta!" Eu grito e peço socorro, mas as pessoas apenas se afastam apavoradas em ver um dotado.

" Quanto mais você gritar, mais vai doer." Ele avisa com raiva, e me pressiona quando solto um grito. " Escolha completamente sua, não diga que não avisei."

Um estalo em minha cabeça, que eu reconheço como um transportador, faz meu cérebro entrar em agonia. O chão de mármore da residência dos Hill aparece em minha frente, enquanto o dotado ainda me segura. Eu sinto minha visão embaçada e acabo vomitando em seus pés.

" Cadela imunda! Você vai comer isso..." Ele segura meus cabelos e leva meu rosto em direção ao vômito, mas uma voz o impede.

" Já é o suficiente, Tiger. Leve-a para o subterrâneo."

Subterrâneo? Mas que porra?

" Que subterrâneo? O que você vai fazer comigo?" Grito e esperneio, mas o filho da puta é um dos grandes, não tenho força o suficiente para lutar contra ele. " Nate? Você não pode me prender! Me deixe ir embora, seu desgraçado! Eu vou matar você!"

" Cale a boca, cadela. Eu não aguento mais ouvir a sua voz gritando em meus ouvidos." O soldado me arrasta até o elevador sem cuidado algum.

" Nate! Eu não posso ficar presa, você precisa me ouvir..." Eu pareço patética implorando, mas não consigo evitar, eu odeio ficar isolada.

A dor se instala em minha cabeça quando o dotado puxa meus cabelos, me forçando para dentro do elevador. Eu sou bastante resistente a dor, até mais do que todos imaginam, mas o esforço para manter meus poderes selados me esgota, provavelmente foi esse o motivo do desmaio de hoje, não o esforço físico.

" Nate! Mande ele parar. Eu sei que você está aí! Por favor, não faça isso..." As portas do elevador se fecham e não há sinal do meu companheiro, mas eu sei que ele estava lá, eu senti sua presença.

O elevador começa a descer, mas não paramos no andar onde fica o quarto branco, esse ficou para atrás. Nós paramos em um andar subterrâneo, o cheiro da umidade toma o lugar, não é nada acolhedor como o resto da casa.

As paredes são de pedra, conforme sou empurrada pelo corredor, observo as portas de ferro, lembra muito um presídio de segurança máxima. Isso não me trás boas memórias, merda.

Por que ele teria algo assim aqui?

" Escute, você precisa me ouvir, eu não posso ficar aqui!"

Quando o dotado coloca sua digital para abrir a porta de ferro, eu percebo o quanto estou fodida. Ele me joga para dentro e eu tropeço em meus pés voando direto para o chão de concreto.

As luzes se acendem revelando um colchão no canto direito, tudo aqui cheira a mofo. Atrás de uma parede está a privada e um chuveiro, que duvido muito ter água quente, eles não trazem pessoas para esse andar para os tratar bem.

RED: uma história de harém reversoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora