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Od Alelubets

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*CONCLUÍDA* Amber, executiva do Vale do Silício, deixa o paraíso da tecnologia na Califórnia para abrir seu c... Viac

Capítulo 1 - Good vibes
Capítulo 2 - Brincando com fogo
Capítulo 3 - Amigos?
Capítulo 4 - Pleasure delayer
Capítulo 5 - Homem de aço
Capítulo 6 - Knights of Honor
Capítulo 7 - Bendito sorvete
Capítulo 8 - Such a tease (18+)
Capítulo 9 - Tantas perguntas...
Capítulo 10 - Diante do espelho (18+)
Capítulo 11 - Como uma rainha
Capítulo 12 - Feito com carinho
Capítulo 13 - Tiramisù (18+)
Capítulo 14 - Outro nível
Capítulo 15 - Damas primeiro (18+)
Capítulo 16 - The one
Capítulo 17 - Press tour
Capítulo 18 - Algo novo (18+)
Capítulo 19 - Nosso lugar
Capítulo 20 - Red carpet
Capítulo 21 - Ficção x realidade
Capítulo 22 - Precisamos conversar
Capítulo 23 - Coração Gelado
Capítulo 24 - Paris (+18)
Capítulo 25 - Compromissos
Capítulo 26 - Meu calcanhar de Aquiles
Capítulo 27 - Surpresa!
Capítulo 28 - Mykonos (parte 1)
Capítulo 29 - Mykonos (parte 2)
Capítulo 31 - #tbt
Capítulo 32 - Contra o tempo
Capítulo 33 - Seguindo em frente
Capítulo 34 - Café, pizza e rock'n'roll
Capítulo 35 - Quem é esse cara?
Capítulo 36 - Se beber, não beije
Capítulo 37 - Ele me beijou
Capítulo 38 - Assumindo riscos
Capítulo 39 - O que nós somos agora?
Capítulo 40 - This is us
Capítulo 41 - Perigosamente melhor
Capítulo 42 - Vinho, fogo e Al Green
Capítulo 43 - Fish and chips
Capítulo 44 - Segunda temporada
Depoimentos TK

Capítulo 30 - Café, trabalho e Jimmy Kimmel

600 73 32
Od Alelubets

Amber

Kensington

Com nossos projetos profissionais em andamento, combinamos que a mudança só aconteceria quando Henry voltasse para casa, após o término das filmagens da segunda temporada da série. Isso também daria tempo para me dedicar à inauguração da nova loja. Contudo, não era impedimento para que eu e ele dormíssemos na casa um do outro de vez em quando e passássemos o final de semana juntos, ganhando mais liberdade no convívio.

Depois de uma semana corrida de trabalho, Henry me fez uma visita no café, no meio do dia, fazendo o convite para começar o final de semana mais cedo.

- Oi! Estava me preparando para olhar a conclusão da obra na loja nova. Quer conhecer? - perguntei.

- Claro. Vim com outras intenções, mas vou adorar. - ele disse.

- Que intenções? - Olhei para ele de lado.

- Só ficar junto, andar por aí... - disse, encolhendo os ombros. - Talvez, ficar em casa e fazer nossa própria pizza.

- Gosto dessa ideia! Bom, tenho apenas essa visita com a arquiteta na filial e depois estou livre.

Em pouco tempo que Henry ficou na loja, percebi clientes de duas mesas um pouco mais alvoroçados. Provavelmente, devido à presença dele ali. Não paravam de cochichar e mexer no celular.

- Celebridade detectada. - praticamente cantei em voz baixa, para que somente Henry ouvisse.

- O quê? Onde? - perguntou, olhando por cima do ombro, debruçado no balcão.

- É você, amor. Aquele pessoal parece te conhecer. O boné não parece suficiente para montar seu disfarce.

Henry olhou novamente e acenou para o grupo, sem sair do lugar.

- Tente aqueles óculos com bigode e um nariz enorme, da próxima vez.

Ele riu da minha brincadeira.

- Você está pronta pra ir? - perguntou, inquieto.

- Marquei com a arquiteta para daqui a 40 minutos. Acho que podemos ir com calma.

No caminho, aproveitamos para comprar algumas coisas para nossa noite de pizza e deixamos no carro.

A obra estava concluída, e faltavam apenas detalhes de decoração e instalação das máquinas de café, ainda armazenadas em grandes caixas no meio do salão. Para a próxima semana, faltaria apenas limpeza e arrumação.

Henry ficou contente em ver o progresso que fizemos. Ele esteve comigo desde quando Diana e eu nos preparávamos para a abertura da primeira loja, bastante cautelosas e trabalhando muito para dar certo. A recepção e apoio de Henry, em tão pouco tempo que nos conhecíamos, foram importantes nesse processo. Ele estava fazendo parte dos momentos mais desafiadores na minha jornada de empreendedora.

Passamos uma noite gostosa em sua casa, com farinha de trigo por todo lugar, regada a vinho antes, durante e depois da pizza.

- Amo esses momentos com você, Cavill. Nem acredito que você vai voltar a passar meses fora. - falei, balançando a cabeça de olhos fechados. Não gostava nem de pensar que esse tempo longe se aproximava.

- Eu sei. - disse Henry, com um sorriso compreensivo. - Mas temos algo bom para esperar, depois disso. Você sabe que eu não vejo problema se você quiser se mudar pra cá amanhã, ou hoje mesmo. Você teria um tempo para se adaptar na casa, sem mim.

- Não, prefiro me organizar com calma. Ficar aqui sozinha, só me deixaria com mais saudade. Vendo suas coisas, suas roupas. Vou me manter distraída em casa, por enquanto.

- Certo. Como quiser. É por que estou ansioso pra ter você aqui. - ele disse.

- Coisa linda! Falta pouco.


***

No domingo, Henry embarcou para Los Angeles a fim de cumprir compromissos de publicidade e se reunir com a produção da série para discutir o retorno às filmagens.

Passei a curtir minha casa de forma mais presente, atentando para os pequenos prazeres de morar sozinha. As manhãs no meu cantinho de home office, com a janela para o jardim à minha frente e Jackie cochilando em cima do meu pé. A bagunça que eu fazia com as roupas usadas antes de levar para a lavanderia, deixando dias na poltrona do quarto. Os congelados nada saudáveis que enchiam meu freezer, que dariam lugar para as refeições caseiras do Henry. Era só abrir meu armário, que eu ficava pensando onde poderia guardar minha coisas no novo espaço. Seja qual for a mudança, fico consumida pela ansiedade.

Aproveitei algumas noites sozinha para organizar minhas roupas, separar o que trouxe da Califórnia e nunca mais usei, por pura distração. Falar com Henry por mensagem ou vídeo estava longe de me deixar satisfeita, mas essa seria minha vida: ele voltaria para casa e depois a rotina de compromissos se repetiria com press tours, festas, desfiles, etc. Sempre indo e voltando. Eu disse sim para isso quando estávamos fazendo amor em um barco. A ocasião envolvente me levou a concordar com algo de que não estava 100% certa. Onde você estava com a cabeça, Amber?

Seis meses atrás, eu não poderia ter previsto tudo o que aconteceu entre a gente. Era um cenário completamente desconhecido e desconfortável, mas com um homem especial e cheio de carinho. Tinha seus prós e contras, mas, caramba! Eu disse sim.

***

Uma semana depois

Cheguei em casa exausta, após o dia de inauguração da nossa filial. Eu e Diana trabalhamos do amanhecer até o fim do dia para garantir que tudo transcorresse conforme o esperado para o primeiro dia, seguindo nossa identidade e padrão de atendimento.

Nessa ocasião, Diana me apresentou pessoalmente um amigo barista com quem tinha trabalhado por anos e que viria colaborar conosco na segunda loja. Tinha me falado algo sobre ele, mas não sabia de quem se tratava, até aquele momento. Gabriel tinha uma pequena distribuidora de grãos, que inclusive nos fornecia café.

- Prazer em finalmente conhecê-lo, Gabriel. Diana sempre falou muito de você. - eu disse.

- Espero que tenham sido só as partes boas. - ele brincou.

- Imagina! Ela gosta muito de você. Não conseguiria falar mal. - contei.

- Procurei Diana e descobri que vocês estavam abrindo uma nova loja. Não imagino momento mais perfeito para reencontrá-la. - explicou, colocou a mão no ombro da amiga de longa data.

- Gabriel praticamente pediu para vir trabalhar conosco. Quando o conheci, ele ainda estava na faculdade e trabalhava comigo como aprendiz. - disse ela.

- Ela me treinou. - Apontou para Diana, lembrando do fato.

- Sim, o treinei e depois ele foi se especializar como barista, e se formar na faculdade. Agora, tem o próprio negócio. Que orgulho desse menino! - disse Diana, soando orgulhosa como uma mãe.

- Isso mesmo. Sou muito grato pelo seu apoio. Agora, Abby tem feito a maior parte do trabalho com a distribuidora. Ah, Abby é minha irmã, Amber. - explicou Gabriel.

- Legal! Então se trata de uma empresa familiar? - perguntei e ele confirmou, acenando com a cabeça.

- Pequena, mas é bom ter algo nosso. - respondeu, olhando para Diana, que ostentava um sorriso enorme.

- Então, o que o levou a se dividir entre a sua empresa e a nossa? - indaguei, curiosa.

- Bem, nós não temos loja física. Vendemos grãos artesanais apenas para cafeterias como a de vocês. Sabe? Eu tenho saudade de trabalhar em uma cafeteria e queria colaborar com Diana por... gratidão. - disse, encolhendo os ombros. - Fico feliz por terem me aceitado.

- Claro! Vai ser muito bom ter alguém com conhecimento do produto. Seja bem-vindo. - falei, notando seu firme aperto de mão.

- Obrigado. O prazer será todo meu em trabalhar com vocês nos próximos meses. - ele respondeu.

- Por mim, você começa hoje mesmo. Vamos ali que vou mostrar como essas máquinas funcionam. Com licença, Amber. - Diana o puxou pelo braço, passando para o lado de dentro do balcão.


***

Tomei banho e vesti um pijama velho para assistir TV antes de dormir. Um pequeno prazer no fim do meu dia exaustivo seria o sorvete que me aguardava no freezer há dias. Estava curiosa para experimentar o sabor de Bourbon Praline Pecan, que tinha trazido do mercado outro dia.

O programa do Jimmy Kimmel me lembrava da Califórnia, de raros momentos em que eu conseguia assistir tevê, deitada em minha cama, absurdamente cansada e estressada pelos desafios do universo da tecnologia e conflitos de trabalho. Uma chamada anunciando Jensen Ackles me deixou animada para segurar um pouco o sono, pois eu adorava acompanhar Supernatural no período da faculdade e, agora, não fazia ideia de qual temporada estavam até Jensen mencionar, na entrevista. Ele continuava muito interessante! Preciso confessar que foi meu crush platônico por muito tempo.

Desci para jogar no lixo da cozinha o pote vazio de sorvete e pegar uma garrafa d'água para deixar do lado da cama, um antigo hábito. Quando voltei para o quarto, uma atriz era a entrevistada da vez. Contava detalhes engraçados de bastidores do recente trabalho. Não era nem um pouco do meu interesse e meu corpo implorava por descanso. Então, peguei o controle remoto para desligar a tevê, quando Jimmy disse algo que me impediu.

- Karen, você já trabalhou com Henry Cavill, o ator de Knights of Honor, que está fazendo um enorme sucesso atualmente. Vocês ainda se esbarram por Los Angeles?

- Engraçado você perguntar isso, porque ficamos sem nos ver por um tempo. Dia desses, nos encontramos em uma festa em L.A. e foi muito divertido. - ela respondeu, insinuando algo mais.

- Henry postou essa foto nas redes sociais hoje. Parece que está na cidade. - o apresentador sugeriu, enquanto a última foto do perfil do meu namorado era exibida na enorme tela. Qual a razão disso?

- Você está tentando armar um encontro? Estamos no ar, Jimmy! - disse a tal de Karen, fazendo charme. A voz e a forma como ela falava me irritavam profundamente. - Talvez ele tenha vindo para a première de A acompanhante...

A platéia do programa ficou animada. O apresentador esperou o frisson passar para prosseguir.

- Só estou fazendo um comentário porque as pessoas querem saber depois de um vídeo de vocês dois...

- Melhor não falarmos sobre isso. - disse Karen, cortando o assunto.

O que eu estava perdendo? Porque nunca ouvi falar naquela mulher e porque diabos ela estava fazendo comentários sugestivos sobre Henry?

Antes que a entrevista terminasse, meu notebook já estava ligado e eu pesquisava sobre Karen Miller. Antes de terminar de digitar seu nome, surgiam sugestões de pesquisa.

Karen Miller

Karen Miller hackeada

Karen Miller vídeo vazado

Karen Miller Henry Cavill

Karen Miller A acompanhante

Obviamente, cliquei no resultado que mencionava Henry, com fotos em sites variados e logo fui levada a clicar em um site que acionou meu antivírus. Se ela estava falando sobre aquilo em rede nacional, porque eu não conseguia achar o vídeo com facilidade?

Site não confiável.

Ignorar e continuar?

| Sim | Não |

No topo da página, um vídeo com péssima iluminação e qualidade começou a ser reproduzido automaticamente, sem som. Mesmo com o título que dizia: Karen Miller cenas explícitas, levei uns segundos para reconhecer o que estava acontecendo e ver quem era quem. A câmera estava posicionada, provavelmente, no painel do carro e Karen, com o cabelo ruivo, diferente do loiro atual, estava sentada no colo de um cara, que eu ainda tinha esperanças de não ser Henry. Mas por suas insinuações no talk show e pelas etiquetas na barra inferior do vídeo, só podia ser ele. A primeira confirmação veio quando identifiquei o anel que Henry costuma usar no dedo mínimo, de vez em quando.

Ok. Seria uma tortura assistir àquilo, mas eu não conseguiria parar.

Em um ponto da filmagem, Karen ajustou a câmera do celular e foi possível vê-los um pouco mais de lado. Cacete! Era Henry! Ela, vez ou outra se exibia para a câmera, enquanto se esfregava nele e, ainda que eu não conseguisse ver muito, pelos seus gemidos pornôs dava pra ter certeza que eles estavam fazendo sexo no carro. Ela estava falante e desnecessária e Henry, por sua vez, com a camisa desabotoada e barba grande, soava embriagado. Não estava alegrinho como eu costumava gostar, depois de algumas taças de vinho, estava bêbado mesmo. Bem diferente do Henry que eu conhecia ou., pelo menos, achava que conhecia. Que droga! Como Henry nunca me falou sobre esse tutorial de foda?


Pokračovať v čítaní

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