A BabΓ‘ || Beauany {2Β° Tempora...

By all-lights

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⚠️ Leia a primeira temporada antes dessa ⚠️ "𝑽𝒐𝒄𝒆 π’•π’Šπ’π’‰π’‚ 𝒓𝒂𝒛𝒂𝒐: 𝒆𝒖 𝒔𝒐𝒖 π’Žπ’–π’Šπ’•π’‚ 𝒄𝒆𝒓𝒕... More

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Any Gabrielly.

Essa semana inteira eu e Josh ficamos afastados. Só conversávamos quando o assunto era sobre Fred e quem podia ficar com ele em tal dia.

Não rolou nem se quer um selinho ou abraço. Mas ele parece respeitar o meu mau humor, e só está esperando eu parar com esse ciúmes.

Mas eu tenho meus motivos. Josh nunca foi um homem de ficar com apenas uma mulher, e ainda é estranho acreditar que ele mudou, mas eu tento.

Tenho medo, ou melhor, pavor dele perceber que ficar apenas com uma é "enjoativo" e procurar outra, no caso Emma, para dar uma "variada".

Sou insegura, mas Josh também não ajuda. Até agora eu não sei se ele contou ou não para Emma que nós dois estamos juntos.

Mas eu preciso tirar tudo isso da minha cabeça pelo menos por hoje, porque daqui algumas horas eu vou estar fazendo a prova mais importante da minha vida, que vai decidir se eu vou ter ou não uma carreira.

Então acabei tomando um café da manhã reforçado e me arrumei um pouco mais, para me sentir bem comigo mesma.

Eu não queria deixar Fred sozinho, porque ele parecia triste vendo esse afastamento meu e do Josh.

Mas por sorte, quando estava indo até o elevador, escutei o barulho da televisão vindo do apartamento de Joshua, então voltei em casa e peguei Fred nos braços.

Fui até a porta de Beauchamp e bati. Ele abriu e sorriu, mas eu me mantive séria.

- Fica com ele hoje, por favor - Não deixei ele dizer nada, apenas entreguei Fred em seus braços.

- Hoje é a sua prova, não é? - Me surpreendi por ele ter lembrado.

- Sim - Dei de ombros e entrei no elevador.

- Boa sorte - Disse antes da porta se fechar.

Desci até a garagem e entrei no meu carro, começando a dirigir até a faculdade. Mesmo no caminho, eu comecei a ficar nervosa. Sempre ficava assim em dia de prova, desde o ensino fundamental.

Quando cheguei adiantada, bebi muita água, já que eu ainda não podia beber café e só depois entrei na minha sala. Pouco tempo depois o professor chegou e explicou tudo direitinho.

Quatro horas com centenas de questões, lá vamos nós.

[...]

Tinha acabado de terminar a prova e eu já saí direto para o meu carro.

Tudo foi um completo desastre.

Não estava nada confiante sobre uma nota boa nessa prova. Eu não consegui raciocinar direito sobre as questões porque tudo que vinha em minha mente era apenas Josh Beauchamp.

De verdade, eu não sei o que aconteceu. Mas ao invés de eu pensar sobre minha futura profissão, eu pensei no meu futuro amoroso com Josh.

Juro, eu até cheguei a imaginar a planta da nossa futura casa e de como nossos filhos serão. Sendo que nós dois nem estamos nos falando.

Entrei no carro apavorada e tremendo, segurei as lágrimas de nervosismo que estavam querendo escorrer e respirei fundo. Eu não queria perder a chance da minha vida.

Tudo o que eu precisava nesse momento era de um abraço da única pessoa que conseguiria me fazer bem, meu namorado. Não ligava mais para esse nosso drama.

Comecei a dirigir de volta para a minha casa, e fui rápido, porque não sei se aguentaria ficar muito tempo sem meu porto seguro.

Quando finalmente cheguei, comecei apertar o botão do meu andar várias vezes, como se isso fosse ajudar o elevador a chegar mais rápido. E quanto mais perto eu chegava, mais o meu peito doía.

Deixei minha bolsa em frente da minha porta e abri a porta da casa de Josh. Krystian estava na sala e pareceu preocupado me vendo daquele jeito.

- Josh está no quarto? - Perguntei com a voz trêmula.

- Está, mas... - Não deixei ele continuar, apenas corri até a porta do quarto.

Estava prestes a dar um sorriso fraco sabendo que estaria nos braços da pessoa que eu amo, mas parece que minha pressão caiu quando eu abri a porta e vi Emma e Josh abraçados... Deitados na cama.

Eles me olharam. Josh estava com um rosto culpado e assustado, e Emma parecia estar... chorando?

Não aguentei, fechei a porta novamente e corri para a sala, pegando Fred nos braços e indo até o meu apartamento.

Não queria ver Josh, e não daria tempo de eu ir até o meu quarto para trancar a porta da varanda. Então simplesmente pensei em algum lugar para me esconder.

Me senti uma verdadeira criança birrenta fazendo isso, mas parecia necessário.

E a primeira coisa que veio na minha cabeça foi o quarto de hóspedes. Quase nunca eu entrava lá, e acho que Josh não me procuraria ali.

Corri até lá e entrei debaixo da cama, sendo confortada apenas pelo chão do carpete, e não pelos braços da pessoa que eu gosto.

Eu precisava de um toque humano, e já que eu não tinha outra pessoa para isso, me envolvi com os meus próprios braços e comecei a chorar silenciosamente.

Meu peito estava doendo cada vez mais, e eu estava com a sensação de que iria sofrer um infarto a qualquer momento. Eu precisava me acalmar.

- Tudo vai ficar bem - Sussurrei para mim mesma.

"Chorava abraçando a si mesma na sua dor. "tudo vai ficar bem" dizia ela, tentando acreditar nas suas próprias palavras."

Lágrimas continuaram a cair no meu rosto, mas tentei parar quando escutei passos andando pela casa inteira.

- Any? - A voz de Josh me procurava.

Não respondi nada e esperei ele ir embora, mas isso não aconteceu porque Fred simplesmente veio até mim e se deitou no chão, me olhando. Josh veio atrás dele, é claro.

- Obrigado, Fred - Joshua disse acariciando ele depois de ter me visto.

Olhei feio para Fred antes de me virar para o outro lado.

- Sai daí, Any.

Não respondi.

Senti os braços de Josh passarem por baixo do meu corpo e me tirarem cuidadosamente debaixo da cama. Ele me colocou em seus braços e se levantou, indo até meu quarto.

Eu queria sair de seus braços, ou simplesmente dar um soco em seu rosto por me fazer passar por isso. Mas eu não conseguia.

- Ela sabe que nós dois estamos juntos, eu contei - Falou com voz calma - A vó dela morreu, ela precisava de alguém conhecido para confortá-la. Eu juro que nada passou de um abraço.

Josh chegou em meu quarto e me colocou na cama, olhei para ele séria, mas não disse nada.

- O que aconteceu? Você já entrou no quarto chorando - Se sentou ao meu lado e me abraçou.

Continuei em silêncio, mas dessa vez eu subi em seu colo e iniciei um beijo. Parecia que não era eu que estava controlando meu corpo, mas eu só continuei.

Me distanciei da sua boca e tirei minha camisa, Josh estava com um olhar de reprovação para mim.

- Quer conversar? - Perguntou acariciando minha cintura.

- Sem conversa, por favor.

- Você não precisa falar nada, mas me deixe dizer só uma coisa, por favor.

- Não.

- Confesso que tive medo de nós no início, eu não tinha certeza, mas você venceu, você me convenceu. - Começou a falar do mesmo jeito - Foi carinhosa quando precisou ser e dura quando eu fraquejei. Nos seus olhos aos poucos percebi alguém que estará comigo nos piores momentos.

- Pare, por favor - Senti vontade de chorar.

- Na cama o teu jeito de me tocar e falar acordou planos que eu já nem sabia se tinha - Continuou - Não sei exatamente em que momento eu disse a mim mesmo "É ela". O que sei hoje é que quero você por inteira em minha vida. Porque tua mensagem melhora meu dia, sua ligação antes de dormir melhorar o sono e nossos planos juntos fazem do futuro um lugar mais bonito.

- Por favor... - Sussurrei, sabendo que ele não iria parar de falar.

- Dentro de mim eu já sabia, agora posso transformar em palavras: "Quero só você". Então vê se não esquece disso e segue sendo essa mulher que conseguiu o meu melhor.

Suspirei. Eu queria tanto ficar brava com Josh, porque ele merecia. Mas as coisas não estavam facilitando e eu estava odiando isso.

- Eu não gosto de fazer promessas, mas tenha certeza disso: Agora só depende de nós dois, ninguém mais pode interferir nisso. Eu e você somos responsáveis pelo quão longe chegaremos juntos.

Ele finalmente parou de dizer o que tinha para falar. E eu tinha amado isso, mas eu ainda queria continuar brava com ele. Ainda queria fazer algo que ele faria.

Não acredito que vou usar Josh para sexo de consolação depois de tudo isso. Mas parece necessário.

- Saiba que eu só estou usando você. Ainda estou brava e quero que você se foda.

- Sei que está mentindo, mas pode continuar.

Talvez ele estivesse certo.

Josh apenas assentiu e voltou a me beijar, dessa vez com um pouco mais de intensidade. Tirei sua camisa e a joguei para fora da cama.

Ele girou o meu corpo, ficando por cima e tirou meu sutiã rapidamente. Deu um sorriso vitorioso antes de abocanhar um dos meus seios e começar a fazer movimentos enlouquecedores com sua língua, enquanto desabotoava minha calça.

Em pouco tempo eu já estava somente somente de calcinha e soltando suspiros pesados, puxando levemente os cabelos de Josh.

Ele tirou sua calça e cueca e se inclinou um pouco para o lado para pegar um dos preservativos que tinha na primeira gaveta e o colocou. Tirou minha última peça íntima lentamente e jogou para a pilha de roupas que estava no chão.

Abriu levemente minhas coxas e se encaixou dentro de mim. Soltamos gemidos abafados juntos e eu fechei os olhos. Não queria vê-lo, porque sei que iria fraquejar ainda mais.

Josh, apesar de conversar comigo, não negou fogo, porque sabia que tinha um tempinho que não fazíamos isso. Então apenas começou a dar estocadas fortes enquanto segurava minha coxa.

Meu corpo se contorceu para cima, fazendo minhas costas desgrudarem do coxão. Josh percebeu que estávamos chegando no ápice, então acelerou mais ainda, fazendo o barulho das nossas peles se chocando de misturar com o barulho dos nossos gemidos.

Em pouco tempo, ele já estava deitado ao meu lado olhando para mim enquanto eu olhava diretamente para o teto, esperando minha respiração voltar ao normal.

Me cobri com o meu lençol e continuei olhando para cima, mas percebi que o olhar de Josh estava direcionado para mim. Tentei ignorar.

- Podemos ter uma conversa agora? - Perguntou Josh, com um tom de voz calmo.

- Você sente alguma coisa pela Emma? - Continuei olhando para cima.

- É óbvio que não, Any. Você sabe que eu sou apaixonado por você. Emma só é uma colega de infância, nada mais, eu juro.

Fiquei em silêncio e Josh chegou mais perto, passando seu braço em volta da minha cintura e fazendo eu finalmente o olhar.

- Eu te conheço, não é por isso que está assim - Afirmou - O que aconteceu? Foi por causa da sua prova, não foi?

- Foi - O abracei e escondi meu rosto em seu pescoço, sentindo seu cheiro de perfume doce e deixando minhas poucas lágrimas escorrerem sem ele perceber.

- O que aconteceu? - Começou a passar a mão pelo meu cabelo.

- Não estou confiante. Acho que tirei uma nota muito baixa - Um nó se formou em minha garganta por conta do choro desesperado que queria sair.

- Você só pode estar de brincadeira, não é? - Riu brevemente - Qual é, você é Any Gabrielly, a menina mais inteligente que eu conheço. Você pulou um ano do ensino médio por causa disso. Eu tenho certeza que você vai ser a melhor da turma, confie em mim.

- Obrigada - Dei um sorriso fraco e fiquei em silêncio - Droga, nós brigamos tanto, mas eu não consigo ficar sem você.

- Digo o mesmo. E eu te peço desculpas por tudo. - Sorriu - Quer ler um texto do livro antes de dormimos? - Balancei a cabeça, afirmando.

Josh se inclinou um pouco para o lado e pegou meu livro, abrindo em uma página enquanto eu ainda estava em seus braços.

- "Se você ama alguma coisa, proteja-a com os seus dois braços nem que tenha que arriscar sua própria vida. Mantenha aquilo ou alguém que ama por perto, porque essa pessoa te faz bem. É para isso que os casamentos foram feitos, para unir duas pessoas até que a morte os separem. O casamento faz de duas pessoas uma só, difícil é determinar qual será. Casamento é o fim do romance e o começo da história."

Josh deixou o livro de lado e me olhou com uma expressão que eu não consegui decifrar direito. Franzi minhas sombrancelhas para ele.

- Você quer casar? - Me perguntou depois de alguns segundos de puro silêncio.

- O que?! - Meus olhos saltaram.

- Não, relaxe, não estou te pedindo em casamento... ainda - Engoliu seco - Só estou perguntando se você acha isso importante.

- Como assim importante? - Ergui uma das sombrancelhas.

- Sei lá, essa frescura toda de igreja enfeitada, vestido enorme, terno, festa... Essas coisas, sabe?

- Não são frescuras, e sim, eu quero me casar - Josh me olhou nervoso - Não agora, é claro, mais para frente... Bem mais para frente.

- Não vou me vestir de pinguim enquanto um cara diz um monte de bobagens antes de eu poder te beijar.

- Vai sim - Sorri - E não são bobagens, são juras de amor.

- Tanto faz - Deu de ombros - Mas se você quiser mesmo, eu topo.

- Ótimo - Lhe dei um selinho e me virei para o outro lado. - Boa noite então.

- Boa noite, princesa cor de rosa - Beijou meu pescoço e apagou a luz.

E agora eu estava entre o ódio e o amor. Apesar dos nossos erros, eu sou apaixonada por nós. E eu odeio isso.

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