A BabΓ‘ || Beauany {2Β° Tempora...

By all-lights

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⚠️ Leia a primeira temporada antes dessa ⚠️ "𝑽𝒐𝒄𝒆 π’•π’Šπ’π’‰π’‚ 𝒓𝒂𝒛𝒂𝒐: 𝒆𝒖 𝒔𝒐𝒖 π’Žπ’–π’Šπ’•π’‚ 𝒄𝒆𝒓𝒕... More

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By all-lights

Josh Beauchamp.

A partir de hoje, eu tive que começar a trabalhar em casa, apenas através do computador. Para mim isso era ruim, a maioria do tempo agradável que eu passava com Any, era quando eu a levava e buscava na faculdade.

O dia amanheceu, e provavelmente nesse horário, Any estava terminando de se arrumar para sair de casa. Então fui até minha varanda e me apoiei no pequeno muro.

- Any! - Chamei alto e ela apareceu, chegando perto de mim.

- Bom dia vizinho - Sorriu.

- Bom dia vizinha - Lhe dei um selinho - Já está pronta? Quer que eu te leve?

- Não, obrigada. Eu não comprei um carro para ficar de enfeite, preciso dirigir, mesmo não gostando muito.

- Como quiser - Acariciei sua bochecha levemente - Quer sair hoje a noite?

- Até queria, mas essa semana eu tenho uma prova muito difícil, preciso estudar.

- Você sempre está estudando - Bufei.

- Eu achei que seria fácil, mas biologia marinha é uma das matérias mais difíceis que eu já vi.

- Quer que eu cuide do Fred para você ficar em paz? Pelo menos ele vai me distrair com esse negócio de trabalho em casa.

- Vou pegar ele - Entrou no quarto.

Algum tempinho depois, Any voltou com Fred em um dos braços e no outro, seu potinho de comida e água e seu tapete higiênico.

Peguei os objetos primeiro e coloquei no chão da varanda, enquanto Any se despedia de Fred, fazendo uma voz infantil.

Depois de alguns minutos, Any finalmente entregou ele em minhas mãos, mas seu rosto ficou triste.

- Calma Any, eu vou cuidar bem dele.

- Eu sei, mas vou sentir saudades.

- Você vai me ver daqui algumas horas, não precisa ficar triste - Any sorriu e revirou os olhos.

- Tchau, meu amor - Acariciou o pelo de Fred.

- Tchau, meu amor - Me referi a Any.

- Tchau Josh - Me deu um selinho rápido e saiu da varanda.

Entrei com Fred para o meu quarto e o levei para conhecer Krystian, que ficou brincando com ele por pelo menos umas duas horas, parecendo uma criança.

[...]

Eu só fui terminar de fazer tudo o que precisava quando a noite chegou. Any já devia ter chegado a umas duas ou três horas atrás. E Fred permanecia dormindo, como fez a tarde inteira.

Resolvi ir até a varanda para conversar com Any, mas as luzes do seu quarto estavam apagados, ela devia estar na sala ou cozinha.

- Any! - Chamei alto.

Esperei alguns segundos, mas ela não apareceu, então resolvi chamar um pouco mais alto.

Depois de alguns segundos, resolvi pular o muro e entrar dentro de seu apartamento. Fui andando até o corredor.

- Any! - Chamei de novo.

Quando entrei na sala, vi Any deitada no sofá, com dois garfos na mão. Sorriu ao me ver e veio saltitando em minha direção. Me deu um abraço apertado e um selinho, pude sentir o cheiro de álcool.

- Josh! - Disse muito alegre - Que bom que está aqui! - Se enrolou nas palavras.

- Eu não acredito que Any Gabrielly está bêbada - Soltei uma risada.

- Não estou bêbada - Fez biquinho - Só estou brincando - Mostrou seus garfos.

- Brincando com garfos? Sabe que isso é perigoso, não sabe?

- Para! Eles são inofensivos - Acariciou os dois garfos - Olhe, esse é Garfield - Me entregou um - E esse aqui se chama Grifo.

- Deu nomes para garfos?

- Eles são meus amigos - Sorriu.

- Eu só não vou falar nada porque você já cuidou de mim bêbado mais de uma vez - Acariciei seus cabelos.

- Eu não estou bêbada - Começou a gargalhar.

- É claro que não - Falei em tom irônico.

Peguei em sua mão e levei Any até o sofá. Nos sentamos e ela deitou sua cabeça em meu ombro, enquanto eu peguei uma garrafa vazia de vinho que estava na mesinha de centro.

- Bebeu uma garrafa inteira, Gabrielly?

- E um tiquinho de nada de vodka - Fez um gesto com os dedos.

- Amanhã você vai sofrer, digo isso por experiência própria - Devolvi a garrafa.

Any apenas sorriu para mim e se sentou no meu colo, ficando com cada perna em um lado do meu corpo. Fiquei apenas olhando para seus olhos, até que ela tentou tirar sua camisa. Segurei suas mãos, a impedindo.

- O que está fazendo?

- Tirando minha roupa, oras - Sorriu.

- Está louca? Não vai tirar sua roupa na minha frente, pelo menos não hoje.

- Não quer transar comigo? - Cruzou os braços e franziu a testa.

- Quero - Lhe dei um beijo na bochecha - Mas não hoje. Você está bêbada, e não sabe o que está fazendo.

- Tudo bem, tenho outros que querem.

Se levantou do meu colo para ir em direção a porta, mas parou quando escutou meu "aí" devido a um dos garfos ter machucado meu braço.

- Josh?! Você está bem?! - Praticamente gritou.

- É só por um band-aid, Any. Se acalma - Falei calmamente quando vi uma gota de sangue escorrer.

- Me desculpe - Começou a chorar.

- Ei! - A abracei - Não foi nada, meu amor. E nem foi culpa sua, foi do Garfield - Peguei o garfo que tinha me machucado.

- Mas esse é o Grifo - Parou de chorar.

- Então é totalmente culpa do Grifo.

- Grifo mau! - Pegou o garfo da minha mão e simplesmente jogou pela janela da sala.

- Any!

- Ele tinha que ser punido por machucar você, isso não se faz - Bocejou.

- Você precisa dormir - Beijei sua bochecha - Vou pegar um copo d'água, tudo bem? - Ela assentiu.

Fui até a cozinha e enchi um copo com água gelada. Quando me virei novamente para a sala, Any estava sem camisa e eu quase deixei o copo de água cair revendo aqueles seus seios. Me controlei para não fazer nada.

- O que eu disse sobre tirar a roupa? - Entreguei o copo para ela e Any tomou tudo.

- Eu estava com calor!

- É muito fogo para uma pessoa só - Falei com duplo sentido, mas ela não entendeu.

Peguei sua camisa que estava no sofá e tentei vestir Any, mas ela pegou a peça de roupa da minha mão e saiu correndo para um canto da sala.

- Pare de graça - Andei até ela.

Quando eu me aproximei, Any saiu correndo novamente para outro canto e começou a rir alto. Revirei os olhos e fui atrás dela.

Any correu, mas dessa vez eu também corri e fui atrás dela. Quando eu estava quase conseguindo pegar a camisa, Gabrielly a jogou pela janela, igual fez com o "Grifo".

- Any! - Olhei para baixo - Você jogou no prédio vizinho, não tem como pegar.

- Ops! - Me olhou culpada e mordeu seu lábio inferior.

- Tudo bem, pegue a minha - Tirei minha camisa e vesti em Any.

- Wow - Disse olhando para o meu peitoral - Você é tão lindo, por que eu deixei de te amar mesmo? - Me olhou confusa.

- Porque eu não fui capaz de te amar - Beijei sua testa - Agora vem, você tem que dormir.

Arrastei Any que estava tropeçando até o seu quarto e a deitei debaixo das cobertas, ela me olhou e sorriu. Fiquei sentado no chão, ao seu lado acariciando seus cabelos.

- Por que está aí? - Perguntou sonolenta.

- Quer que eu vá embora?

- Não! - Respondeu rápido - Quero que você deite aqui e durma comigo.

- Essa é a Any bêbada falando, quando a Any sóbria acordar amanhã, não vai gostar nada de me ver nessa cama.

- A Any sóbria também gosta de você.

- Eu queria que a Any sóbria me amasse, não apenas gostasse.

- Eu vou te contar um segredinho - Sorriu - Acho que se você continuar assim com a Any sóbria, é bem provável dela te amar igual antes.

- Jura? - Dei risada.

- É sério, Josh! Agora venha aqui e durma comigo - Bateu no espaço vazio da cama, ao seu lado.

- Tudo bem - Suspirei.

- Calma, espere! - Me parou quando eu estava quase deitando - Falta uma coisa.

- O que?

- Nosso filho.

- Não temos um filho, Any.

- É claro que temos! Esqueceu de Fred?

- Ah sim... Quer que eu traga ele aqui?

- Quero - Deu um sorriso enorme.

Dei um beijo em sua testa e fui até a varanda, pulando o pequeno muro e pegando Fred no colo, que estava deitado em minha cama.

Voltei para o quarto de Any e ela começou a dar pulinhos de alegria quando viu Fred. O entreguei em seus braços e ela se deitou novamente, o abraçando.

Me deitei na cama também e fiquei cara a cara com Any. Ela me olhou pensativa e logo depois arregalou os olhos.

- Falta mais uma coisa!

- O que falta, Gabrielly?

- Eu não sei... Mas eu sempre fazia isso - Tentou lembrar.

- Um texto?

- Isso! - Sorriu.

Peguei o seu livro que estava ao meu lado e abri em uma página aleatória. Sorri lembrando do passado, quando fazíamos isso todos os dias.

- "O destino é mesmo muito impressionante. Ele é capaz de fazer coisas que nós achávamos que eram impossíveis, acontecer. O destino, às vezes, junta pessoas que foram feitas para estarem juntas. E isso é extremamente bizarro, mas ao mesmo tempo impressionante. Não sei o que os caminhos da vida nos reservam, mas tenho certeza que para onde quer que eu vá, levarei você no meu coração. Te encontrar era minha missão, meu destino agora, é permanecer com você!"

Olhei para Any depois de devolver o livro e vi que ela já estava dormindo, juntamente de Fred em seus braços.

Mesmo eles ainda não sabendo, agora esses dois são minha família.

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