A Dona Do Morro

By KauanySantos3

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Pessoas entram e saem da minha vida, se elas forem espertas saem vivas, se não...elas morrem, conhecida como... More

Prólogo
capitulo 1
capitulo 2
capitulo 3
capítulo 4
capitulo 5
capitulo 6
capitulo 7
capitulo 8
capitulo 9
capitulo 10
capitulo 11
capitulo 12
capitulo 13
capitulo 14
capitulo 15
capitulo 16
Capitulo 17
Capitulo 18
Capitulo 19
Capitulo 20
Capitulo 21
Capitulo 22
Capitulo 23
Capitulo 24
Capitulo 25
Capitulo 26
Capitulo 27
Capitulo 28
Capitulo 29
Capitulo 30
Capitulo 31
Capitulo 32
Capitulo 33
Capitulo 34
Capitulo 35
Capitulo 36
Capitulo 37
Capitulo 38
Capitulo 39
Capitulo 40
Capitulo 41
Capitulo 42
Capitulo 43
Capitulo 44
Capitulo 45
Capitulo 46
Capitulo 47
Capitulo 48
Capitulo 49
Capitulo 50
Capitulo 51
Capitulo 52
Capitulo 53
Capitulo 55
Capitulo 56
Capitulo 57
Capitulo 58
Capitulo bonus ⚡️
Capitulo 59
Capitulo 60
Capitulo 61
Capitulo 62
Capitulo 63
Capitulo 64
Capitulo 65
Capitulo 66
Capitulo 67
Capitulo 68
Capitulo 69
Capitulo 70
Capitulo 71
Capitulo 72
Capitulo 73
Capitulo 74

Capitulo 54

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By KauanySantos3

O dia se passou tão rápido que quando menos pude perceber o sol já tinha dado espaço pra lua, obriguei a madrinha a ir pra casa hoje ela tem que dar conta dos filhos dela também né, mandei comprarem um celular novo pra mim e estou recuperando algumas fotos e Contatos largada aqui no sofá.

Olho no relógio grudado a parede e já são 20:09 hrs da noite, Nicole dormiu a pouco tempo e eu a deixei no meu quarto, brutamonte brincou tanto com ela que se enfadou. Termino de configurar o celular e olho pra arma ao meu lado.

- que saudade de torturar alguém - dou um sorriso de lado e o rádio toca.

Rádio on

- fala meu irmão! - reviro os olhos.
- Henrique tá aqui - diz sério - tá com os caralho nos couro patroa.
- deixa subir - começo a rir imaginando o b.o que está por vim.

Rádio off

Quem não ama uma confusão né, ele não quer vim com as gracinhas? Pois é, eu também tenho as minhas...

Em poucos minutos a porta da sala se abre em um estrondo e eu agradeço por ter isolação acústica no meu quarto, o olho ainda sentada no sofá ignorando sua presença.

- mais que merda você tem na cabeça caralho ? - diz furioso.

- epa.... você acha que é quem pra chegar na minha casa desse jeito? Seja ao menos educado né Henrique - digo calma me arrumando no sofá - sua mãe chora vendo você sendo mau educado desse jeito - debocho e eu não duvido dela realmente fazer isso sempre foi fresca.

- Sarah.... a vontade que eu tenho é de te matar de tanta raiva que você me faz sua ingrata - aponta o dedo pra mim.

- cuidado, estresse demais pode causar infarto e se você tiver pode ter certeza que eu vou deixar você morrer - sou sincera, eu não estou nem aí pro Henrique.

- cala a boca que a errada é você, eu cuidei de ti todo esse tempo e na primeira oportunidade você foge com aquele TRAFICANTE DE MERDA - grita a última parte e o seu rosto fica avermelhado.

- sem tempo pra crise de ciúmes, agora pode se retirar eu estou bem.. - me levando do sofá passando por ele indo em direção a cozinha.

Pego um copo de água e volto vendo ele parado feito uma estátua no mesmo lugar, me sento no sofá o fitando de novo.

- porque você é assim? Porque você fez isso comigo? Eu estava feliz com você e mesmo assim matou meu irmão, foi sinica e fingida o suficiente ainda indo pro velório, você não tem respeito com ninguém nem consigo mesma, não sabe reconhecer oque todo mundo faz por você.... uma vagabunda que na primeira oportunidade se entregou pra aquele verme!, então com tudo isso eu tenho o direito de ir e vim por causa dos meus filhos, e se você me negar eu vou tomar eles de você - diz entre dentes e eu o olho com pena.

- tenta a sorte Henrique, eu não tenho medo - o encaro seria - você não tem direito de falar nada, todo errado a única coisa que pode fazer é reconhecer os seus erros malditos.

- VOCE SE ACHA UM DEUS É ISSO? - vem pra cima de mim e eu pego a arma apontando pra sua cabeça.

- senta no sofá ou eu atiro - ele me encara e continua em pé a minha frente - SENTA NO SOFÁ FILHO DA PUTA - grito com ele destravando a arma e ele senta.

- como eu posso te amar e te odiar ao mesmo tempo - diz baixo dizendo mais pra si do que pra mim.

- seu irmão roubou um carregamento meu de drogas, era milhões em dinheiro e ele me roubou, se meteu aonde não devia e quando eu vi que era seu irmão eu excitei em querer fazer oque eu realmente queria por causa de você - digo ainda com a arma apontada pra sua cabeça.

- então matou o meu irmão por droga? Que orgulho eu tenho de você - diz sarcástico.

- eu mesma fiz uma investigação e foi aí que eu descobri a podridão que vinha dele, sempre tão ambicioso e perverso, nada melhor que matar sua família pra ser herdeiro legítimo de tudo não é mesmo - digo seca e o Henrique me olha com os olhos marejados - sim ele ia matar vocês, um por um, eu o matei porque eu jamais deixaria ele encostar um dedo se quer em você porque o irmão de merda que você tanto se lamentava planejava sua morte sem piedade, a mulher que você tanto odeia apanhou e foi torturada pra salvar a pele dos seus pais, ou você acha que eles iriam gostar de mim assim do nada, eles souberam oque é na pele serem agredidos por alguém.

- isso é tudo mentira - balança a cabeça negativamente e as lágrimas molham seu rosto avermelhado.

- é Henrique, é fácil falar de mim, dos meus defeitos, mais eu tenho uma carta na manga e você? Você não tem nada, jogou tudo pro ar sem saber o real motivo de tudo, foi um idiota em todo esse tempo ou melhor eu fui por ter acreditado que você tinha mudado, nunca entendi tão bem a frase "pau que nasce torto morre torto" porque eu sei que você não vai mudar, acha que eu não escutei todas as suas idiotices naquele quarto de hospital? você não sabe ser homem pra enfrentar as dificuldades de frente, enquanto eu estava deitada em uma cama hospitalizada você estava transando com aquela putinha por aí - me levanto cansada e pego o envelope em cima da painel da televisão e entrego pra ele, tem tudo sobre a investigação sobre Arthur.

Ele abre e assim que começa a ler as lágrimas descem sem parar e por mais que meu coração doa com isso eu permaneço o encarando seria, ele cai de joelhos no chão me olhando entre as lágrimas.

- me perdoa - súplica de joelhos.

- eu não preciso de você Henrique, pode vim visitar a Nicole sempre que puder e as crianças quando nascerem mais não te quero ao meu lado, viver comigo é viver sobre pressão e isso eu já vi que você não aguenta, e o verme a quem você disse que eu me entreguei salvou minha vida... coisa que eu tenho certeza que você não faria, agora pode se retirar da minha casa - digo subindo as escadas o deixado largado no chão, fico alguns minutos o observando de longe vendo ele rasgar o envelope em que entreguei e se levanta indo embora.


Me pediram tantooo que cá estou eu acordada até essa hora escrevendo capítulo.

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