Qual personagem vocês mais gostam até agora?
Naomi's Pov
R𝐼𝐶𝐾 𝑀𝐸 ajudava a levar Maven para dentro quando o xerife notou o meu nervosismo.
- Tem algo a mais te incomodando?
- Não. Eu só vou quebrar os dentes do Shane.
- Ei, ei, ei! Calma.
- Você não acha estranho o Shane ter sido o único a sobreviver e depois dizer que viu Maven morrer? - perguntei enquanto subiamos os degraus da varanda. - Tem algo muito errado nisso, xerife.
- Você tem razão, mas não podemos afirmar nada. É você não deveria partir para cima dele.
- Me prometa então que você vai ficar vinte e quatro horas por dia atrás do Shane para não o deixar se aproximar do meu amigo. - Entramos na casa e Daryl junto de Dale se assustaram ao ver Maven. - Você não pode prometer isso porque eu sei que isso não vai acontecer.
- Shane disse que ele estava morto. - Dale soava desconfiado.
- É é por isso que todos vão ficar atentos. - Ao subirmos as escadas passamos por Shane e pelos outros. - Se eu o vir encostar um dedo que seja nele, eu te mato. - Não estou nem aí para Shabe, Rick e qualquer outro nessa casa. Fiz uma promessa ao Shane e eu irei cumpri-la.
Hershel conseguiu tirar os pedaços de bala de Carl e fechou os machucados, indo logo depois cuidar de Maven. O senhor de barba grande e branca disse que meu amigo havia quebrado o tornozelo, mas sem sinal nenhum de mordida ou arranhões. Nada que comprovasse a história de Shane.
Essa noite não dormi, mantive minha Colt 45 durante a noite inteira em alerta. A ponta dos meus dedos esbranquiçaram devido a força com que eu segurava a arma.
Não sei se Shane acha que ninguém vai descobrir a verdade, mas eu vou. Se ele foi corajoso o suficiente para trair o melhor amigo com a mulher e esconder isso, não acho que agora seja diferente.
Rick's Pov
A viagem de carro levou vinte minutos, mas pareceu levar horas. O silêncio ensurdecedor e constrangedor que havia no carro era insuportável. Dirigi e Daryl foi na frente comigo, Shane, Rebecca e Carol foram no banco de trás.
- E então? - Rebecca foi a primeira a quebrar o silêncio.
- Você e Carol vão ficar no carro. Eu vou sozinho. - Disse Daryl já saindo de perto do grupo. - Voltamos em uma hora.
- Então você vem comigo. - falei quase bufando por ele ter me sobrado como última opção.
Adentramos a floresta e logo encontramos um andarilho perdido entre os troncos das árvores. Shane se aproximou do mesmo e cravou a sua faca no crânio do errante.
- O que estamos procurando? - Ele perguntou.
Parei de andar e respondi:
- Você não está procurando nada. - Voltei a caminhar em direção de cabanas que achamos na floresta.
Cheguei perto da cabana azul e balancei o tecido para descobrir se ali havia algum andarilho. Nada. Mas o cheiro estava insuportável, se meu estômago não fosse forte, já estaria revirado.
Abri o zíper e o fedor da carne morta ficou mais evidente. Um corpo com parte da cabeça exposta, deixando o cérebro do homem a vista. Ele estava amordaçado e com as mãos amarradas.
- Vou olhar a outra cabana. - Shane disse e saiu de perto.
Consegui pegar uma lanterna funcionando e uma mochila para acampar. Shane não achou outro corpo, mas a madeira estava com uma crosta de pó preto como se tivesse sido queimada a pouco tempo. O cheiro de queimado também ainda era perceptível.
- O que eu estou fazendo aqui, Rick? - Shane questionou. -- Claramente eu não estou aqui para ajudar ninguém, então qual é o motivo.
- O motivo é que você não é confiável para ficar lá na fazenda.
- Eu não sou confiável? Eu cuidei da Lori e do Carl como se eles fossem a minha família.
- E olha onde isso foi parar. Eu perdi a minha esposa, e quando meu filho souber da separação ele vai se chatear comigo.
- A esposa você já tinha perdido antes. - Shane disse com fogo no olhar. Imediatamente meus punhos se cerraram com tanta força que eu podia sentir a minha circulação sanguínea.
Dei um passo em direção ao Shane erguendo a cabeça. Se ele quer brigar, vou me certificar que irei ganhar.
- RICK! RICK! - Os gritos de Daryl eram perceptíveis mesmo a distância. Corremos até o carro. -- Carol desapareceu.
- O que? Como? - Shane colocou as mãos na cabeça preocupado com a situação.
- E a Rebecca? - Perguntei.
- Ela está desacordada, levou uma pancada bem forte na cabeça. - Daryl contou.
- Merda. Precisamos voltar para a fazenda.
Naomi's Pov
- Pode ir, T-Dog. Agora eu faço a vigia, descanse. - Sorri amigavelmente e recebi outro sorriso de volta.
- Você é um anjo Naomi. - T-Dog segurou o meu rosto com as mãos e depositou um beijo na minha bochecha.
Ele saiu do cômodo contente e aparentemente cansado das horas que ficou em pé para ficar de vigia. Olhei para a janela e pude ver o carro de Rick estacionado na frente da casa. Eles estavam de volta.
- A Carol está desaparecida. - Rick entrou pela porta afobado.
- Nossa! Isso é horrível. Quem é Carol mesmo?
- Você está brincando?
- Se você quiser eu posso te dizer que sim.
- A de cabelos curtos e olhos claros. - Rick disse depois de entender que eu realmente não lembrava dela.
- E agora?
- Vamos aumentar as vigias e tornar aqui um lugar seguro.
- Ei, xerife. Venha aqui.
- Palavra mágica? - Deu uma piscadela.
- Vai a merda.
- Na verdade foram três palavras. - Disse o xerife recebendo um gesto vulgar meu.
Rick veio até mim e eu o abracei. Não é bom a Carol ter sumido, mas fico feliz em saber que Rick voltou para a fazenda em segurança. Quando quebramos o abraço, ficamos nos encarando por alguns segundos até Rick se afastar e ir até a porta para trancá-la.
Ele caminhou de volta para mim e pousou seus dedos na minha boca.
- Não precisa fazer isso se não quiser.
-Eu quero, Rick.
(N/A: Parte escrita por freitastata)
Os dedos acariciavam ternamente em torno da minha boca, seus olhos brilhantes e azuis refletiam desejo. O mesmo desejo que eu sentia por ele.
Segurei em seus punhos, olhando para sua boca, quase pedindo para que ele acabasse vim a distância entre nós e roubasse todo o meu fôlego num beijo.
Ele sorriu parecendo ler meus pensamentos. A não escorrega para meu pescoço, segurando minha Nuca enquanto sua outra circundava minha cintura, aproximando ainda mais nossos corpos.
Seu rosto se aproxima do meu lentamente. A respiração quente se mistura a minha, me deixando ainda mais ansiosa. Agarro seu cabelo próximo a Nuca e olho a sua boca. Ao perceber isso, ele sela nossos lábios carinhosamente.
Doce, lento, instigante.
Sua língua deslizava entre meus lábios, as mãos me acariciando e provocando arrepios por todo meu corpo, me fazendo ficar ofegante.
Rick me puxa para seu colo, minhas coxas rodeiam seu quadril e nos beijamos novamente, com mais afinco e desejo.
Há um leve volume sob sua calça e rebolo instintivamente, sentindo a umidade da minha intimidade molhar a minha calcinha e gemi baixinho.
Ele se encaminha para o feno compactado e me deita delicadamente, movendo a boca em direção ao meu pescoço, distribuindo beijos e chupões fracos. Suspiro pesadamente tocando meu quadril ao seu e deslizando as mãos por sua coluna até a barra de sua blusa, puxando-a com a intenção de tirá-la.
Ele se afasta de mim o suficiente para terminar de tirar a peça e sinto minha intimidade pulsar com a visão do seu torso nu. Não resistiu e passei a mão ali, satisfeita em notar os arrepios que meu toque lhe causaram. Meus dedos contornar am a cicatriz em seu peito, que outro dia descobri que foram causadas por um tiro.
Seus dedos se enroscam na barra da minha camisa e a puxa para cima, deixando meu sutiã preto a vistam. Os olhos se demoraram ali e ele sorri, exalando luxúria. Meus seios eram pequenos, mas nunca me senti tão confiante e segura deles como agora.
Voltou a deitar sobre mim me beijando urgentemente, pressionando seu quadril contra o meu, provocando ondas de calor por meu corpo.
Ele sorriu provocativo como se gostasse de me ver ansiar pelo seu toque. Empurro a barra de sua calça para baixo juntamente com a cueca e ele se apressa para terminar de se despir e fazer o mesmo comigo.
O feno fazia cócegas nas minhas costas, mas eu estava distraída com a visão de Rick nu. Ele demorou para retirar a minha calcinha, que fazia conjunto com meu sutiã, para me provocar. Completamente nus, nossos corpos faiscam com o contato direto. Minha intimidade pulsava com o deslizar de suas mãos por meu corpo, acariciando e apalpando meus seios, coxas, bunda.
- Vai continuar brincando, cowboy? - tento de tudo para doar sexy e parece que funciona, pois pude ver seus lábios se repuxarem em um sorriso de lado.
Meus gemidos já eram auditíveis e me controlava para não serem altos, apenas o suficiente para Rick escutar. Os lábios descobriam minhas curvas, descendo para minha intimidade e deslizando a língua por minha entrada.
- Merda! - reclamei com a provocação, mas o xingamento pareceu atiçar o xerife.
Agarrei seus fios de cabelo, gemendo alto, ensandecida de prazer. Puxava sua cabeça para mais perto, aumentando o contato.
Arrepios percorriam meu corpo, que suava e tremia a cada nova onda de prazer. Até minha mente se desligar e eu sentir que despencada num mar de prazer, gritando e me sentindo amolecer sobre a palha compactada.
Respirando pesado, o olhei, vendo o sorriso torto mais sexy que já vi e o puxei para um beijo urgente, empurrando-o para o lado e me sentando sobre seu quadril.
As mãos grandes e fortes apertaram a minha bunda e seu olhar brilhou diante da expectativa. Rebolei um pouco contra o seu quadril recebendo em troca um olhar de "cão implorando de Rick" .
Excitada, encaixei seu membro na minha entra e desci lentamente, o provocando, me deliciando com a sensação de senti-lo me adentrar e com o desespero dele pelo meu toque. Minhas paredes internas se adaptam ao seu tamanho me fazendo gemer, tentei abafar os gemidos grudando minha boca no pescoço de Rick, dando pequenos beijos e chupões no mesmo.
Gemi satisfeita quando o mesmo entrou por completo e me apoiei em seu peito, começando a rebolar devagar, satisfeita em vê-lo fechar os olhos e morder os lábios com prazer.
- Também sei jogar, xerife. - sussurrei em seu ouvido, mordiscando-o em seguida.
Acelerei o movimento, as mãos dele apertavam minha cintura, me ajudando com os movimentos. O gemido de Rick era rouco e de certamente passou a ser meu som favorito no mundo inteiro.
Uma fina camada de suor nos cobria e minha respiração era quase inexistente. Gemiamos juntos, o prazer atingindo os níveis altíssimos.
Sentindo meu ventre contrair, aumentei a intensidade dos movimentos até atingir o orgasmo e levar Rick ao seu próprio prazer.
Me joguei sobre seu peito tentando recuperar o fôlego. Ele abraça minha cintura e beija a minha testa.
- Um dia vamos sair daqui e ir para algum lugar longe, onde você vai poder gemer meu nome tão alto ao ponto de te escutarem mesmo distante. - Ele deslizou sua língua pelo meu pescoço me fazendo jogar a cabeça para trás e entrelaçar meus dedos em seus cabelos o puxando para mais perto. Rick distribuía chupões um pouco mais agressivos em meu pescoço e eu arfava com prazer.
- Quero ver você tentar. - sussurrei em seu ouvido e depois o beijei com ternura.
- Você pode ter certeza que eu vou. - Isso foi uma promessa que ele terá de cumprir outro dia.
- Cinco minutos e depois coloque as roupas de volta. Temos uma vigia para terminar. - disse deitando ao seu lado e logo em seguida me aninhando em seus braços.
Rick adormeceu pouco tempo depois. Peguei suas peças de roupa espalhadas pelo chão e as dobrei, deixando-as ao seu lado. Beijei sua testa e me levantei para me vestir, indo terminar a vigia.
- Até que você é fofo, xerife. - disse baixinho para não acordá-lo. - Pelo menos dormindo. - sorri.
Ela chamou ele de Rick🥺🙏