🌻 Namorada De Aluguel 🌻

By Anonime_G

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Quando Peterson, um renomado empresário e dono de uma grande empresa de moda, recebe o convite para o casamen... More

EM EDIÇÃO
• Elenco Principal
• Elenco Secundário
• Capítulo Um
• Capítulo Dois
• Capítulo Três
• Capítulo Quatro
• Capítulo Cinco
• Capítulo Seis
• Capítulo Sete
• Capítulo Oito
• Capítulo Nove
• Capítulo Dez
• Capítulo Onze
• Capítulo Doze
• Capítulo Treze
• Capítulo Quatorze
• Capítulo Quinze
• Capítulo Dezeseis
• Capítulo Dezessete
• Capítulo Dezoito
• Capítulo Dezenove
• Capítulo Vinte
• Capítulo Vinte e Um
• Capítulo Vinte e Dois
• Capítulo Vinte e Três
• Capítulo Vinte e Quatro
• Capítulo Vinte e Cinco
• Capítulo Vinte e Seis
• Capítulo Vinte e Sete
• Capítulo Vinte e Oito
• Capítulo Vinte e Nove
• Capítulo Trinta
• Capítulo Trinta e Um
• Capítulo Trinta e Dois
• Capítulo Trinta e Três
• Capítulo Trinta e Quatro
• Capítulo Trinta e Cinco
• Capítulo Trinta e Seis
• Capítulo Trinta e Sete
• Capítulo Trinta e Oito
• Capítulo Trinta e Nove
• Capítulo Quarenta
• Capítulo Quarenta e Um
• Capítulo Quarenta e Dois
• Capítulo Quarenta e Três
• Capítulo Quarenta e Quatro
• Capítulo Quarenta e Cinco
• Capítulo Quarenta e Seis
• Capítulo Quarenta e Sete
• Capítulo Quarenta e Oito
• Capítulo Quarenta e Nove
• Capítulo Cinquenta
• Cinquenta e Um
Cinquenta e Dois
• Cinquenta e Três
• Cinquenta e Quatro
• Cinquenta e Cinco
Cinquenta e Seis
• Cinquenta e Oito
• Cinquenta e Nove
• Sessenta e Um
• Sessenta e Dois
• Sessenta e Três
• Sessenta e Quatro
• Final
• Parte Dois
• Book Trailer

• Sessenta

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By Anonime_G

Peter

A gravidez de kat tem sido tranquila. Segundo o médico nossa filha estava programada pra nascer daqui uma semanas e que Kat deveria fazer repouso, coisa que foi quase impossível porque segundo ela, ela se sentia inútil e invalida.

Acordamos com o choro do Scott, provavelmente com fome.

- Pode voltar a dormir eu cuido dele - diz kat, eu tento protestar mas sem vitória, até porque eu não tenho leite no peito.

Kat está com um barrigão e tem dificuldades pra fazer as coisas, mas se recusa a pedir ajuda. Depois de Scott ser amamentado Kat volta a dormir, ela faz uma cara de dor mas disfarça.

- O que foi Kat? Você está com dor? - pergunto.

- Calma amor, não foi nada só é a bebe chutando, ela tá agitada - ela responde e faz outra careta, "provavelmente o bebê chutou de novo".

(...)

Katrinne

- Oi bebê, você não acha que tá na hora de nascer não? Olha o papai precisa vê o seu rostinho - Peter diz conversando com a minha barriga.

- É filha, já está na hora você nascer, você está pesada, a mamãe não aguenta mais você na barriga não! E a mamãe precisa muito te vê também - digo sentindo um chute - Acho que isso foi um sim - digo - Peter hoje você volta que horas?

- Eu preciso apenas pegar um documento, volto para casa em trinta minutos - Peter fala e então recebe uma mensagem no celular ele responde, espera uma resposta e faz uma careta.

- O que foi vida? - Eu pergunto.

- Apareceu uma reunião, os trinta minutos viraram no mínimo duas horas - ele diz entrando no chuveiro.

- Ah amor... Algo ruim? - Eu falo cruzando os braços.

- Duas das modelos apareceram grávidas, duas, agora eu preciso olhar outros portifólios para escolher outras - Peter.

- Huum, não é o Elijah que cuida disso não? - Pergunto.

- Ciúmes futura senhora Grey?

- Ciúmes? Faça-me rir Peter, você sabe que se olhar para alguém perde seu bem mais precioso - falo e ele ri.

- O que eu tenho de mais precioso é a minha família Kat - ele fala me abraçando por trás.

- Então eu arranco a sua segunda coisa mais importante - falo e acabamos rindo

(...)

Depois que Peter chegou em casa nós acabamos ficando só deitados enquato assistíamos alguns desenhos na tv, eu estava com um pouco de cólica.

No outro dia...

Depois que fomos para o parque, tomei um banho quente por estar sentido cólicas, a verdade é que estou sentindo essas cólicas a um tempinho mas sei que se falar pro Peter ele vai me obrigar a ir ao hospital, saio do chuveiro e vejo uma cena que me deixa emocionada, Peter está com Scott fazendo carinho nele, como toda vez que eles estão sozinhos, a voz manhosa que Peter faz, fazendo nosso pequeno sorri, me permito ficar olhando essa cena e imaginar ele com a nossa filha.

Ele levanta a cabeça ainda rindo e me olha, ajeitando a postura logo em seguida o que me faz rir.

- Amor tá tudo bem? - pergunta Peter.

- Tudo ótimo sim amor, vamos assistir um filme? - pergunto e ele acente com a cabeça.

Minutos depois que o filme começou Scott dormiu no colo de Peter e ele foi colocá-lo no berço, nesse meio tempo sinto uma dor um pouco mais forte e resolvo ir dormir.

Peter

Estou estranhando o comportamento de Kat, sinto que ela está com dor mas não quer me contar pra não me deixar preocupado, talvez seja coisa da minha cabeça, mas não custa nada ter cuidado, volto pra sala e percebo que ela foi pro quarto, então eu desligo a tv e vou para o quarto também.

- Amor está tudo bem mesmo? - pergunto já sabendo a resposta.

- Está tudo ótimo príncipe, só estou com sono, você vem? - ela me pergunta.

- Como negar um pedido desses? - respondi dando um beijo rápido que logo se transforma em um beijo longo e quente - Kat -  me separo do beijo, kat bufa em frustação.

- São os hormônios, e só de pensar que minha pequena já está quase nascendo... - Ela falando passando a mão pelo meu corpo.

- Não me provoque Katrinne que assim que esse bebê nascer eu vou te ter com tanta força que eu quero ver você andar por uma semana - Eu falo.

- Aah, então eu vou te provocar bastante - Ela se aproxima de mim e me beija depois passa seus lábios até meu ouvido - Eu tô com tanta saudade de você.

Essa mulher ama me provocar, ela sempre me provoca, dorme nua ou com roupas provocantes, vive passando a mão onde não deve, me falando coisas obcenas, estou a nove meses sem sexo e ela ainda ri de mim por ficar de sedento quando ela me estiga, mas deixa só ela ver, deixa a Alisson nascer que ela vai ver.

- Me faz uma massagem amor? - Ela fala manhosa.

- Faço tudo meu amor - Eu falo e começo a fazer a massagem.

Decido tomar um banho assim que ela dorme, logo eu volto a deitar com ela.

Katrinne

Acordo com uma dor insuportável na minha barriga e decido tomar um copo de água, quando começo a me levantar pra ir a cozinha sinto um líquido descer pelas minha pernas.

- Ah não - digo percebendo que a minha bolsa estorou .

- Peter -chamo mas ele não me responde.

- PETER -chamo mais uma vez sem obter resposta.

- PETER PUTA QUE PARIU CARALHO -chamo jogando um travesseiro nele.

- O que foi Katrinne - ele me pergunta mal humorado.

- A minha bolsa... Eu acho que ela estorou - quando falo isso Peter se levanta como se tivesse visto um fantasma e começa a me encher de pergunta.

- Peter eu não tenho tempo pra responder suas perguntas, liga pra sua mãe pra ela ficar com Scott e pega as coisas da bebê no quarto, vai rápido porque eu estou começando a ficar com muita dor - depois de falar isso sinto outra contração vindo e gemo de dor.

Zara veio ficar conosco essa última semana, mas ela havia voltado para casa para poder resolver algumas coisas, como agora estamos morando todos perto fica mais fácil ir de uma casa para outra.

Peter

5 minutos depois de ligar pra minha mãe ela chega. Nesse meio tempo sinto que já tive 8 surtos a cada contração de Kat e a cada hora que ela reclama de dor, parece que eu estou prestes a ter um bebê e não ela, pego o meu carro na garagem e ajudo kat a entar o mais rápido que consigo.

- Calma amor, não precisa ter essa pressa a bebê não vai escorregar de mim não - kat diz rindo pra me acalmar.

- Tô calmo, tô calmo, você que não está, quem vai ter o filho é você - falo o que só a faz rir mais.

O caminho pro hospital dura em torno de 20 minutos, consigo fazer esse caminho por 10 levando algumas multas por não parar no sinal, durante o percurso do hospital Kat liga pro seu médico obstetra e avisa que sua bolsa estorou.

A cada minuto que se passa as contrações de Kat ficam mais longas em períodos curtos de minutos e isso me deixa em pânico

Katrinne

Chegamos no hospital e Peterson do jeito afobado que é chegou desesperado.

- Oi boa noite, minha mulher está em trabalho de parto e precisamos do médico obstetra Ferdinando.

Peter falo tudo o mais rápido que consegue, a recepcionista não atende em imediato e Peter começa a se estressar .

- Vocês tem que preencher um formulário antes - ela diz, e Peter bufa de stress.

- Olha aqui minha querida, a minha mulher está em trabalho de parto, então eu acho muito bom você chamar o médico logo se eu vou enfiar esse formulário....

Ele não termina de falar pois o Dr já chegou - Graças ao meu bom Deus.

- Senhor Grey pode me acompanhar - o médico diz e dou graças a Deus por estar com muita dor naquela autura.

- Senhorita, preciso que vc troque de roupa para fazer o exame de toque pra sabermos quantos centímetros de dilatação a senhorita se encontra.

Aceno com a cabeça e peço pra Peter me ajudar porque se não ele comeria vivo o médico por estar demorando a fazer o parto. Quando estou pronta ele me diz que não tenho dilatação o suficiente e que precisaria fazer alguns exercícios pra que eu comece a dilatar. Ele me deixa com Peter junto a uma bola com que ele disse que poderia ficar nela.

- Está com muita dor amor? - Peter me pergunta.

- Sim, mas consigo suportar - Eu respondo.

Peter começa a fazer massagem nas minhas costas e eu começo a sentir muita dor. O doutor veio ver se eu iria quere a anestesia e eu percebi os olhos de Peter se arregalarem quando eu disse que não.

- Kat por favor, por favor pede a anestesia, eu não aguento te ver sofrer assim - Peter pede.

- Amor eu quero sentir minhas pernas quando nossa filha nascer não quero uma anestesia que pode me deixar paralítica, eu estou bem da pra aguentar a dor - digo a ele e logo gemo de dor enquanto aperto sua mão, quando outra contração forte me pega.

Passou 8 horas e a cada 1 hora o médico vinha ver a dilatação por enquanto estou com 8 centimentos e a dor agora parece está maior, não me contive e comecei a chorar.

- Calma meu amor já vai passar - diz Peter percebendo que estou com muita dor.

- Você... Você não tem medo? - pergunto pra ele.

- Medo? - responde ele confuso.

- É medo.. Por não ser um bom pai pra ela.

- As vezes eu me pergunto como vai ser, linda, mas eu sei que vamos ser bons pais pra ela, nós somos ótimos com Scott tenho certeza que também seremos pra ela, ainda mais com a mãe maravilhosa que ela vai ter - Peter me fala e me beija - Eu te amo - ele diz.

- Eu também te amo, meu amor.

(...)

- 10 centímetros Kat na próxima contração eu quero que a senhora faça força - o doutor me avisa.

- O que? - Pergunto assustada.

- Amor nosso bebe já vai nascer, precisamos que você faça força pra que isso aconteça - minha barriga se contrai dolorosamente fazendo eu me cotorce de dor.

- Vamos, amor, empurra! Empurra! - pede Peter - Isso linda muito bem! - diz Peter me incentivando.

- Ótimo Kat muito bem, na próxima contração você faz a mesma coisa - diz o doutor.

- Eu estou muito cansada, eu não consigo - digo chorando por estar com muita dor.

- Eu sei gracinha, eu sei, mas já está acabando -diz Peter.

- Ai - digo sentido outra contração.

- Muito bem, faz força pra mim, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, agora - o médico diz.

- Eu não consigo tá doendo muito - digo chorando.

- Vamos amor eu sei que vc consegue - diz Peter.

Eu enterro meu rosto no pescoço de Peter e a única coisa que eu consigo fazer é chorar e pedir desculpas a ele por ser tão fraca, sinto todas as minhas forças se esvaindo do meu corpo lentamente.

- Empurra, Kat, Empurra! -o médico diz.

Peter

O relógio marcava as 14:30, 2 horas fazendo força sem obter um resultado, o corpo de kat tremia, seus cabelos estavam suados, seus rosto estava sem a luz que tinha, ela mal conseguia ficar com os olhos abertos. Ela estava esgotada. Sua energia acabou.

Depois de mais uma tentativa de fazer força kat simplente desmaiou.

- Kat? Kat por favor abre os olhos! Fica aqui comigo amor - Eu grito.

Ferdinando começou a gritar chamando vários outros médicos

- Cirurgia de emergência, estamos a perdendo - é a última coisa que eu ouço depois de um médico me colocar pra fora do quarto.

Ok, não sou uma pessoa religiosa mas a única coisa que peço é que não deixe minha Kat ir, só não deixe ela ir, eu preciso mais dessa mulher do que de ar para respirar, então me leva se preciso, mas deixe minha mulher viver...

(...)

Já estou esperando a mais de uma hora sem ninguém vir falar nada comigo, tenho medo do que pode estar acontecendo. Me sento em uma cadeira onde minha mãe estava orando, e então eu vejo um médico vindo.

- Senhor Grey, estamos tendo muitas complicações, e a senhorita Brown acordou e pediu para falar com o senhor - O médico fala.

Eu não penso duas vezes e vou até o quarto onde eles já estão se preparando para uma cirurgia.

- Meu amor - eu falo assim que a vejo.

- Peter, meu príncipe, a cesária vai ser de risco, você pode ter que escolher entre uma de nós duas, eu quero que você escolha a nossa pequena meu amor, quero que você seja o melhor pai para os nossos bebês, me promete Peter - Ela fala.

- Eu... Eu não consigo te perder meu amor, eu não posso - Eu falo - Eu te amo de mais...

- Peter, a nossa filha será uma nova chance de você ter uma menininha, é o que você tanto quer, se me escolher eu não poderei mais ter filhos, vou carregar o fardo de ter perdido o nosso sonho, eu não quero viver assim - Ela fala chorando.

- Amor... - eu começo a chorar também.

- Me promete Person - Ela fala e geme de dor novamente.

- Eu prometo minha princesa - Eu falo já sem enxergar nada, pelas lágrimas que caem e a beijo - esse não vai ser o nosso último beijo, você vai poder pegar nossa bebê no colo, vai ver o primeiro sorriso, vai ouvir sua primeira palavra, você vai está lá quando ela der o primeiro passinho, você vai estar na vida da nossa filha - falo.

- Senhor o senhor precisa ir agora - uma médica me fala.

- Eu te amo meu amor - lhe dou um último beijo.

- Eu te amo - ela sussurra antes de apagar novamente.

(...)

Já se passaram horas, eu não comi, não bebi e muito menos fechei meus olhos, a minha linda e doce Katrinne está em uma cama de hospital sofrendo, eu não consigo pensar em mais nada, por mim eu entrava lá agora e tirava toda a dor que ela está sentindo, mas eu não posso...

Depois de mais algumas horas o médico chega em minha mãe e fala algo com ela que começa a chorar, eu nem escutei o que ele disse mas só passa o pior em minha cabeça, caio de joelhos no chão e começo a chorar muito até que sinto uma mão em meu ombro, minha mãe me abraça e me aperta.

- Está tudo bem, as duas sobreviveram, elas estão bem, estão dormindo, e da para gente ver nossa pequena Alisson de longe - Minha mãe fala.

- Ah, Deus, elas estão bem? - Eu pergunto olhando para o médico.

- Estão sim senhor Grey - eu apenas me levanto e abraço o médico que me responde ao abraço - parabéns papai.

- Obrigada por tudo doutor, eu posso ver minha mulher? - Eu falo.

- Ainda não, mas pode ver sua filha de longe - Ferdinando fala.

Eu e minha mãe fomos ver minha pequena, ela é linda, deu para perceber seus olhinhos azuis igual aos meus, seu cabelo castanho igual ao da Kat, minha linda menininha é perfeita, e o mais importante, cheia de saúde.

Depois de olhar minha pequena eu fui comer alguma coisa até dar o tempo de poder ir ver a mãe dos meus filhos, quando voltei o médico autorizou a minha entrada no quarto, minha mulher ainda dormia serenamente e então eu me deitei ao seu lado e acariciei seus lindos cabelos e depositei um beijo em sua boca.

Katrinne

Abro os meu olhos devagar sentindo o cheiro do meu homem ao meu lado e quase que automaticamente lhe dou um sorriso, mas logo o desespero toma conta de mim, se eu estou viva.... Minha filha.... Não pode.

- Oi amor, como vc está?

- EU NÃO ACREDITO NISSO, Peterson Grey eu disse pra vc escolher ela, como vc pode?! - Eu já estava tão desesperada a esse ponto que minha voz saia trêmula - Era pra vc escolher a nossa filha- Eu falo chorando tanto que minha voz sai abafada e então Peter me aperta em um abraço rindo e eu nem consigo me distanciar, eu estou completamente sem forças.

- Ocorreu tudo bem amor, você e nossa pequena estão bem, ela está dormindo, mas já vão trazê-la para você poder amamenta-la meu amor, vc foi muito bem, foi muito forte - ele fala me abraçando - Eu te amo tanto meu amor, eu nem sei mais como é viver sem você, você é a mulher com quem eu quero passar o resto da minha vida, não quero me separa de vc nem por 1 minuto.

- Cadê aquele homem grosso meu Deus?!.. Eu também te amo muito Peter, muito mesmo - digo e eu me aproxino para um beijo até que uma enfermeira atrapalha chegando com a nossa filha chorando.

- Eu acho que ela está com fome - Peter diz, e começo a chorar.

- Ai meu Deus, Peter ela é maravilhosa - digo chorando.

- Sim, ela é uma versão miniatura de nós dois, ela é perfeita - diz Peter.

- O doutor Nicolae já virá falar com vocês, mas com a complicação no parto a bebê terá que ficar em acompanhamento, mas ela está muito bem e muito forte, em uma semana vocês já poderão sair com essa pequena guerreira - a enfermeira fala.

Assim que ela termina o doutor entra no quarto - Obrigada por adiantar Magda, você está dispensada - ele fala e a mulher sai - Bom, é isso mesmo o que Magda disse, a pequena Alisson ficará conosco por algum tempo, no máximo uma semana, só para termos certeza, apenas por precaução, e por isso a mamãe do momento vai ter que ficar também, além de também ser monitorada, temos que alimentar essa pequena, certo? Eu vou passar algumas vitaminas e um leite artificial, que vão te ajudar bastante, mas você não pode dispensar o leite materno nessas primeiras semanas.

- Está tudo bem mesmo com nossa filha doutro?! - Peter fala.

- Está sim, podem ficar tranquilos, é realmente para termos certeza de que ela está perfeitamente bem, agora aproveitem, o tempo com a menininha de vocês.

(...)

Olho para minha menina e para Peter, ele me disse que Margarida vai trazer o nosso pequeno Scott mais tarde, e que nossa família vira nos visitar.

- Então, o que está esperando? - Peter.

- Não sei, olha só ela, ela me trás um sentimento que não sei explicar, é a mesma coisa de quando olho para Scott, um sentimento de proteção, como se nada pudesse encostar nunca nela, eu me sinto tão completa quando a olho - digo.

- É exatamente assim que me sinto quando olho para você e Scott, e agora para nossa pequena Ally, não é amor? - Ele da seu dedo para ela que o pega.

Eu tiro meu peito e o guio até sua boca, como sempre a primeira vez nunca é tão confortável, mas ela logo pega o jeito, me pego chorando assim como fiz com Scott, minha menininha é tão linda, seus olhinhos agora estão fechados, sua mãozinha aperta meu seio em busca de mais leite,  não teria como haver momento mais perfeito que esse.

(...)

- Meu Deus, minha neta é muito bonita - Jhonatan fala pela quarta vez.

- Me da minha neta aqui, eu quero poder segurar ela também - Zara.

- Ei, eu sou a madrinha, eu é quem vou segurar ela agora - Hanna - Eu sou a madrinha não sou?

- Eu e a Kat queremos que a Sam e o Tom seja os padrinhos do Scott e a Hanna junto ao Elijah sejam os padrinhos da Alli - Peter.

- Como o Tom me pediu para ser madrinha do pequeno Arth que está por vir, nós decidimos que o nosso pequeno Scott vai ter eles como padrinhos, e eu não podia deixar Hanna de fora, Peter não podia deixar Elijah, então juntamos os dois para serem padrinhos da nossa pequena, vocês aceitam? - pergunto.

- Tá de brincadeira? A dinda já ama tanto minha bebê - Hanna a pega no colo - Titia ama, titia cuida, titia não banca - ela fala e a gente acaba rindo.

- Eu também vou amar ser padrinho desse garotão - Tom se pronuncia.

- E eu madrinha - Sam.

- Agora será que a avó deles pode pegar eles no colo? - Zara toma voz e a gente acaba rindo, ela se levanta e vai até Hanna que está com Alli no colo e a pega, indo até Tom que está com Scott e o pegando, com uma criança em cada braço, ela se senta no sofá - Agora sim, meus netos são tão lindos - ela fala e fica ali dividindo olhares entre a minha pequena Alli e o meu pequeno Scott, o que me faz ficar emocionada e chorar.

- O que foi meu amor? - Peter.

- Não sei, ver vocês assim, todos juntos, a minha família - Falo me segurando para não chorar mais - Eu amo vocês, obrigada por me aceitarem na família - não me aguento e choro mais.

Peter sorri e me abraça me dando um selinho demorado e quando se separa de mim enxuga minhas lágrimas.

- Obrigada você por aceitar essa família - Zara fala - Agora para de chorar, porque se não eu vou chorar também - eu acabo rindo.

- Eu te amo - Peter sussurra no meu ouvido.

- Eu te amo - sussurro de volta.

- A gente nem escutou - Hanna fala e todos no quarto acabam rindo.

- E é alguma dúvida para vocês de que eu amo essa mulher? - Peter.

- E de que eu amo esse homem? - Falo e ele sorri para mim - Eu te amo senhor Grey.

- Eu te amo futura senhora Grey.

(...)

Depois das sete horas, quando o horário de visita acabou, todos foram embora, ficaram lá apenas o meu Scott e o meu Peter, minha pequena está dormindo no bercinho aqui ao meu lado, já Scott está no colo do pai que está contando alguma história maluca, mesmo sem entender nada do que o pai fala, ele fica ali com os olhinhos preso no pai, que conta como o príncipe Elefantonho virou o rei de Elefantinópolis.

Confesso que a melhor parte do meu dia, é quando Peter chega, como o nosso pequeno olha para ele, o modo que os dois se comunicam mesmo sem ele entender nada.

Eu posso perder tudo o que tenho, mas as três razões do meu viver estando comigo, eu vou estar alegre, vou estar viva, amando e sendo amada.

- Kat, amor - Peter me chama me tirando de meus devaneios.

- Oi vida.

- O Scott dormiu, e eu também tô cansadão, aposto que você também não está muito original, então, que tal parar de babar nessa delicinha do papai e irmos dormir?

- Eu acho que essa foi a melhor ideia que você me deu hoje.

Peter se levanta e coloca o nosso pequeno junto a Alli, e depois se afasta indo em direção ao sofá que tinha ali.

- Se você está pensando em dormir no sofá, Peterson Grey você fica solteiro agora mesmo - eu falo com o tom de voz repreencivo.

- Isso nunca passou pela minha cabeça, vida - ele roda os calcanhares e vem até a cama se sentando na borda dela.

- Ótimo - dou um selinho rápido nele e me deito, ele faz o mesmo e eu me aconchego em seu corpo agora podendo me agarrar a ele - Eu te amo meu príncipe, boa noite.

- Boa noite minha vida, eu também te amo - ele fala e me dá um beijo na testa, eu o olho feio e ele me dá um selinho demorado.

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