• Capítulo Quatro

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Katrinne

Meu despertador toca as 03:30 da manhã, meu corpo se levanta mas minha alma fica na cama, faço minha higiene tomo um banho e lavo meu cabelo, assim que saio do banho visto um roupão e desço minhas malas, coloco elas na sala.
Volto pro meu quarto e seco meu cabelo o mais rápido possível e depois passo prancha apenas nas pontas para alinha-las. Passo uma maquiagem bem básica, um delineado gatinho, um rímel, um blush cor de pêssego e um batom mais avermelhado. Visto uma calça jeans destroier e uma camiseta preta, meu tênis eu deixei na sala junto a jaqueta de couro que eu vou usar.


Peterson

Assim que me levanto tomo banho e faço minha higiene, depois de enrolar um pouco na cama visto apenas uma blusa social branca com uma calça preta e um tênis na mesma cor. Tomo café e mando uma mensagem para Kat perguntando se ela já está pronta, ela me confirma então eu pego minha mala e a coloco no carro indo até a casa dela.
Assim que chego ela me olha e cai na risada, eu não entendo o porquê.
- O que foi sua doida? – pergunto.
- Vamos no seu carro? – ela pergunta.
- Claro, onde mais iríamos? – pergunto irônico.
- Não sei, mas deixa eu te fazer uma pergunta, quem vai levar seu carro de volta para sua casa? Não se esqueça que vamos ficar um mês lá e uma Porsche faria muito sucesso em um aeroporto – ela ri e eu fecho a cara.
Merda, não tinha pensado nisso!
- Eu tinha me esquecido – falo.
- Para sua sorte a minha casa tem uma garagem, guarda o carro lá que eu peço um Uber – ela fala.
- Tudo bem, abre lá.
Ela abre a garagem pelo lado de dentro mas depois sai da garagem.
- Espera um pouco aí, vou ter que concertar a posição da minha moto, se não teu carro vai bater nela. – ela fala.
- Você tem uma moto? – pergunto.
- Tenho, eu amo motos.

Katrinne

Entro na garagem e olho meu bebê por um instante.
Ligo a moto e na mesma hora uma luz rosa surge, essa é minha parte preferida nela porque sempre que estou correndo a luz parece ficar maior e passa igual a um jato, coloco ela em uma posição que não interfira na entrada do carro e então Peter entra e estaciona seu carro. Eu fecho a porta da garagem.
- Uau, que linda Kat – ele fala.
- Essa é a minha bebê, eu não sou nada sem uma moto na minha vida, foi a única coisa que restou – falo passando a mão pela moto.
Meu pai quem me deu essa moto no meu aniversário de 16 anos e foi o melhor presente que eu poderia ganhar, ele me ensinou a pilotar e então eu tirei minha carteira, a minha maior paixão é por moto, toda vez que estou nela me lembro do meu pai, é um jeito de estarmos mais perto.
- Como assim? A única coisa que lhe restou? – Peter pergunta.
- Já são quatro horas, príncipe, vamos, eu vou chamar o Uber, pega suas malas – falo e saio correndo para ele não me perguntar mais nada.
- Tá bom, vou pegá-las e vou colocar na sala tudo bem? – ele fala alto para que eu possa ouvir.
- Sim – falo no mesmo tom.
Ufa! Me parece que ele entendeu que eu não quero falar sobre isso.
Pego meu celular que estava na mesinha de dentro da sala e peço um Uber que vai chegar em 15 minutos, Peter já colocou suas malas na sala então aproveito para perguntar da sua família.
- Como é sua família? E qual o nome deles? – pergunto.
- Ah, minha mãe é a mulher mais forte e corajosa que eu conheço, ela é delegada, a dona Zara Grey faz o melhor bolo de cenoura com cobertura de chocolate do mundo, ela é o meu porto seguro sabe? O senhor Jonathan Sppel Grey é dono de uma empresa de engenharia civil, meu irmão trabalhou pra ele, mas a cerca de dois anos conseguiu abrir a própria empresa no mesmo ramo, meu pai me deu a Ragazze’s Sppel, ele é Italiano, então decidi colocar esse nome por ele, antes era o nome da Nathália – ele parece triste por um instante mas logo me dá um sorriso – A minha irmã mais velha Samanttha, é casada e é mãe da minha doce e pequena afilhada a Sophia, ela é uma criança super sapeca e animada, você vai amar ela, ela adora conversar assim como você, tem meu cunhado Tom que é casado com a Sam, ele é CEO de uma das empresas do meu pai e é um cara muito bom para minha irmã eu vejo o quanto eles são felizes, e tem minha irmãzinha Hanna, ela é adotada, desde a adolescência ela luta contra a depressão, e tenta levar a vida o mais leve possível, ela sempre implicou com todas as minhas namoradas, quem sabe ela não goste de você? – Sorrio para ele – E por fim, o Phillipe, queria te pedir para fazer de tudo para não ficar sozinha com ele, ele é traiçoeiro, leva as mulheres na lábia, mas eu cresci com aquele cara, eu o amo de mais para não perdoar ele pelo que ele fez, bom essa é minha família.
- Eu posso te perguntar o que o seu irmão fez? – Pergunto.
- Quando meu pai me deu a empresa eu me mudei para cá com a Nathália e a pedi em casamento, meu irmão seria o padrinho então ele veio faltando pouco mais de uma semana para ficar com a gente e ajudar nos preparativos, eu fui trabalhar na manhã de uma terça-feira e percebi que tinha esquecido meu celular carregando no quarto e voltei para casa, quando cheguei em casa encontrei ela com meu irmão no meu quarto sobre minha cama e ela gritando seu nome enquanto gozava, coisa que ela nunca tinha feito comigo, mas tinha paixão em suas súplicas, aquilo doeu de mais, e então eu mandei os dois embora do meu apartamento sem nenhuma roupa, depois joguei as roupas dos dois pela janela, e quer saber, eu não me arrependo nem um pouco sobre isso -  Ele falou. – Mas e aí? Me conta sobre sua família onde eles moram?
Assim que ia abrir a boca para dar uma desculpa o Uber buzina na porta de casa e eu lhe dou um sorriso.
- Conversa para uma outra hora, príncipe – Falo me levantando.
- Pode deixar que eu mesmo pego as malas, vá e entre no carro, está frio lá fora – Ele Fala - aqui, sua jaqueta – Ele fala a pegando – vem, deixa eu colocar em você.
Vou até ele e ele coloca a jaqueta em mim e eu lhe dou um beijo na bochecha em agradecimento, vou indo em direção a porta e me lembro que tem que trancar a casa e me viro para ele.
- Ei, não se esqueça de trancar a casa e desligar as luzes tudo bem? – eu falo jogando a chave pra ele.
- Tá bom, eu vou trancar a casa, vou desligar as luzes e vou levar as malas, agora vai pro carro antes que o cara ache que desistimos.
Vou para o carro e fico esperando Peter terminar de guardar as malas, ele já desligou as luzes da casa e já guardou nossas malas no carro. Ele veio atrás comigo como está frio ele me abraçou o que foi muito bom já que eu estava tremendo.
- Vocês são namorados? – O motorista pergunta.
- Não.. – começo mas Peter me corta – Somos noivos – ele fala.
- Vocês fazem um casal lindo, cuida bem dela campeão, olha só a mulher que está do seu lado, não é para qualquer um, não.
- Pode ter certeza que eu vou cuidar muito bem dela senhor... – Peter fala.
- José, me chamo José. – O motorista fala.
- Senhor José.
O resto do caminho foi em silêncio algumas vezes ganhei um beijo na testa de Peter outras uma carícia, realmente quem vê de fora acha que somos um casal apaixonado. Assim que chegamos no aeroporto os primeiros raios de sol já estão começando a surgir, Peter vai resolver o cheking enquanto eu fico sentada o esperando.
- Pronto tudo resolvido, nosso vôo sai em 40 minutos – Ele fala – ainda está com frio?
- Um pouco, mas eu quero tomar um café, não comi nada em casa, eu vou ir comprar, tudo bem?
- Tá bom, vou esquentar seu lugar e quando você voltar eu te esquento – Ele fala.
Vou até a lanchonete e compro apenas um milkshake de chocolate, eu tenho certeza que ele vai brigar comigo, mas milkshake de chocolate é muito bom. Assim que vou me aproximando percebo que tem uma mulher sentada perto dele conversando e rindo, fico um pouco incomodada em vê-la encostar a mão nele sempre que vai falar alguma coisa. Me aproximo dos dois e me sento no colo dele ficando de frente para ela.
- Oi amor, quem é sua amiga? – falo – Eu desisti do café então comprei um milkshake, e agora estou com mais frio ainda.
- Oi gatinha, essa é a... desculpa esqueci seu nome – me segurei para não rir.
- Glenda – ela fala.
- Sim, isso, essa é a Glenda, e se você estava com frio o que te esquentaria seria o café senhorita, eu devia te deixar com frio agora, sabia? – ele me abraça e eu me aconchego em seu colo.
- Você faria isso com sua noiva Peterson? Ah, oi Glenda, tudo bem querida?
- Olá, estou bem sim, então pessoal, eu preciso ir, tchau e boa viagem para vocês.
Ela sai do nosso campo de vista e eu jogo um sorriso vitorioso para ele.
- Peter, tira uma foto minha?
- Claro, onde você quer que eu tire?
- Aqui mesmo – Falo.
Pego uma mala minha e tiro um óculos da bolsa, faço uma pose com o copo na mão e Peter tira minha foto. Depois de ficar olhando a foto por algum tempo, tenho certeza que eu gostei dela então posto ela no Instagram.
- Você usa Instagram? – Pergunto.
- Sim porque? – ele fala.
- Você é meu noivo, porque eu não te seguiria nele? – Falo meio óbvia.
- Ah, claro, como você consegue pensar em tudo?
- Eu só fui óbvia, meu amor.
- É, Pet_Sppel
- Você não me disse que seu nome tem Sppel – falo.
- Não usamos o nome Sppel, só meu pai, usamos só o Grey.
- Ah, entendo... – falo.
Assim que termino de falar nosso vôo é chamado então Peter pega minha bolsa que vai com a gente e eu termino minha bebida que já até virou só o líquido e então embarcamos.
Nos sentamos um do lado do outro mas não falamos nada, Peter parece se lembrar de alguma coisa então se vira para mim.
- Eu já ia me esquecendo, a minha família tem uma cachorrinha, se chama Malu, trate ela como se fosse gente, é assim que toda a minha família trata. – ele fala.
- Tá bom, a sua mãe é igual a mim então – falo.
- Você trata animais como seres humanos – Peter pergunta.
- Não é para tanto, mas eu os trato com muito amor.
- Doida! – Ele fala – se você quiser se encostar em mim, pode se encostar tá, duas horas de viagem é muita coisa.
- Eu vou aceitar, bateu um soninho.
Me encosto em seu ombro e ele coloca sua cabeça sobre a minha e assim é assim seguimos de viagem.

🌻 Namorada De Aluguel 🌻Onde as histórias ganham vida. Descobre agora