• Cinquenta e Cinco

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Katrinne

Já em casa eu tomo um outro banho, e mais uma vez me pego pensando em tudo o que aconteceu comigo, toda a estrada que andei até aqui, e tudo o que estou sentindo, está sendo muito difícil estar grávida e não poder ser tocada por Peter, meus hormônios estão a flor da pele, eu principalmente choro por qualquer coisa, fico exitada bem rápido o que acaba me deixando com um incômodo depois.

Peter está preocupado em dobro comigo, até o jeito que ele encosta em mim é com completo zelo, eu gosto de todo esse cuidado, mas não quero parecer uma boneca de porcelana que pode cair e se quebrar a qualquer momento.

(...)

Depois que estou com meu banho tomado decido vestir a um vestido mais coladinho, minha barriguinha não fica escondida mais e é minha maior felicidade mostrar a todos minha barriguinha de sete meses.

Pego uma bolsa e uma rasteirinha preta, e vou até o carro, depois de ter ficado a manhã de salto, meus pés estão implorando por uma meia e a minha cama, mas é claro que eu preciso ir até a casa da minha sogra para arrumar as coisas do meu bebê.

Eu não sei exatamente o que sinto, aquela mistura de medo e alegria, eu sinto um amor tão grande por algo que eu ainda não toquei ou se quer vi, ser mãe tem me mudado bastante, eu antes me imaginava a cinco anos mais a frente e só via a mim mesma, sozinha, um cachorro, Margarida e um vaziu em meu coração, agora eu vejo o homem que amo, Margarida e dois filhos que são fruto do nosso amor, um cachorro, com certeza o cachorro vai continuar sendo meu plano... Agora eu vejo uma família, vejo alegria, vejo minha vida sendo completa.

Quando me dou por mim estou sentada na cama aos prantos enquato acaricio minha barriga... E quando eu falo que grávida não tem vida fácil....

- Olha meu amor, você nem veio ao mundo e já é tão amado, independente de qualquer coisa, você terá um irmãozinho, uma mãe, um pai, padrinhos, tios, e três avós babões - falo em meio a risadas.

Volto para frente do espelho e dou apenas uma retocada na minha maquiagem, já que as lágrimas que escorreram acabaram com a que tinha feito, deixando um rastro um rastro preto no local.

Assim que termino apenas aviso a Margarida que já estou indo e ligo para Peter também, virou rotina um sempre ligar para o outro caso saia de casa, acho que depois do ocorrido a gente se sente mais seguro sabendo onde o outro está.

Quando chego do lado de fora de casa e abro a porta do carro, meu celular começa a tocar mas como eu estava conversando com Peter agora e Zara já sabe que eu estou indo lá, não deve ser ninguém importante e eu odeio atender ligação, então eu deixo tocar e começo a dirigir.

O celular toda algumas vezes, mas eu estou grávida e dirigindo, seja quem for vai desistir.

Ao chegar na casa de Zara eu pego meu celular e encontro quase vinte ligações perdidas de Peter, me assusto com o tanto de ligações e o logo de volta.

Ligação On

Peter: Caralho amor, eu te liguei centenas de vezes, onde você está?

Eu: Na casa da sua mãe vida, o que tá acontecendo?

Peter: Nathália está entrando em trabalho de parto, preciso que vá para o hospital, eu estou entrando em reunião agora, ela é muito importante, desculpa eu não vou poder ir - Peter fala em um tom bastante triste.

Eu: Puta merda Peter, era só daqui a duas semanas... eu estou indo para lá agora, já falou com sua mãe? - Falo já entrando no carro - Amor, tá tudo bem, quando você puder você vai lá ver nosso bebê.

🌻 Namorada De Aluguel 🌻Onde as histórias ganham vida. Descobre agora