Nudes | Ruel

By pattygasper

39.1K 2.6K 256

+Ruel | Onde Any é mais uma garota que conversa com um desconhecido por mensagens. More

One
Two
Three
Four
Five.
Six.
Seven.
Eight.
Nine
Ten.
Eleven.
Twelve.
Thirteen.
Fourteen.
Fifteen.
Sixteen.
Seventeen.
Eighteen.
Nineteen.
Twenty
Twenty one
Twenty two
Twenty three
Twenty for
Twenty five
Twenty six
Twenty seven
Twenty eight
Twenty nine
Thirty.
Thirty one.
Thirty two.
Thirty three.
Thirty four.
Thirty five.
Thirty six.
Thirty seven.
Thirty eight.
Thirty nine.
Forty.
Forty one.
Forty two.
Forty three.
Forty four.
Forty five.
Forty six.
Forty seven.
Forty eight.
Forty nine.
Fifty
Fifty one.
Fifty two
Fifty three
Fifty four.
Fifty five.
Fifty six.
Fifty seven.
Fifty eight.
Fifty nine
Sixty one
Sixty two
Sixty three
Sixty four
Sixty five
Sixty six
Sixty seven
Sixty eight
Sixty nine
Seventy
Seventy one
Seventy two
Seventy three
Seventy four
Seventy five
Seventy six
Seventy seven
Seventy eight
Seventy nine
Eighty
Eighty one
Eighty two
Eighty three
Eighty four
Eighty five
Eighty six
Eighty seven
Eighty eight
Eighty nine
Ninety
Ninety one
Ninety two
Ninety three
Ninety four
Ninety five
Ninety six
Ninety seven
Ninety eight
Ninety nine
One hundred
One hundred and one
One hundred and two
One hundred and three
One hundred and four
One hundread and five
One hundread and six
One hundread and seven
One hundread and eight
One hundred and nine
Hundred and ten
One hundred eleven
One hundred and twelve
One hundred and thirteen
One hundred and fourteen
One hundred and fifteen
One hundred and sixteen
One hundred and seventeen
One hundred and eighteen
One hundred and nineteen
One hundred and twenty
One hundred and twenty one{penúltimo capítulo}🏹
One hundred and twenty two{último capítulo}🏹
🎠Agradecimentos🎠

Sixty

258 16 2
By pattygasper

                    any

A última mensagem fez com que meu coração palpitasse no peito. Eu iria conhecer a casa de Ruel. Pela primeira vez em toda minha vida eu iria na casa de um amigo da escola.

E seria daqui a alguns minutos.

Minha preocupação é com o pai dele. Por que se ele chegou a dizer que o pai é complicado, comigo como visita não será diferente. Vai que o pai dele seja muito bravo e me expulse da casa dele ou ele quem atenda a porta e feche na minha cara antes mesmo de me deixar falar com seu filho.

Ai Deus... por que eu sempre estou me metendo em coisas complicadas, hein?

Fechei mais uma vez a porta do meu quarto, descendo as escadas de vagar. Gritei da sala mesmo, avisando minha mãe que eu já iria, ela gritou de volta como resposta dizendo um "não volte tarde".

Abri a porta, fechando a mesma logo atrás de mim. Caminhei até a casa de Ruel, que pra mim não era tão longe assim era como daqui a quatro quadras depois da minha casa.

Dobrei a primeira esquina, caminhando sem presa alguma. Além do mais, eu não ficaria tanto tempo assim por lá.

         ❀ ❀❯──「 ✾ 」──❮❀ ❀

Quando me vi em frente á enorme casa onde Ruel havia me dado seu endereço, eu tocava a campainha e segundos depois a porta era aberta por um homem que devia ter por volta dos seus quarenta e três anos de idade, seus cabelos loiros bem cortados e sua barba bem feita, seus olhos verdes e sua feição de rosto lembravam muito os de Ruel. O mesmo homem erguia uma postura rígida e bem refinada a minha frente. Seu terno parecia ter acabado de ser bem passado, e seus sapatos brilhavam como os quem tivesse acabado de sair da loja. Ele me analisava dos pés a cabeça sério.

Tenho quase certeza que esse homem seja o pai de Ruel.

─Quem é você? ─perguntou o tal homem ainda sério.

─Me chamo Any, senhor. Muito prazer! ─erguia minhas mãos a sua frente para que o mesmo possa devolver o cumprimento feito por mim, mas foi em vão, quando vi que ele olhava para minhas mãos com um certo nojo na cara. Rapidamente tratei de abaixar minhas mãos rente ao meu corpo.

─Não sou senhor. ─ele me corrigiu. Assenti concordando. ─Quando for se dirigir a mim, me chame por você, e não por senhor. ─Então, o que quer? Diga logo, que eu estou cheio de trabalhos para resolver.

─Sou amiga de Ruel, que por acaso tenho a impressão de ser seu filho. ─dou um leve sorriso. ─Queria falar com ele, por acaso ele está?

─Sim, ele está. ─Vou chama-ló. ─o homem fecha a porta na minha cara, seguindo novamente para dentro da casa.

Segundos depois a porta é aberta por Ruel, que se apoiava em seu braço esquerdo sobre a porta.

E meu pai, que pose.

E ainda vem acompanhado de graça, com estilo de americano skatista, que as meninas querem como namorado hoje em dia. Ô glória, glória, glória. Abençoa senhor.

─Me desculpa por isso. Ele é assim com todo mundo. ─dizia o loiro envergonhado, com a atitude de seu pai.

─Não, tudo bem. Eu entendo. ─dou um meio sorriso, já nervosa.

─Entra! ─diz o agora loiro, me dando espaço para eu adentrar sua casa.

Meus pés foram parar do lado de dentro da enorme mansão, onde o garoto não recebe visitas de amigos nenhum.

Me senti lisonjeada com isso, por ser a primeira a pôr os pés nesse chão sagrado. E espero continuar sendo essa primeira.

Achava que era vergonha dele de mostrar sua casa ou onde morava, mas assim que pus os pés nessa casa, tirei a conclusão de que não era nada disso não. Afinal, por que ter vergonha de morar em uma mansão considerável luxuosa?

Ruel caminhava na frente e eu o seguia logo atrás. Subimos as escadas e dobramos o primeiro corredor que ia para direita, Ruel abria uma certa porta que levará para uma sala que logo de cara decifrei ser a sala de estar. Caminhamos mais um pouco, passando por alguns estofados e enfim, estávamos na varanda da casa que dava toda a vista para o lado oposto da rua.

Nos sentamos em uma mesa que nos esperava alí mesmo do lado de fora da casa. Ruel agora sendo cavalheiro comigo, era novo para a minha pessoa. Sendo ele puxando a cadeira para que eu sentasse e depois sentando-se ao meu lado, me servindo alguns donalds com uma xícara de chocolate quente, era algo totalmente novo para eu. Tive que conter o riso que insistia em sair. Sabia que se não o controlasse, eu entraria em um ataque de riso e dificilmente eu conseguiria parar. Tratei de morder o canto das minhas bochechas na tentativa de segurar o riso. Isso sempre me ajudava, quando não eu mordia de leve a ponta da minha língua impedindo que eu tivesse minhas crises em momentos errados.

─Hum... então... cómo está, bella señorita? ─ele me lança aquele olhar, que acaba com o meu psicólogo.

Señorita... eu adoro quando você me chama de señorita, eu poderia fugir, mas você me faz ir a todo o momento ao seu encontro shu lá lá lá

─Muy bien y usted, señor? ─dou um meio sorriso tímido.

─Bien gracias. ─Me calienta el corazón saber que estás bien.

OMG. Homi, você vai acabar comigo não fala desse jeito.

─Obrigada... ─respondo, já sentindo meu coração palpitar no peito.

─O quê foi? Você parece tensa? ─disse ele me olhando com um certo cuidado no olhar.

─Não... impressão sua! ─digo super tensa, e minhas mãos começam a suar automaticamente.

─Hum... ─disse ele lubrificando o lábio inferior.

─Então... o que queria tanto conversar comigo? ─pergunto.

─Nada de mais, só... meu pai que vive me botando pra baixo com seus sermões, e... vive dizendo que sou a vergonha da família, por não seguir seu mesmo caminho e herdar toda a herança da empresa dele. ─suspirou ele pesadamente. ─Ele apenas quer que eu tome conta da empresa dele, depois que ele tiver partido dessa para outra melhor. Mas... eu não quero ser um empresário, eu só... eu só quero seguir o meu sonho, eu só quero ser livre pra escolher um futuro pra mim, eu não quero que ele se intrometa na minha vida nessa parte, eu quero que ele apenas confie em mim, sabe? ─assinto.

─Eu te entendo perfeitamente...

─Desculpa por ter te chamado aqui para ouvir o que eu tenho pra falar do meu pai, mas... eu só... cansei disso, e eu precisava desabafar com alguém de confiança. E você é esse alguém. ─coro.

─Obrigada por confiar em mim. Eu não sei nem o que dizer, mas... estou lisonjeada com isso.

─Não é nada. ─diz ele sorrindo. ─Só de você está aqui me ouvindo reclamar da minha própria vida, já me ajuda muito.

─Então... era só isso mesmo que eu queria conversar com você, se quiser já ir embora, a porta está aberta.

Faço uma careta indignada. ─Me expulsar daqui seria mais fácil... ─solto a indireta no ar, fazendo menção de me levantar e caminhar até a porta da cozinha para ir embora, mas antes que eu passe pela porta, ele segura meu pulso, e me puxa para trás, fazendo com que eu pare no meio do caminho.

─Pra onde você vai? ─pergunta ele se fazendo de sonso.

Faço um gesto com as mãos deixando bem claro que ele tinha me mandando ir embora, e era isso que eu estava fazendo. ─Você... ─antes que eu termine de falar sou interrompida por ele, que põe seu dedo indicador sobre meus lábios me impedindo de continuar falando.

─Não não, eu não mandei você ir embora. ─completa ele, como se já soubesse o que eu estava pensando.

Encaro aqueles belos pares de olhos hipnotizantes, percebendo que ele encarava minha boca, ainda com seu dedo sobre ela. Seu dedo automaticamente escorregava sobre meus lábios, deixando exposto a parte de dentro do meu lábio inferior. Ruel parecia concentrar toda a sua atenção naquele mero gesto, que ele havia feito segundos atrás. Mas segundos depois, ele parecia voltar a si, no mesmo momento em que ele balançava sua cabeça negativamente como quisesse afastar algum pensamento maligno.

O garoto foi-se afastando aos poucos de perto de mim, fazendo menção de entrar para dentro da cozinha, e por aquela porta ele entraria no outro corredor para ir embora.

Sem tirar seus olhos de mim, ele me lançava uma piscadela super do mal, antes de sair caminhando para dentro da cozinha.

Mais antes que ele se afastasse, eu o segurei pelo pulso, e o puxei para uma pergunta rápida. Sua pele era quente sobre minha mão, ele agora encarava minha mão no seu pulso, e encarava meu rosto agora corado por falta de ar.

Eu tentava respirar, mais o ar parecia ter me abandonado e ter sumido do planeta terra naquele momento. Eu tentei uma, duas, três vezes e na última eu consegui respirar e logo depois soltei o ar pela boca. ─O que você queria mesmo? Vai me dizer que ficou excitada com a piscada? ─zombou ele, e eu me segurei para não dá na cara dele.

─Que isso? ─arregalo meus olhos um pouco ofegante por conta do tanto de segundos que eu fiquei sem conseguir respirar. ─Ruel, você não era assim! ─completo em indignação, e lembrando do garotinho todo inocente que eu havia conhecido.

─O quê? ─pergunta ele indignado. ─Você fica aí respirando toda ofegante, você queria que eu pensasse o que?

─Ruel! ─o repreendo, sentido minhas bochechas corarem por conta do nervosismo.

─Desculpa, mas eu sou assim. ─disse ele, cruzando seus braços e revirando seus belos pares de olhos verdes.

─Você ia pra onde, mesmo? ─perguntava eu, tentando mudar de assunto.

─Até meu quarto buscar meu novo moletom pra te mostrar. ─disse ele, calmo.

─E eu? ─pergunto indignada.

─O que tem você? ─franzia o senho, me encarando sem entender.

─Vai me deixar aqui sozinha? E o seu pai, esqueceu que ele não foi com a minha cara? ─cruzo os braços.

─Aff... ─bufou ele, obviamente irritado. ─Tudo bem... me acompanha.

O segui até o corredor, onde eu já previa ser os quartos.

Ruel abria a porta de um deles, revelando a bela maravilha de um quarto todo pintado em tons pastéis, com uma bela maravilha de sacada no lado de fora, com duas pequenas mesas expostas no sol.

─Uau! ─disse eu, encantada com a decoração com pôsteres de bandas e cantores internacionais. Fora os violões e guitarras pendurados sobre a parede, dando uma decoração mais rústica ao ambiente.

Sendo eles, mais de vinte violões e guitarras.

─Gostou da decoração? ─perguntou ele de costas para mim, enquanto abria seu armário de lá tirando um moletom ainda em sua embalagem. ─Foi eu quem decorei absolutamente tudo. Deixando tudo com a minha marca.

─É perfeito! ─completei. ─Não sabia que tinha um bom gosto musical.

─Você não sabe muitas coisas sobre mim. ─retrucou ele, e eu revirei os olhos.

─Olha o que eu comprei. ─me estendeu a embalagem, com o moletom dentro.

Rasguei a embalagem na hora, sem pensar duas vezes, e ele pareceu surpreso com a minha atitude de animal. ─Selvagem, gosto assim. ─falou, com sua voz um pouco rouca deixando ainda mais transparecer sexy.

─Vou ignorar seu comentário malicioso. ─comentei, tirando o moletom de dentro da embalagem e tendo uma bela surpresa quando o ergui na minha frente. ─Meu Deus! ─gritei quando vi de quem era.

─Não acredito! ─respondi toda babona no moletom. ─É perfeito!

─Eu sei. ─respondeu ele todo convencido, pondo suas mãos no bolso da calça.

─Ai meu shawnzito, tem os melhores moletons.

─Sim. ─franziu o senho. ─Quando eu comprei, eu lembrei de você, e é por isso que eu quero que fique com ele.

─Mentira!? É sério? ─confirmou ele, num balanço de cabeça sorrindo com o meu surto. ─Awns obrigada! ─corri para o abraçar.

Ruel parece surpreso logo de cara, com a minha atitude, mais logo ele retribui o abraço passando seus braços envolta da minha cintura.

─Obrigada mesmo! ─respondi durante o abraço.

─Não foi nada. Você não precisa me agradecer. ─respondeu ele.

─Você acertou em cheio no presente! ─falei antes de me soltar de Ruel, mas antes que eu me soltasse dele, senti um arrepio percorrer toda a minha espinha ao sentir seus lábios levemente macios tocarem a pele sensível do meu pescoço.

Ainda assustada com o que ele tinha feito, eu encarei seu rosto, e alí estava aquele grande sorriso filho da puta, estampado em seu rosto. ─Você não pode da um tempo das suas brincadeirinhas maliciosas? ─pedi, ele negou com a cabeça.

─Não, não posso. ─respondeu ele dando de ombros. ─Eu sou assim, e você vai ter que aprender a conviver com as minhas brincadeiras.

─Idiota. ─revirei meus olhos pra ele. ─Só não soco sua cara agora, por que você me deu um presente, e eu não estou afim de ser expulsa daqui. ─ele riu.

─Adoraria conhecer esse seu lado mais bruto, pessoalmente de preferência, é claro. ─piscou ele, e eu soltei um riso baixo.

─Ai ai, você é uma comédia mesmo. ─ri do seu comentário sem noção.

─Doeu foi? ─perguntou o garoto, sorrindo malicioso.

─Para Ruel...! ─respondi eu corada, dessa vez acertando um tapa em seu braço.

─Bate mais forte, gosto de garotas violentas. ─zombou mais vez, rindo.

─Garoto?! ─eu sem querer comecei a rir, mais me controlei. ─Eu vou embora, sério. ─ameacei ir embora.

─Tudo bem, tudo bem, eu paro. ─ergueu suas mãos em refém.

─Ótimo... ─o fuzilei com o olhar.

─Parei. ─completou ele, dessa vez sério.

Respirei fundo concordando.

─Eu nem experimentei o moletom, quando ele chegou. ─disse ele. ─E muito menos tinha visto como ele era.

─Sério? ─franzi o senho.

─Sim. ─afirmou ele. ─Eu posso fazer isso agora, se você me emprestar seu moletom.

Um moletom já é bom, melhor ainda se ele tiver o cheiro de Ruel pregado nele.

─Claro. ─eu respondi rápida, assim que assimilei tudo.

Ele sorriu pegando o moletom de minha mão, e o deixando sobre a cama.

Eu pensei que ele fosse fazer isso no banheiro...

Segundos depois, sua blusa foi-se deixada sobre a cama, revelando a metade de um corpo, que nele havia um tanquinho maravilhoso recentemente malhado.

Não sabia que ele malhava, nem que fosse uma vez em um mês. Já que seu corpo era normal ainda.

─Nem guindaste! ─respondi em português, sem pensar duas vezes.

─Ãm? ─perguntou, franzindo o senho sem entender.

─Nada.... ─respondi, mostrando um sorriso amarelo no rosto.

─Ah. ─se conformou, vestindo o moletom.

Ainda bem...

─Como ficou? ─perguntou ele, mostrando o moletom em seu corpo.

─Eu gostei. Caiu bem em você. ─mostrei um sorriso divertido no rosto.

─Eu não achei, sei lá... eu achei que ficou estranho em mim.

─Impressão sua! ─respondi. ─Ficou muito bonito em você.

─Obrigado. ─respondeu, mostrando um sorriso divertido no rosto. ─São comentários assim que me incentivam muito.

Sorri feliz com aquilo. ─Se importa, se eu for tomar um banho bem rápido? ─perguntou ele aleatoriamente. ─É que eu queria te levar em um lugar bem perto daqui.

─Não. ─respondo a primeira pergunta. ─Pode ir.

─Não vou demorar, prometo. ─disse ele se dirigindo até a porta do banheiro. ─Se quiser pode se sentar na minha cama, para me esperar até eu terminar meu banho. ─assinto me sentando em sua cama, e ele entra no banheiro.

Eu peguei meu celular de dentro da minha bolsa, tendo a brilhante idéia de mandar uma foto para Vincent do meu novo moletom. Eu tenho certeza que ele vai achar tão bonito quanto eu achei.

                       #♡

                                     any sophia
adivinha quem ganhou um moletom novinho em folha?

                                      any sophia
            isso mesmo, euzinha aqui.

                                      any sophia

                                     any sophia
                         o que achou dele?

                                    any sophia
                            minha cara, né?

                                    any sophia
                                  Vincent????

                                    any sophia
                                  morreu foi?

                                    any sophia
                                             affff...

                    #♡

As oito mensagens foram-se enviadas mais nenhuma delas eram correspondidas por Vincent.

Mandei uma última mensagem em figurinha, e se não fosse pelo bipe que um certo celular ao meu lado havia feito, eu jamais saberia que ele esteve alí esse tempo todo. Devia pertencer a Ruel.

Mandei mais quatro mensagens é o mesmo celular ao meu lado, voltou a apitar novamente. Eu estava prestes a ver pelo ecrã do celular de quem era tal mensagem de desespero de alguma pessoa, mais sou interrompida, por Ruel que saia do banheiro chamando minha atenção.

─Desculpa... eu não queria parecer bisbilhoteira, mas era que alguém estava muito desesperada pra ser logo respondida por você.

─Any, você ia olhar minhas conversas, e ainda vem me dizer que não queria ser bisbilhoteira? ─perguntou um tal Ruel indignado, e um pouco chateado com a minha atitude.

─Desculpa... eu só... agi por impulso. Desculpa mesmo, eu não vou fazer mais isso. ─disse eu arrependida do que ia fazer.

─Tudo bem... ─respirou fundo. ─Tenho certeza que não fez isso na pior das intenções.

─Sim. ─confirmei.

─Se importa se eu me trocar aqui?

─Claro que não. ─digo como se fosse a coisa mais óbvia. ─É seu quarto, você pode fazer o que quiser nele.

─Vou te esperar lá fora. ─disse caminhando para fora do quarto.

─Se quiser ficar, não teria problema nenhum. ─Ruel dizia, quando eu passava pela porta do quarto.

─Besta... ─sussurrei para mim mesma, fechando a porta atrás de mim.

─Ruel!!! ─o pai dele apareceu do nada no corredor, batendo na porta umas quinhentas vezes seguida. Juro que se eu não estivesse encostada na parede perto do quarto, eu teria caído no chão pela maneira que ele me olhou com desprezo quando me viu aqui no lado de fora. ─O que essa garota ainda tá fazendo aqui? ─perguntou ele, através da porta, me olhando de relance.

─Ela tá me esperando, por que? ─respondeu o garoto super rude de dentro do quarto.

─Quero que ela vá embora daqui agora! ─ordenou ele, se afastando de perto da porta quando chaves foram-se ouvidas abrindo a porta. E Ruel saia pela porta.

─Isso não será mais um problema para o senhor... ─respondeu ele ríspido, passando por seu pai pisando firme sobre o chão. Meu braço era  puxado por ele, que me guiava até as escadas da casa.

─Desculpa por isso, mais uma vez! ─se pronunciou ele, assim que ponhamos o pé no lado de fora da casa.

─Não, tudo bem. ─dou um meio sorriso para ele. ─Sem problemas.

           ❀ ❀❯──「 ✾ 」──❮❀ ❀

─Caramba, eu nunca tinha vindo aqui... ─disse eu observando os garotos fazerem suas manobras em cima de seus skates.

Ruel havia me levado até uma pista de skate bem perto da casa dele. E eu estava pra lá de animada com isso tudo. Eu nunca tinha vindo até aqui, é minha primeira vez, e muito menos sabia que isso aqui existia. Mas... apesar disso tudo, o que era muito novo pra mim, era Ruel andar de skate. Isso nunca se passaria pela minha cabeça.

Caramba... por que é, que eu não sabia desse lugar?

Quer garoto mais perfeito que isso? Não existe.

─Vem! ─ele saiu me puxando pro meio da pista de skate. ─Sabe andar de skate?

─Melhor que qualquer um aqui! ─sorri conformada.

─Duvido muito. ─deu de ombros, me lançando um olhar competitivo.

─Vou te humilhar quando você ver o que eu sei fazer! ─respondi pegando o skate de sua mão.

                      #♡

Continue Reading

You'll Also Like

(sobre)viva By Erika S. Maso

Mystery / Thriller

22.8K 2.7K 58
🏅VENCEDOR DOS PREMIOS WATTYS 2021 EM SUSPENSE 🥇lugar em suspense no Concurso Relâmpago de Natal 🥉Lugar na segunda edição do concurso Mestres Pokém...
232K 24K 29
Brianna é a personificação da inocência. Com apenas sete anos de idade, acredita que as pessoas boas quando morrem viram borboletas e vão para o céu...
8.1K 1K 83
Depois de muitos anos longe do país onde cresceu e Emanuelly Ferraz Lopez volta com intenção de trabalhar, mas um salto quebrado faz ela encontrar o...
1.3M 1.4K 5
Tem um novo garoto no bairro. Seria uma pena se ele fosse mais perigoso do que ela pensava.