Nudes | Ruel

By pattygasper

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+Ruel | Onde Any é mais uma garota que conversa com um desconhecido por mensagens. More

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One hundred and eighteen
One hundred and nineteen
One hundred and twenty
One hundred and twenty one{penúltimo capítulo}🏹
One hundred and twenty two{último capítulo}🏹
🎠Agradecimentos🎠

Fifty four.

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By pattygasper

     any

Sábado! Sim, hoje era sábado. Dia do meu encontro com o Ruel.

E que dia era esse...

Me via em frente ao espelho observando minha face, que estava com seus belos olhinhos de panda da noite anterior.

Lembro-me de ter voltado para casa por volta das cinco e quarenta e cinco da madrugada. Se eu bebi? Beber foi pouco, eu acabei enchendo a cara e ficando bêbada pra valer. Lembro que meu pai brigou um monte comigo, depois disso não lembro mais de nada, só me recordo que vim parar sobre a cama por causa da minha irmã, por que meus pais estavam bravos demais para me ajudarem a subir os degraus até e meu queridíssimo quarto.

Não devia mais ser novidade para eles, o fato da filhinha queridinha deles, está crescendo e daqui a pouco é mais um adulto no mundo.

Estou acabada, isso é fato.

O rímel da noite anterior borrou toda minha cara, parece que eu passei a noite toda chorando. Mas não, eu só fui dormir.

Estou com medo de descer agora, e encontrar meus pais lá embaixo. Medo do que pode acontecer. No mínimo eu levarei uma boa bronca deles, e serei castigada por alguma coisa. Só espero que eles não inventem de trancar minha faculdade no México. Não, mas isso eles não fariam. Tipo, nunca mesmo.

Depois de tomar um bom banho, eu desci as escadas bem devagar, encontrando minha irmã no sofá da sala sentada lendo uma boa revista.

─Ei. ─chamei sua atenção sem fazer o menor barulho possível. Rapidamente ela me encara franzindo o senho.
─Cadê os pais? ─pergunto quase que em um sussurro do topo da escada.

─O pai foi trabalhar, já a mãe deve ter ido no supermercado comprar alguma coisa.

─Ótimo! ─falei mais para mim, do que pra ela.

─Olha só, quem teve seu primeiro pt da noite anterior! ─a voz familiar surgia vindo da cozinha.

─Andrey? ─pergunto franzindo o senho. Geralmente ele só vem aqui a cada ano. ─O que faz aqui?

─Vim fazer uma visita. Fazia tempos que não vinha na casa do meu querido tio. ─seu deboche era visível em seu rosto.

─Ah. ─passei por ele, indo até a cozinha.

Abri a geladeira, de lá tirando uma jarra de suco. Botei no meu copo, e bebi toda a quantidade do líquido.

Cortei um pedaço do bolo de cenoura que minha mãe sempre faz pela manhã. Dando uma mordida, no qual eu tenho uma tara.

Andrey surgiu na cozinha acompanhando de minha irmã.  Ambos pareciam pessoas que iriam me interrogar

─Não vai mesmo me dizer como foi seu primeiro dia bebendo? ─ele mantinha um sorriso divertido no rosto.

Reviro meus olhos. Um velho costume. ─Não é a primeira vez que eu bebo.

─Então quer dizer, que você já bebeu outras vezes? ─minha irmã entra na conversa.

─Sim. A primeira vez que eu bebi foi na festa do time de futebol da escola.

─Papai sabe disso? ─Madison perguntava.

─Não! Eles tavam viajando nesse dia.

─Então eu vou contar! ─Andrey dizia, como sempre aquele maldito sorriso estava em seu rosto.

Eu sentia vontade de bater nele, só para ele parar de ser tão idiota as vezes.

─Você não é nem doido, de fazer uma coisa dessa! ─semiserrei ele com o olhar.

─Ele não vai fazer. ─Mad dizia. ─Ele não vai se tornar um piralho fofoqueiro a esse ponto.

─Mais posso me tornar um. ─o moreno ameaçava.

─Conta pra você ver só. Seu segredinho vai pro ralo na hora. ─Mad toma a frente o encarando séria.

─Você não é doida de fazer uma coisa dessa. ─Andrey a lançou um olhar preocupado.

─Então me teste pra você ver só. ─dizia Mad com seu tom de voz ameaçador.

─Aff. ─ele bufou, após saber que não tinha saída a não ser ficar de boca fechadinha.

─Então, como foi no dia que sua escola ganhou o time adversário?

─Até que foi legal, e tudo o mais. Mas aconteceu coisas que não me agradaram muito.

─Sério? ─Poxa... ─Lembro quando eu estudei alí, todos os jogos e festas do time de futebol da escola eu tava no meio. Até por que eu fazia parte do grupo de líderes de torcida da escola, não é mesmo? ─assenti.

Mad sempre foi a irmã mais dedicada em tudo. Ela quando estudou na minha escola, fez parte do grupo das líderes de torcida, inclusive era tão boa que acabou se tornando capitã das líderes. Era popular na escola, sempre frequentava festas e bailes que a escola dava. Era a que parava tudo na escola com seu grupinho de amigas. Pegava metade dos meninos do time de futebol americano da escola. Cada dia era um diferente. Bebia, fumava (fumava não, ainda fuma) dançava, frequentava festas, dormia na casa das amigas, fazia festas de pijamas com elas (tá certo que essa parte, eles deixam eu também fazer) Passava três a quatro dias na casa das amigas, sabe Deus fazendo o que. Mais tirando a parte de dormi um dia na casa das amigas, eles deixavam, fora isso não.

Confesso que sempre tive um certo incômodo com isso. Ela podia fazer o que quisesse da vida quando estudava, e eu aqui que tenho agora a mesma idade que ela tinha na época, e não posso fazer nada da vida. Não posso aproveitar minha adolescência. Meus pais praticamente me prendem na hora de me dar liberdade, como eles davam para ela. Nessa parte as coisas se tornam um saco pra mim.

─Você sempre foi a que o papai deu mais liberdade, Mad. ─digo a ela que parecia pensativa, mas assim que voltou em si me respondeu calmamente.

─Não diga isso, maninha. Não foi bem assim que as coisas funcionaram. Você sabe que no começo de tudo eles não deixavam, mas eu ia lá e fazia tudo. Tudo o que eles fazem com você, e para te proteger das coisas da vida que eles tem medo de você acabar fazendo. ─Eles eram bem rígidos comigo também, bem no começo da minha adolescência, assim como eles são com você também.

─Mais fica tranquila, Any. Assim que você chegar aos dezoitos, essa protegidade toda deles com você vai acabar. ─Você vai ver só, até por que você já vai ser adulta, não é? E sabe como são os pais depois que seus filhos compretam seus dezoito, é rua. Vai ser dependente, vai viver sua vida.

─É, é desse jeito mesmo. ─Andrey ria concordando.

─E logo logo você ta indo pro México comigo, e você vai saber o bom de aproveitar a vida, sem ter pais por perto para te impedirem de fazer o que você quiser fazer.

─Você acha mesmo?

─Acho não, eu tenho certeza! ─Mad completava.

─Vocês... por aqui? ─olhamos para a porta da cozinha, vendo por ela passar minha mãe toda brincalhona e sorridente com suas sacolas de compras em mãos.

Ela despeja as sacolas encima do balcão, indo até a pia lavar as mãos. ─Oi mãe. ─Como foi as compras? ─Mad se pronuncia perguntando.

─Normal. ─Como sempre, vocês sabem. ─pega um pano de prato encima do balcão limpando as mãos.

─A gente vai pra sala, mãe. ─Mad anuncia se levantando do balão e caminhando até a sala.

Sai puxando Andrey pelo braço até a sala.

Assim que chegamos na sala, depois de ter me jogado sobre o sofá, sendo imitada por Andrey me viro para o mesmo.

─Ficou maluco, cara?

─O que?

─Você ia ficar na cozinha com a mamãe?

─Sim? E qual é o problema?

─Ela ia te encher de perguntar, seu idiota! Ela sabe que você é meu melhor amigo, então ela ia querer arrancar informações sua.

─Informações sobre o que?

─Sobre mim, né. Sobre quem mais seria?

─Sei lá. ─da de ombros. ─Sobre mim, talvez.

─Até parece. ─rio. ─Quem diabo é que vai querer saber coisas sobre você?

Ele me olha bravo. ─Senhora Jackson...!? Quer saber dos segredinhos da sua filhinha...?! ─ele menciona chamar minha mãe.

Rapidamente calo sua boca com a minha mão.

─Tá doido?! Se você fizer isso, eu juro que eu te mato. ─ameaço o garoto, que tentava falar alguma coisa, mas não saia nada além de uma voz abafada por conta da minha mão em sua boca.

Quando pensei que iria tudo bem, o sem noção lambe a palma da minha mão, me fazendo solta de sua boca na hora.

─Credo! Nojento! ─limpo minha mão em minha blusa, e ele fica rindo da minha cara.

─Tive que fazer isso, pra você tirar essa sua mão fedorenta da minha boca! ─ele dizia ainda rindo.

Reviro meus olhos.

─Fedorenta ta a sua mão que pega todo dia no... você sabe onde! ─ele sorri malicioso.

─Sei não. Onde seria? ─reviro meus olhos, negando com a cabeça.

─Você é um safado, isso sim. ─Andrey riu, e Mad olhou para ele com cara de nojo.

─Nem faz essa cara, que aqui todo mundo sabe que você não é virgem mais nem do ouvido. ─dizia ele, e eu arregalo meus olhos para o mesmo que dava de ombros como se não tivesse falado nada de mais.

Mad olhou para ele o fuzilando com o olhar. ─Se minha mãe ouvir isso, você vai ver só. ─ela sussurra para o garoto a sua frente, que apenas da de ombros passando a mão em seus cabelos pretos meio cacheados, deixando alguns cachinhos caírem sobre seu rosto com o seu ato.

─O que tem demais nisso? Ela já devia saber disso faz tempo. Aliás, você mora com o seu namorado, ser virgem você não é mais. Disso ela devia saber muito bem. ─o moreno diz calmamente, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. ─E tem outra, namorado coisa nenhuma, ele já é praticamente seu marido, por que você já foi dele umas sei lá quantas vezes.

─Ai, nada aver. ─ela exclama irritada.

─Tudo aver, sim. ─A partir que uma mulher passa a ser do cara, namorados eles não são mais. A menos que eles só tenham marcado pra isso. E não tenham nada assumido um com o outro. Mas mesmo assim, se caso ela era ainda virgem ela foi dele. Por que, ela se entregou a ele pela primeira vez. Se vocês vivem vidas de casados, vocês são praticamente marido e mulher, só faltam se casar e assumir o relacionamento.

─Ele tem razão, Mad. ─concordo. ─Vocês são quase casados, só faltam assumirem de verdade.

─Idiota é aquele que não aceita, que isso é verdade. E minha opinião, é a única que importa aqui. ─ele manda uma piscada para gente.

─Andrey, você é uma comédia, mesmo. ─nego com a cabeça rindo.

─Ridículo! ─exclama Mad, revirando os olhos para o garoto. ─Any, você falhou miseravelmente na hora de escolher seu melhor amigo. ─dizia ela, negando com a cabeça. ─Se eu fosse você, eu me afastaria dele. Ele não passa de um idiota.

─Diz isso por que não tem um melhor amigo, assim como eu. ─Andrey se pronunciava todo exibido, e Mad olhou para ele dando de ombros.

─Tanto faz. Eu não ligo se você se acha o melhor amigo de todos. ─diz ela dando de ombros.

Vejo o garoto olhar em seu relógio de pulso, então o mesmo pula do sofá por impulso. ─Caramba... ─diz, já pegando sua jaqueta preta de cima do sofá. ─Deu minha hora, eu preciso ir embora. ─ele se aproxima de mim depositando um beijo no topo da minha cabeça. ─Tchau anjo, até breve.

─Mais já? ─pergunto um pouco confusa com a saída dele tão repentina assim. ─ele assente concordando.

─Sim, eu preciso realmente ir. Marquei com os meninos de jogarmos videogame agora pela tarde.

─Já vai tarde... ─Mad sussurra para o americano, que sorri de lado antes de sair pela porta da frente.

─Também te amo! ─grita ele, do lado de fora da casa.

Logo assim, um barulho de porta se fechando é ecoado pelo ambiente.

─Graças a Deus ele foi embora. ─dizia a morena, erguendo as mãos para o alto.

─Não fala assim, Mad. ─a repreendo negando com a cabeça, e deixando escapar um riso baixo entre meus lábios.

─Ué, é só a verdade! ─diz ela, dando de ombros.

Pareço não prestar muito atenção no que ela diz, assim que o pensamento de ter que ir morar no México volta a rodear minha mente.

Eu realmente queria ir, mas havia coisas que me impediam de ir com ela. É tão confuso, eu sei. Mas eu sou assim, e quem concorda respira.

─Hey! ─disse Madison se jogando ao meu lado no sofá. ─Por que você está tão perdida em seus pensamentos?

─Nada... ─eu sussurrei para a mais velha, e tentei mostrar um sorriso, mas falhei miseravelmente.

─Quem nada é peixe, Any Sophia. ─ela usou o "Sophia" a única que usava o "Sophia" era somente nossa avó e ninguém mais da família. ─Conte-me tudo,não me esconde nada. ─pediu.

─Mentira, baleia também nada. ─ela revirou seus olhos, e eu resolvi mentir. ─Só preocupada com as provas finais.

─Quando você decidir me contar o que é, eu estarei aqui, Any. ─Você achou mesmo que eu acreditaria nessa sua desculpa esfarrapada? ─se levantou do sofá seguindo rumo ao seu quarto.

Me vi sozinha naquela enorme sala. Suspirei novamente frustrada (um velho costume). Peguei meu celular do bolso e pensei em uma única pessoa que me faria feliz naquele momento. Então eu resolvi mandar uma mensagem a ele.

       #♡

                                         any sophia
                                                     hey!

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