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Era sexta! Sim, hoje era sexta. E hoje seria um dia muito especial pra uma pessoa muito especial pra mim. Hoje seria o casamento da minha tia por parte de pai. Ela iria se casar hoje. E como minha família é bastante rígida com essas coisas, nada poderia dá errado hoje. Já tem uns dois meses ou mais, que ela vinha planejando tudo. O vestido, onde seria a festa, o bolo, o casamento e tudo o mais. Tudo estava indo como minha tia planejava. Seu casamento seria na igreja, mas a comemoração após casamento seria em sua casa mesmo, aqui em Nova Iorque.
A comemoração estava prevista para até o amanhecer.
Todos deviam ter seus pares para os acompanhar durante o casamento e após o casamento. Tive um certo problema na hora de chamar alguém para me acompanhar. Mas no final de tudo, optei por chamar meu primo e melhor amigo, Andrey. Andrey, era meu primo preferido da família do meu pai, era a pessoa com quem eu poderia contar a todo o momento, sem me preocupar se ele iria dizer não. Ele sempre me ajudava em tudo. Sem contar, que parte das besteiras que fiz no passado o envolvi no meio.
Ele até um dia chegou a dizer que tal culpa era dele, simplesmente para não me incriminar com meus pais. Sou grata até hoje por ele ter salvado minha pele nesse dia. Por que se não fosse por ele, eu estaria muito encrencada.
Enfim, aqui estou eu terminando de me arrumar para ir até a igreja onde minha tia vai se casar. O casamento estava previsto para às oito em ponto, e agora eram por volta das sete e quinze da noite.
Quando por fim estava pronta, desci as escadas caminhando devagar até a sala onde já se encontrava minha mãe pondo seus brincos na orelha, e meu pai arrumando sua gravata em seu terno.
Minha irmã desceu logo depois de mim, tendo o olhar de todos para ela. Amba estava vestindo seu vestido quase que minúsculo, na altura um pouco abaixo da bunda.
Meu pai nem precisou dizer muita coisa, ele apenas fez um gesto com a mão para que ela voltasse pro quarto para trocar novamente de roupa. Minha irmã obviamente bufou com raiva do meu pai. Ela odiava quando ele dizia que ela não iria com tal roupa e a fazia trocar novamente.
Minha irmã havia chegado de viagem á dois dias. Ela queria muito poder participar desse momento tão importante para nossa tia, e para toda família. Assim como eu, ela também adorava a tia Kate.
Alguns minutos depois, minha irmã desceu novamente as escadas, agora com um vestido longo assim como o meu.
Meu pai fez um sinal positivo para ela, e minha querida irmã revirou seus olhos para ele, caminhando até mim.
─Adorei seu vestido! ─ela sorri para mim.
─Você está mais bronzeada. Ainda não tinha observado isso desde do dia que você chegou de viagem.
─É o efeito do México, maninha. ─rimos. ─E aí, animada para ir comigo depois da sua formatura?
Afirmo com a cabeça.
Eu estava animada para ir, mas eu tinha lá minhas tristezas também. Mas prefiro dizer que eu estou animada.
─Vamos meninas? ─minha mãe nos chama.
─Vamos. Vou só pegar minha bolsa. ─digo me dirigindo até o sofá, e a pegando.
Em questão de segundos meu pai retirava o carro de dentro da garagem, e ambos a gente entrávamos no mesmo.
Segundos depois, nos vimos descendo do carro, e caminhando para dentro da igreja junto de todo o pessoal que estava alí fora.
Meu pai como sempre, cumprimentou todo mundo que tava na igreja. Minha mãe fez o mesmo, já eu e a minha irmã só cumprimentamos o necessário.
─Prima!! ─ouço uma voz familiar vindo de trás de mim. Me viro, dando de cara com Andrey vindo me abraçar.
Nos abraçamos.
─Andrey! Como você mudou. ─minha irmã diz.
─Oi prima! ─eles se abraçam.
─Pelo o amor, fica aqui por perto, não vai me deixar sozinha aqui, não. ─digo, e ele rir.
─Vou ficar, calma.
─E o seu parceiro? ─ele se vira para minha irmã.
─Já já ele chega. ─diz a morena se virando para observar em volta.
─E quem é ele? ─o moreno pergunta curioso.
─Vocês não conhecem, é um amigo meu de longa data. ─a mexicana piscar o olho pra gente.
Ela não é mexicana, mas né, né.
─Amigo, sei... ─diz um tal de Andrey todo malicioso.
Rir do seu comentário, e minha irmã como sempre revira os olhos.
─Ai gente, existe amizade entre homem e mulher, okay? ─a morena se justifica.
─Só se for amizade colorida. ─Andrey rebate, na intensão de provoca-lá.
─Nem. ─a morena sobressalta. ─Digo isso porquê você e a Any são melhores amigos e nunca se pegaram!
─Você é quem pensa... ─Andrey responde quase que em um sussurro.
O olho indignada, sentindo meu rosto corar.
─O que? É isso mesmo que eu ouvi? ─minha irmã pergunta toda escandalosa. ─Vocês? Tipo, vocês aqui já se pegaram? ─ela arregala seus olhos. ─Não... não dá pra acreditar. ─a morena fica boquiaberta.
─Ficávamos, não. Ainda nos pegamos. ─Andrey responde na maior naturalidade.
─Andrey! ─Para de mentir! ─respondo indignada.
─Vai negar agora? Dentro de um local sagrado?
Minha irmã solta uma gargalhada.
─Eu não tenho nada a dizer. Estou com a consciência limpa. ─rebato.
─Duvido muito que vocês já não tenham pelo menos ficado uma vez na vida. ─Andrey muda de assunto do nada.
─Pois vai continuar duvidando. A gente nunca ficou. O único dono do meu coração é o Matthew.
─Ai meu casal. ─digo eu toda babona.
─Mentir é feio, sabia? ─Andrey diz.
─Digo isso á você! ─rebato, e ele me encara pensativo.
─Cala a tua boca, aí. Depois a gente se pega alí no banheiro.
─Eita caralho. ─minha irmã sobressalta e recebe o olhar feio de algumas pessoas que estavam alí perto. ─Ops... foi mal aí, Deus. Me perdoa, por favor. ─minha irmã, se benze olhando a imagem de cristo alí no altar, na intensão de se desculpar pelo palavrão na hora errada.
Rimos.
─Besta. ─nego com a cabeça rindo.
─Any!! ─a voz de Alicia é ouvida.
Olho para frente, vendo a mais nova vindo em minha direção acompanhada de sua irmã mais velha Hailey.
─Oi meninas! ─abraço as duas.
─Prima! ─Hailey abraça minha irmã. Logo em segunda Alicia faz o mesmo.
─E... oi Andrey. ─Alicia diz ao garoto.
─Oi? A minha vez não é muito importante. ─diz ele todo dramático.
─Ah, não começa. ─Alicia responde.
─E aí, Andrey. ─Hailey abraça o moreno.
─De você eu estava com saudade. ─o moreno diz debochando da cara de Alicia.
Vejo a garota revirar os olhos.
─Gente, esse negócio de ficar revirando os olhos é de família, é? Por que todo mundo aqui faz isso quando escuta alguém dizer algo inútil. ─se pronuncia minha irmã rindo.
─Essa indireta foi pra mim? ─Andrey pergunta. ─Algo inútil? ─ele ergue uma sobrancelha.
─Só foi um dizer. Por favor, não me mata. ─a morena ergue as mãos em frente ao corpo em sinal de refém.
─Onde tá tia Taylor? ─pergunto a Hailey, que se vira para me olhar.
─Tá bem alí conversando com tio Henrique.
─Ah! E falando em tia, e a tia Kate, Andrey? Você viu ela antes de vim para cá? ─o sorriso do garoto se alargou ainda mais.
─Não, e sim. ─franzi a testa sem entender, Andrey mostrou um sorriso malicioso e Mad o olha estranha. ─Quero dizer, a vi, sim, hoje pela manhã quando ela ainda estava preparando as coisas pro casamento. E depois disso não a vi mais, porque eu passei o dia todo fora, fazendo coisas... vocês sabem.
Faço uma cara de nojo para o garoto à minha frente.
─Eca! ─Alicia é a primeira a exlamar fazendo careta, e tendo seu olhar sustentado por Andrey que apenas revira os olhos frustrado.
─Aff Alicia, deixa de ser careta. ─É só sexo, nada demais.
─Não precisa dá detalhes, sua monga! ─comento, arrumando meu vestido ao meu corpo.
─Não começa, senão você já sabe. ─aponta seu dedo indicador em minha direção.
─Isso foi uma ameaça? ─faço minha melhor cara de deboche, então cruzando meus braços em frente ao corpo.
─Entenda como quiser. ─retruca ele.
─E aí, gostando do seu novo papai? ─Mad se pronuncia tendo o olhar de todos para ela. ─Nossa, não sabia que era tão importante assim. ─ela rir.
─Ele não é meu papai! ─Andrey retruca fazendo aspas nos dedos ao insinuar a palavra "papai". ─Sou grandinho demais para chamar ele dessa forma. Mais enfim, ele é bem melhor que o meu pai de verdade. Se é que posso chamar aquilo de pai, não é mesmo? ─concordamos balançando a cabeça.
─Verdade, seu pai era o próprio demônio. Não é atoa que você é desse jeito. ─me pronuncio, e as meninas soltam uma gargalhada.
─Ah, dá um tempo você também. ─Andrey responde frustrado.
─Você? Pedindo tempo? Esse não é o Andrey que eu conheço. ─zombo da cara dele.
E seu sorrisinho cínico, simplesmente some do seu rosto.
─Não te digo nada.
─Owns, o bebezinho ficou sem palavras, foi? ─o vejo revirar os olhos, e meu sorriso só se alarga.
Gosto de tirar sarro da cara dele. Gosto de vê ele passando pelo mesmo que ele me faz passar sempre quando começa a me deixar constrangida no meio do pessoal todo.
─Como é ótimo te ver provando do próprio veneno. ─sinto o ar vim ao meu favor.
Observando dessa forma parece que eu sou malvada, mas eu não sou. Só estou dando o troco que Andrey sempre me faz passar em festas de família.
─Não começa com seus dramas, Any.
Vejo meus pais junto de tia Taylor se aproximarem de nós, nos fazendo os encarar.
─O grupinho como sempre reunidos. ─tia Taylor comenta, nos fazendo rir.
─Tá tudo bem por aqui, pessoal? ─meu pai pergunta, olhando a cara de todo mundo na intensão de arrancar alguma feição estranha de alguém.
─Tá, tá sim, pai. Tudo sobre controle. ─faço um gesto com a mão.
─Tá não, tio. Any tá tirando sarro da minha cara. ─estava tudo indo bem, até meu primo babaca abrir a boca.
─Any! ─meu pai me repreende. ─Quando chegarmos em casa teremos uma breve conversa. ─ele avisa se retirando.
Fuzilo Andrey com o olhar. E o garoto parece não se importar muito, apenas rir da minha cara brava.
─Bem feito. ─diz ele rindo.
─Idiota! Não devia ter te chamado para ser meu acompanhante. Onde eu tava com a cabeça quando tive essa idéia! ─me amaldiçoo mentalmente.
─Eu é que não devia ter aceitado. ─retrucava Andrey, sem paciência para brigas.
─Crianças...! Sem brigas, por favor! ─dizia minha mãe, nos repreendendo com o olhar. E tia Taylor negava com a cabeça rindo.
─Vocês se merecem mesmo. ─tia Taylor comentava ainda rindo. Franzi minha testa, como se aquilo fosse a coisa mais absurda do mundo. Minha mãe faz um gesto com o braço e minha tia a acompanha saindo de perto de nós. Nos deixando novamente a sós.
─Tia Taylor tem cada idéia. ─Andrey comentava.
─Tá gente, parem de brigar. Senão eu vou ser obrigada a constrangir vocês dois aqui mesmo. ─dizia Mad já impaciente.
O sino é ouvido, avisando que estava quase na hora de começar a cerimônia do casamento. E todo o pessoal que tava alí parado, jogando conversa fora, se sentam nos bancos vazios.
─Vamos meninas. ─Mad toma a frente, se sentando em um dos bancos vazios da igreja, e logo depois dela, sentou eu e Andrey, depois Alicia e Hailey.
─Onde tá seu acompanhante, Madison? ─perguntou Andrey olhando em volta.
─Ele disse que vinha. ─Madison dizia preocupada olhando em volta. ─Ah! Olha ele alí gente. ─todos nós olhamos para onde ela olhava. Mad faz um gesto com a mão para o garoto do outro lado, que quando nos ver se aproxima sorrindo.
─Senta aqui do meu lado! ─dizia a morena batendo com a mão no banco, quando o garoto para à nossa frente.
Escolhemos nossas pernas, quando ele passa por nós até chegar onde Mad estava sentada.
─Então gente, esse aqui é o Harvey, meu amigo de longa data que eu comentei com vocês hoje mais cedo, lembram? ─eu e Andrey afirmamos.
─Oi pessoal! ─Harvey se pronuncia, mostrando um sorriso no rosto. ─Me chamo Harvey, e vocês quem são?
─Oi. ─mostro um sorriso amigável. ─Any. ─confirmo quando ele me olha esperando que eu me apresentasse.
─Oi. ─Andrey faz toque de mão com o garoto. ─Me chamo Andrey.
─Hailey. ─diz minha prima.
─Alicia. ─diz mostrando um sorriso amigável.
─É um prazer conhecer vocês, galerinha. ─Harvey responde de uma forma bem estranha, como se tivesse lidando com crianças de nove anos.
─O prazer é todo nosso, Harvey. ─me pronuncio em nome de todos, já sabendo que são um bando de mal educados, que não dariam a mínima atenção ao amigo de Mad.
─Você não comentou isso com a gente. ─Alicia afirmava sendo confirmada por sua irmã Hailey.
─Verdade. ─Hailey confirma.
─Ah, é mesmo. Por que foi bem antes de vocês duas chegarem. ─Mad se pronuncia tendo o olhar de confirmação das duas. ─Fingimos que eu também contei pra vocês, e vocês ouviram bem. ─as irmãs concordam rindo.
Olho para o altar percebendo a presença do noivo já alí parado, que por sinal estava bem nervoso esperando por sua noiva.
Acabei por imaginar se minha tia o deixasse bem alí plantado no meio de todo o pessoal, esperando por ela. Ri do meu pensamento aleatório. Mas sabia que não era certo rir de coisas assim, mas foi inevitável. Sem contar que seria uma das piores humilhações que uma pessoa poderia passar na vida. Não desejaria isso pra ninguém.
Então finalmente, a música de começo de casamento é ouvida. Mas não era qualquer música, era a música que foi escolhida por minha própria tia, para ser a trilha sonora, segundo ela de seu casamento. 5 Seconds Of Summer - Youngblood. Sempre foi o sonho dela se casar ao som dessa música tão bonita. E assim seu pedido foi uma ordem.
Foi-se o olhar de todos para a porta da igreja, sabendo que por alí passaria uma noiva feliz da vida por que iria se casar. Então tia Kate caminha até o altar sendo acompanhada de seu pai (meu avô), que como sempre sua feição estaria bem rígida para o noivo, pelo qual teria fisgado sua filha querida. Do outro lado estaria os padrinhos de casamento, e no primeiro banco estaria minha avó sorrindo constantemente ao lado do resto da família.
Não tinha uma pessoa mais feliz naquele momento do que minha avó. Amba estava tão feliz, mais tão feliz, que parecia ser ela a noiva. Sua felicidade não era átona, todos da família sabiam o por que dessa felicidade constante, era por que o homem no qual se casaria com minha tia, teria lá seus bens acima do normal. O homem era tão rico, mais tão rico, que chegava a ser mais que isso.
Quem via minha avó daquela forma, chegava a achar que ela seria ambiciosa demais, por está despreocupada com sua filha por pensar somente no dinheiro do marido dela, em vez da felicidade da filha.
Minha tia se casou mais por pressão dos familiares em cima. Ela não queria se casar agora, apesar de ser o sonho dela. Mas ainda bem que deu tudo certo na vida dela, por que o marido que ela conseguiu é um amor de pessoa, ele sabe respeitar uma melher, sabe ser amável, é educado, é cavalheiro, trata uma mulher como ela gostaria de ser tratada. Então ela não tem do que reclamar. Está com tudo na mão. E além de tudo isso, trabalha. Ele é empresário, tem sua própria empresa. Mas como dizia minha avó "melhor ainda se ele tiver dinheiro". E se for se tratando dele, ela nunca passará fome na vida. Não que eu seja igual minha avó que só pensa em dinheiro, mas eu valorizo as pequenas coisas que vejo nas pessoas.
─Então, futura Sr.Mendes, aceita Jacob como seu legítimo esposo? ─o padre perguntava a tia Kate.
─Sim, eu aceito. ─dizia ela emocionada.
─Jacob, aceita Kate como sua legítima esposa? ─a pergunta agora vinha ao marido.
─Aceito. ─ele sorri de lado.
Minha avó os trouxe as alianças dentro de uma pequena cestinha.
E as alianças foram trocadas.
─Eu os declaro marido e mulher, em nome do pai, do filho e do espírito santo, amém. ─Já pode beijar a noiva. ─os noivos começam a se beijar, recebendo a bênção do padre sobre eles.
Todos os aplaudem, caminhando para fora da igreja depois dos recém-casados.
Passamos na frente para receber eles com chuva de arroz como o combinado.
─Viva os noivos!! ─minha avó grita, assim que eles passam pelo pessoal recebendo chuva de arroz sobre si.
Ambos sorriem, e se beijam na frente de todo o pessoal.
Percebendo o olhar dos dois de apaixonados, não podia ver coisa melhor. Ganhei minha noite.
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Boa hora se passou, e já estávamos todos na mansão da minha tia, curtindo o resto da festa. O pessoal todo estava ao lado de fora no jardim próximo a piscina, curtindo o resto da noite. Comidas e bebidas eram-se servidas por toda a casa. Eu preferi ficar aqui na sala mesmo, conversando com meus primos, enquanto atacavámos os doces na mesa de centro onde estava o enorme bolo do casamento.
─Você tem certeza que ela não briga se pegarmos os doces na mesa? ─pergunto a Andrey, enquanto comia meu brigadeiro recheado.
─Não, ela não vai brigar. Eu conheço ela. ─dizia ele, se entupindo de bolo.
─Ai gente, vocês parecem dois animais comendo! ─Mad, a mais fresca do meio reclamava.
─Deixa de ser chata e come logo. Tenho certeza que você está com fome, mas não quer comer por frescura. ─Andrey retruca, e minha irmã revira os olhos tomando sua taça de vinho.
─Eu não. Eu preciso pelo menos agir como uma garota normal. ─dá de ombros, dando outro gole em sua bebida gelada.
─Não começa com suas frescuras. Daqui a pouco fica reclamando que não comeu nada. ─bebo um pouco do meu refri gelado, e Mad se da por vencida, roubando um brigadeiro de dentro do meu prato. ─Sai! Pega um pra você alí na mesa. ─bato na sua mão, a vendo soltar uma gargalhada empurrando todo o bolinho de chocolate na boca.
─Você me deve esse! ─ameaço a morena, que apenas dá de ombros, lambendo os dedos sujos com a cobertura do chocolate.
─Oi heteros tops! ─agora oficialmente tio Jacob, se aproximava de nós, nos cumprimentando com um nome que ninguém em seu senso gostaria de ser tratado.
─Prefiro outro apelido, do que essa porcaria de elogio. ─me pronuncio, e tio Jacob rir.
─Okay, senhorita. ─ele rir.
─E aí, estão curtindo a festa?
─Sim. A comida está ótima.
─Sim tio. A festa está top lá fora, mas nenhum deles querem ir comigo lá para fora. Até desisti de insistir. ─Mad contava a parte em que nós, nos negamos a acompanha-lá até lá fora.
─Você não pode ver uma oportunidade, que já sai contando tudo. ─Andrey se pronunciava um pouco bravo.
─Ué, mas foi a verdade. ─ela dá de ombros comendo outro brigadeiro meu. ─Mas fora isso, tio, vocês arrasaram na decoração e tudo o mais.
─Obrigado sobrinha. ─ele faz festa na cabeça de Mad, e eu ri da cara dela de brava.
Ela odiava quem ficasse bagunçado seu cabelo.
─Com todo o respeito do mundo, Andrey. ─Andrey a lançou um olhar preocupado. Quando alguém tocava no nome dele dessa forma, coisa boa não era. ─Com todo o respeito, em nossa tia também. Mas, se o tio Jacob fosse solteiro eu o pegaria... ─Andrey parecia um pouco incomodado com o comentário desnecessário de Mad, então ele apenas cumpri os lábios encarando sua comida em seu prato. ─Você vai me desculpar, Andrey, mas puta que o pariu o homem é lindo!
─Chega, né, Mad! ─tomo a frente, vendo a hora Andrey se descontrolar e acabar falando um monte para Madison.
─Desculpa...! ─ela ergue as mãos em frente ao corpo. ─Eu só falei o que eu acho dele, ué. Ele é lindo, e eu o acho muito lindo, e daí? Algum problema? Tenho certeza que vocês aqui pensam da mesma forma que eu, só estão com medo de admitir.
─CHEGA! ─todos me encaram assustados. E Mad ergue suas sobrancelhas bem definidas me observando com um certo deboche no olhar. ─Encerrou esse assunto por aqui. ─dou o veredito encerando aquele assunto um tanto constrangedor para o filho da mulher que acabou de se casar, e sua sobrinha acaba revelando que pegaria seu novo pai se caso ele fosse solteiro na sua frente.
Aquilo era chato de se ver. Se eu estivesse no lugar dele, eu não teria tanta paciência assim, então eu acertaria um tapa no rosto dela sem pensar duas vezes.
Não que eu seja a favor de homens baterem em mulhres, mas com esse tipo de comentário ela ta merecendo.
─Então... que tal irmos lá para fora, dançar um pouco, ou até mesmo ficarmos sentandos conversando sobre, sei lá o que. ─Harvey se pronuncia, quebrando o silêncio entre nós.
─Pode ser... ─respiro fundo, me levantando do sofá e seguindo em frente, sendo acompanhada por Hailey e Alicia.
Chegamos no lado de fora.
Todos os olhares vieram para nossa direção. Ignorei todos, me sentando em uma mesa próximo a piscina. Logo depois os outros copiaram o meu mesmo gesto, se sentando ao meu lado e outros à minha frente.
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