Como Seduzir Um Mafioso

By Catarina_Young

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Pietra Bertolazzi é uma agente especial do FBI consagrada por resolver os casos mais complexos de Chicago, co... More

Book Trailer
Capítulo 1
Capítulo 1.1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 4.1
Capítulo 4.2
Capítulo 5
Continuação 5.1
Continuação 5.2
capítulo 6
capítulo 7
capítulo 8
Continuação 8.1
capítulo 9
Continuação 9.1
capítulo 10
Continuação
Capítulo 11
Continuação
Capítulo 12
Continuação
capítulo 13
Continuação
capítulo 14
Continuação
Continuação
Capítulo 15
Continuação 15.1
Capítulo 16
Continuação 16.1
Capítulo 17
Capítulo 17.1
Capítulo 18
Capítulo 18.1
Capítulo 19
Capítulo 19.1
Capítulo 20
Continuação 20.1
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 22.1
Capítulo 23
Capítulo 23.1
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 25.1
Capítulo 26
Capítulo 26.1
Capítulo 27
Capítulo 27.1
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 29.1
Capítulo 30
Capítulo 30.1
Capítulo 31
Capítulo 31.1
Capítulo 31.2
Capítulo 32
Capítulo 32.1
Capítulo 33
Capítulo 33.1
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 36.1
Capítulo 36.2
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 38.1
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 40.1
Capítulo 41
Capítulo 41.1
Capítulo 41.2
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 45.1
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Epílogo
Considerações Finais

Capítulo 44.1

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By Catarina_Young

Ao fim da sucinta e surpreendente explicação Pietra olhou para o semblante apavorado de Bernardo. Pálido e as reações vazias e horrorizadas esmagou e partiram a pequenos pedaços o coração da Agente.

_ C-como?..- ele tentou perguntar mas o pavor não o deixou terminar. Estava muito abalado, conseguia ver isso nos olhos azuis e no tremor dos lábios.

_ Eu vou fazer que posso pra tirar a sua família de lá, tá bem?- ela afirmou envolvendo o rosto dele nas mãos- Confia em mim, prometo que vou dar tudo de mim para salvar eles!

Como as tentativas de acalmá-lo pareciam não funcionar, Toni o deixou sentado em um dos bancos aos cuidados de outros Agente, e saiu em disparada até a equipe de apoio. Estava profundamente irritada e, ainda que não confessasse, estava com muito medo.

" Você : Lise preciso que tire toda a sua família daí e vá para o mais longe possível"

_ Rastreamos o celular da Lise Holfward- Josy avisou com pressa- Ela está em Evanston- apontou para o ponto vermelho e piscando no mapa do estado de Ohio.

_ Ela já está dentro da casa- Pietra resmungou temerosa- Atenção, nós levaremos mais ou menos trinta minutos para chega até a cada de Robert Holfward. Quero todas as unidades disponíveis no local- apontou para Drecon- Ligue para os policiais de Evanston e peça para irem até o local para cobrir o tempo em que estaremos na estrada.- O agente rapidamente concordou e saiu da sala- Quero todos nos carros em dois minutos, vão, vão!- gritou vendo o grupo deslocar agilmente.

_ Podemos usar o meu helicóptero!- Ben propôs unindo-se aos Agentes que se equipavam com roupas especiais- Vai levar menos tempo!

_ Nós?- Erick perguntou olhando-o confuso. Bernardo encarou Pietra procurando ajuda para conseguir ir com os federais.

_ Ele está certo Ben...- Toni sussurrou amarrando novamente o colete.

_ Por favor, eu preciso ir!- ele suplicou com olhos tristes e assustados- Não pode me deixar aqui, é a minha família!

_ Tudo bem- ela cedeu recebendo o olhar direto e irritado do supervisor- Só prometa que não irá fazer nada estúpido, nos deixe trabalhar!- ela pediu indo até ele - Não posso te perder, não posso!

_ E não vai!- ele assegurou- Eu só quero estar lá, não vou fazer nada!

Pietra concordou segurando as lágrimas que se formavam dentro dos olhos por puro medo e mal pressentimento. Por fim, Bernardo se uniu a Agente no helicóptero que Sr. Evans disponibilizou devido a pressa e necessidade da situação.

Durante o voo tenso e apreensivo, Bernardo sentou ao lado da moça e não soltou sequer um segundo a mão dela. Ele olhou pelas mini janelas pensativo e distante. Toni sentia-se mal por ele, ela bem conhecia esse sentimento de que algo ruim estava acontecendo aos outros por sua causa. A família do CEO é adorável, e mesmo que não parou de sentir arrepios de pânicos e tremores durante a viagem, ela prometeu a si mesma que cuidaria deles e faria seu máximo para tirá-los de lá. Mesmo que ainda estivesse se recuperando de uma contusão.

_ Perdemos o sinal!- Josy gritou sobre o barulho absurdo das hélices mostrando o visor do mapa com uma fraca luz da localização de Lise. Todos ali sabiam que isso não era um bom sinal, mas se mantiveram em silêncio visando não aumentar o nervosismo de Bernardo.

A aeronave pousou na parte descampada do terreno da propriedade do avô do CEO. Um breu assustador e incômodo fazia presença por todo o lugar, e apenas um clarão feito pelas sirenes coloridas da polícia estadual deu a eles uma melhor visão da fachada da mansão.

Algumas luzes da casa também estavam acesas mas não dava a eles a certeza que a família permanecia ali. A equipe seguida por Ben, desceram ventilados pelas largas hélices do helicóptero e seguiram até a tenda improvisada atrás da barricada de carros. O delegado assim que os viu foi até Erick cumprimentando-o.

_ Oi, Agente especial Pietra Bertolazzi!- ela apresentou apertando a mão do rapaz e exibiu o novo distintivo.

_ Sou o delegado Wilson- o rapaz contou antes de apontar para os policiais- Esse é meu batalhão.

_ Alguma novidade de dentro da casa?- Toni perguntou direta.

_ Nós montamos o cerco assim que chegamos- ele comentou- Mas temos certeza de que há alguém aí, pegamos um movimento na quarta janela do lado direto. A cortina foi puxada rapidamente e depois tudo virou um completo silêncio.

_ Ok, nós vamos preparar a nossa equipe- Toni avisou antes de se retirar com os outros.

Não levou muito tempo até que dezenas de Agentes e policiais estivessem passeando no terreno aos montes. A equipe especializada em sequestros do FBI chegou pouco depois passando as melhores recomendações para Erick e tomando a liderança do caso.

_ Vou começar- Louis, um dos Agentes mais antigos do FBI e atual coordenador do serviço de resgate, avisou- Atenção, a casa está cercada, saiam pela porta frontal com as mãos para cima!-o megafone ecoou a voz do senhor a grandes volumes, porém receberam um silêncio como resposta.- Atenção, a casa está cercada, saiam pela porta frontal com as mãos para cima-repetiu.

_ Posso tentar falar com eles?-Pietra pediu surpreendendo o senhor.

Louis pensou relutante mas concordou com a proposta minutos depois. Toni caminhou até ele ignorando os calafrios de medo que percorriam todo o corpo, ela pegou o pesado megafone e o levou até os lábios. Não sabia o que dizer, e nem se aquilo seria uma boa ideia, mas pensou que talvez o sequestrador a ouviria, já que se conheciam.

_Oi, aqui é a Agente Pietra Bertolazzi do FBI-sua voz ecoou pelos arredores silenciosos. Não sabendo como continuar, ela paralisou ao olhares de todos. E levou um leve cutucão de Louis antes de ele sinalizar para a janela superior, havia uma sombra falhada refletida sobre as paredes brancas visíveis pela janela.-Nós só queremos conversar, ok? Apenas queremos uma confirmação de que está tudo bem-o silêncio novamente se instalou por todo lugar.

A sombra desapareceu deixando-os em alerta. Toni se virou para Louis para perguntar se devia continuar, e o viu parado ao seu lado passando sinais sutis e silenciosos com as mãos ao restante da equipe dele. Ela se perguntou o que ele estaria fazendo.

Contudo não deteve a atenção a ele por muito tempo, e a desviou com pressa quando na primeira janela da segunda fileira do casarão, Darla surgiu lentamente aparecendo para todos. Num impulso Bernardo tentou correr para dentro da casa gritando pela mãe mas foi contido pelos policiais que aguardavam na barricada.

Aterrorizada e sendo diretamente congelada pelo olhar desesperado e cheio de lágrimas de Darla, Pietra não se moveu sentindo o pânico alvoroçar dentro dos nervos.

Ela não sabia como proceder, olhou para Bernardo que continuava a tentar passar da barreira de policiais determinado a entrar na casa, e se virou encarando o rosto em puro desespero de Darla. Por alguns instantes ela apenas alternou entre olhar a senhora na janela e o CEO desesperado.

Pietra sentiu que devia ir até ele e tentar acalmar o rapaz, porém ao mesmo tempo não conseguiu se mover. Suas pernas haviam adormecido e os pensamentos estavam desorientados.

Contudo os segundos de desespero e gritos altos e aflitos de Bernardo sumiram quando Darla foi rapidamente puxada sumindo da visão deles, e dando lugar a espessa cortina e ao tenso silêncio.

Toni sentiu um leve formigamento em seus dedos do pé, como se a avisasse que ela deveria sair dali, pois aquela noite estava fadada a dar errada. Pietra sem pensar muito correu tropeçando nos cascalhos presente por todo o chão.

O desalento que ela viu no fundo dos olhos azuis esmagou seu coração diminuindo as batidas de aflição. O desespero evidente em cada traço do rosto do CEO.

_ Ei, olha pra mim Ben!- Toni pediu juntando o rosto vermelho de afobação e cheio de lágrimas do rapaz nas mãos- Nós vamos tirar eles de lá, confia em mim!- Pietra afirmou, mesmo sentindo que talvez e novamente estava mentindo.

_ Agente Bertolazzi!- Louis chamou. Ela não quis deixar o CEO ali sozinho, mas teve que momentaneamente soltar dele para ouvir o que o outro Agente tinha a dizer. E pela correria dos policiais no lugar, ela receou que não sairia algo bom da boca do senhor.- O suspeito quer se comunicar!

_ Isso é ótimo!- ela comemorou se apegando a fina linha de esperança naquele sequestro. Pietra havia treinado tanto para situações como essa, mas ao olhar para Ben esquecia tudo que aprendeu durantes anos.

No fundo Toni não entendia como ainda estava no caso, não que ela estivesse reclamando, sentia-se confortável de estar próximo do desenrolar de tudo. Porém isso nem de longe poderia ser permitido. Sua situação com Bernardo, e todos os acontecimentos anteriores, entravam em conflito em eventos como o que acontecia agora.

Pietra desejou ser forte e profissional o suficiente para largar o caso alegando conflito de interesse, mas não conseguiria manter distância. E como Sr. Evans ainda não havia notado o claro envolvimento emocional dela com os reféns, Toni continuou ajudando a liderar instruções.

_ O policial está levando o comunicador!- Louis anunciou no megafone informando a sequestradora.

Todos assistiram a cena com temor e angústia. A tensão que corria por cada corpo presente no terreno intensificou naquele instante, o policial deixou o rádio transmissor na porta da casa e caminhou lentamente de volta atrás da barricada de proteção feita pelos carros.

Os minutos que sucederam a entrega do Walkie Talkie foram silenciosos e apreensivos, ninguém ousou dizer uma palavra aguardando a finalização da entrega e a comunicação do sequestrador. Ao fundo apenas a respiração pesada e os resmungos chorosos de Bernardo não deixou a quietude reinar.

O pequeno vão da porta, onde normalmente serviria para cachorros ou gatos, abriu revelando uma ágil mão que pegou o rádio e desapareceu. Os primeiros sinais de que o comunicador havia sido ligado foram emitidos no computador central da operação, provisoriamente montado abaixo da tenda para atender as necessidades do caso.

A vibração chiada emitida nos alto falantes do computador deu a certeza aos Agentes de que a qualquer momento ele iriam contactá-los. Algumas vozes baixas e chorosas estavam quase inaudíveis pela curiosa interferência, Pietra tenta identificar quem estava falando, porém era quase impossível decifrar entre os chiados.

_ Eu quero o Bernardo!- a voz distorcida soou petulante. A movimentação aumentou causando uma enorme euforia no CEO, que ouvia tudo a poucos metro da estação. Impulsiva, Toni se aproximou e apertou a tecla vermelha ligando o microfone externo.

_ Como é?- questionou indignada. Os antigos sentidos que a pouco tempo haviam lhe dito que aquilo não acabaria bem, concretizou a cada segundo.

_ Não se faça de idiota Pietra! Eu quero que Bernardo entre aqui- a voz recrutou de forma arrogante e feroz.

Ela não estava brincando. Ao redor os Agentes esperavam pela próximo ordem para atender ou não o pedido da sequestradora, Erick encarou a Agente também sem saber o que fazer. Toni foi até o CEO que a olhava esperançoso e aflito, ela sabia que Bernardo iria entrar na casa a qualquer custo.

_ Antes de tudo preciso que se acalme- pediu antecipando as palavras do rapaz- Não pode e nem vai agir por impulso! E não vou te deixar entrar lá.

_ Não quer me deixar entrar na merda da casa onde minha família está aprisionada?- Ben perguntou aos berros enfurecido- Está se ouvindo Pietra?

_ Entendo que está muito, muito bravo comigo mas preciso que tente me entender. É perigoso, nós não sabemos o que ela quer, e caso eu permita que você entre, a única coisa que vai acontecer é o número de reféns aumentar!- Ela tentou explicar mas de nada valeu. Bernardo bagunçou os cabelos profundamente raivoso e olhou ao redor buscando alguém que interferisse na decisão da Agente- Entendo que esteja mal, mas você vai me escutar- avisou aumentando o tom de voz atraindo novamente a atenção dele- Todos estamos trabalhando muito para que isso dê certo, e você não vai ajudar agindo como um cabeça dura!

_ Mas...- ele interviu relutante.

_ Se não cooperar, vou ser obrigada a pedir que te tirem da propriedade- Pietra avisou vendo-o acalmar os olhos raivosos.

_ É a minha família que está lá dentro-ele murmurou com os olhos vermelhos e cheio de lágrimas- Eu preciso ajudar eles.

_ Eu sei que é difícil, mas para ajudar eles você precisa me ouvir!- Toni explicou com o coração apertado, as tentativas de se manter firme aos poucos estavam desgastando-a. Para seu alívio, Ben acenou concordando com a proposta.

Pietra pretendia explicar a ele todo os riscos do processo, e como a ação de ele entrar na casa é perigosa, mas foi rudemente interrompida por Erick e o retorno da voz.

_ Está se comunicando novamente- o supervisor alertou chamando a todos de volta a estação.

_ Olha, eu sei que nesse momento deve estar rolando aquele showzinho melo dramático entre a princesinha de Chicago e ele, mas sinto avisar que vocês estão sem tempo- ela avisou com nojo nas palavras- Bernardo, você tem cinco minutos ou... filho vai ficar tud...- a voz chorosa e agoniada de Darla surgiu como um pré aviso, e a transmissão foi encerrada ocasionando um tumulto entre todos.

_ Eu vou- Bernardo decretou confiante- Entendo os perigos, mas ela está falando sério Pietra! Eu preciso entrar- Ben sussurrou desolado.

Toni olhou para Erick esperando um conselho a seu favor, mas surpreendendo a todos ele apoiou o CEO.

_ Ela está armada, e nós temos pouco!- o supervisor alegou vendo-a negar insegura sobre as consequências- Eu estou no comando Bertolazzi... - ele virou para a equipe- Preparem Bernardo, ele vai entrar!

_ Que merda de líder é você que vai colocar outro refém dentro da casa?- ela gritou irritada.

Erick apenas lançou um olhar enfurecido e crítico antes de seguir com o CEO na direção da tenda. De longe, Toni apenas observou os outros Agentes equiparem Bernardo. Vestiram o colete do FBI no rapaz e um comunicador/câmera para que pudessem acompanhar a entrada dele. Nem em seus piores pesadelos Toni imaginou ver Ben com um colete policial, e posteriormente vê-lo entrar em meio a um sequestro.

Ela respirou fundo e tentou apaziguar o turbilhão de sentimentos que a confundiam, Toni não soube quando e nem onde o medo e a insegurança por ele surgiu, mas odiou a sensação profundamente.

_ Dois minutos!- Josy gritou informando o tempo restante do pedido.

Drecon instruiu poucas e rápidas informações a Ben enquanto levou o rapaz até o início da barricada. Eles pararam pouco antes do caminho de entrada da casa, para repassarem as ordens de segurança. O grito de "um minuto" de Erick bastou para que ela fosse até eles sentindo uma enorme pressão e preocupação.

_ Vai dar certo!- Toni murmurou assim que chegou ao lado dele. Ela passou as mãos ligeiramente pelo colete do CEO para verificar as amarras, numa tentativa indiscreta de adiar aquele momento.

_ Não estou acostumado com a sua versão otimista!- ele brincou exprimindo um sorriso tenso. Pietra tentou manter o bom humor, porém o pânico pouco a pouco o desfez.

_ Por favor, toma cuidado!- Toni pediu com o choro entalado na garganta pressionando-a, e começando a sentir a visão embaçada pelas lágrimas- Não posso te perder!- murmurou para si mesma.

_ 40 segundos!- Erick gritou alertando-os. Novamente Pietra puxou as faixas do colete comprimindo o peitoral do CEO. Ben se inclinou acomodando um beijo gelado e rápido na testa da Agente selando a promessa de que no fim do dia estariam comendo macarrão em frente a TV.

_ Eu volto logo!- ele murmurou e manifestou um sorriso apavorado antes de se virar, e entrar na casa deixando-a extasiada e paralisada em frente a fachada do casarão.

As pernas de Toni amoleceram promovidas pelos pensamentos horríveis que rondam cada centímetro do cérebro dela. Ela piscou rápido com o barulho forte da porta sendo fechada, e finalmente a ficha realmente caiu. Bernardo está numa casa com uma criminosa armada, raivosa e provavelmente assustada com a situação.

_ Ei, vamos rondar o perímetro- Pietra gritou girando dois dedos no ar- Ela já deve ter avisado o restante da BZAEE, e eles devem estar no terreno!

Enquanto metade do grupo saiu nos carros em direção aos outros pontos da propriedade para vasculhar em busca de algum mafioso, Pietra se juntou a sua equipe que assistia o monitor a espera de um sinal ou imagens do gravador preso no colete do CEO.

Quando ela sentou em um dos bancos ao lado de Josy e começou a acompanhar a entrada do rapaz, uma pontada forte no peito a atingiu. A mesma sensação de quando haviam "terminado" .

Pietra se questionou quando foi que Bernardo havia se tornado alguém tão importante a ponto de fazê-la pensar em ir contra seus princípios do FBI, para assegurar que não iria perdê-lo? Perguntas egoístas como essa circulavam a cabeça da Agente, deixando-a revoltada e curiosa em saber em que momento ele se aprofundou tanto e se entranhado no coração individualista e petulante dela.

Por um instante Pietra comparou a sensação de perdê-lo ao medo que ela possui de morrer. Os dois lhe causam sentimentos de pânico e desespero, mas nesse momento, se tivesse que escolher uma... Saber que havia a possibilidade de ficar sem ele a aterrorizou mais do que saber que poderia morrer.

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QUE CHEIRO É ESSE?....ah, sim! é cheiro de VELÓRIO :)

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