Blood

Oleh pooolbear

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- porque... Eu quero você. - disse em voz baixa e rouca, causando um desconforto no menor. - e eu sempre tenh... Lebih Banyak

Garoto puro.
Corra.
Uma alma especial.
Ele traz a Vida.
A caçada e o caçador.
Olhos do passado.
Vermelho amigo.
Vampiro na toca.
Há espreita.
Marcado.
Deixe-me acompanhá-lo.
HA QUEM POSSA INTERESSAR
Em volta da Fogueira.
O pacto.
Destino.
Salve-o.
Ouça o lobo.
Sob seus cuidados.
Desperte para a nova vida.
buscando o perigo.
Não se culpe.
aceite o que sente.
O poder que deseja.
É uma noite especial.
Descubra coisas novas.
Cuidando com carinho.
boas ideias nem sempre são boas.
Ele foi capturado.
O que fazer com o humano?
situação complicada.
Não a saída.
Quem você serve.
O fim e o começo andam juntos.
Eu sou seu mestre.
Entendendo o significado.
Sinais preocupantes.
esperança de ser pai.
Notícia Chocante.

Você é o próximo.

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Oleh pooolbear

A criança chorava, não conseguia compreender o que estava acontecendo, mas sabia que havia algo errado.
 
O bebê olhou para o rosto da mulher ruiva, estava escuro demais para identifica-lo, mas seus cabelos brilhavam com a luz da única vela próxima. 

- seja forte, Harry. – sussurrou a mulher que parecia chorar. – nós te amamos. Ele vai protegê-lo, ele vai...

Harry despertou assustado. Ele já havia sonhado com aquela mesma mulher muitas vezes. Em algumas vezes ele podia ouvi-la gritar, e então tudo terminava com fogo. 

Ele não entendia o que aquilo queria dizer, mas ele achava ser algum tipo de lembrança. Harry respirou fundo e fechou novamente os olhos deixando seu corpo afundar mais nos lençóis macios e em todas aqueles travesseiros que pareciam nuvens.

- o que? – se sentou em um sobressalto e olhou em volta assustado. 

O quarto em que estava era grande, com móveis rústicos e em tons escuros. Os lençóis que o cobriam era de seda negra. Ele se perguntou por um instante onde ele estava. 

Sua cabeça latejava enquanto ele tentava se lembrar como chegou naquele quarto. Sabia que não estava na casa dos seus tios porque aquilo parecia luxuoso demais para os Dusleys, e eles nunca o colocariam em uma cama. Mas então, onde estava?
 
Olhando mais atentamente ele notou as portas, uma delas com certeza era a saída. O garoto se levantou em um pulo e se apoiou na cama enquanto uma tontura lhe atingia por ter levantado muito rapido. Ele não sabia que horas era, nem quanto tempo ficou desacordado. 

Assim que se sentiu seguro para caminhar ele se deixou levar pela curiosidade, notou que uma das portas levava para um banheiro igualmente cheio de luxo, e Harry se perguntou se as torneiras seriam mesmo feitas de ouro como parecia, a outra porta se abriu para um corredor.
 
Harry olhou para os dois lados, notando outras portas, alguns vasos e quatros. Ele escolheu um caminho e seguiu com passos cauteloso, seus pés descalços sentindo o piso de madeira frio. 

Virou em mais corredores e passou por mais portas até chegar em uma escada dupla. Se apoiou no corrimão e desceu degrau por degrau. Aquela casa era muito grande e Harry se perguntava de quem era e porque ele estava ali. 

Ele se lembrava de ter tentado fugir de algo na floresta proibida, quem o teria salvo da morte? E onde estaria essa pessoa para que pudesse agradecer? 

Assim que o moreno chegou ao último degrau ele procurou por alguém, mas não havia ninguém ali. Vasculhou alguns cômodos e voltou ao pé da escada. Ele se sentia perdido ali dentro e ainda mais curioso. 

Harry ouviu um sibilar baixo e levantou os olhos, alguns degraus a cima se encontrava uma imensa cobra esverdeada e de olhos amarelos brilhantes. O menino sentiu os joelhos falharem e prendeu a respiração. 

O réptil o encarava nos olhos enquanto sua língua bifurcada farejava o ar. A cobra começou a rastejar degrau a baixo e os olhos verde se arregalaram ainda mais. 

O menino tentou correr, porém suas pernas não se mexeram e tudo que ele conseguiu foi tropeçar dois passos para trás antes de cair sentado no chão. A cobra se arrastava pelo último degrau quando Harry, se arrastando para longe do réptil, esbarrou em uma armadura e a derrubou causando um imenso barulho. 

Harry tinha certeza que seria devorado pelo animal que não tirava os olhos dele, mas para seu choque ainda maior, a cobra parou de rastejar quando chegou aos seus pés e se contorcendo ela tomou forma humana. 

O queixo do menino caiu quando ficou cara a cara com uma bela mulher jovem de olhos negros e puxados, boca pequena e os cabelos presos com poucos fios caindo ao lado do rosto. A mulher o olhava de forma calma e lhe sorriu pequeno. 

- Olá. – disse ela em voz baixa. – qual seu nome? 

- A-A-Arry... – gaguejou num fio de voz inteligível e a mulher franziu a testa confusa. – quero dizer... M-me chamo Ha-Harry.
 
- não tenha medo Harry, não vou machuca-lo. – disse lentamente. – eu me chamo Nagini, a propósito.
 
- v-você... O que é você? – perguntou em um sopro chocado. 

- eu sou um maledictus. – respondeu vendo a confusão nos olhos verdes. – meu sangue foi amaldiçoado, e por isso me torno este animal.
 
- eu sinto muito. – falou o menino sincero. 

Nagini estava cativada pelo pequeno, mesmo estando em um lugar desconhecido e perto de alguém como ela, o filhote se compadeceu de seu infortúnio quando tantos outros lhe olhariam com nada mais que medo ou repulsa.
 
- deixe-me ajudá-lo a se levantar. – falou estendendo a mão para o garoto que agradeceu e com a ajuda de Nagini se colocou de pé. – está com fome, Harry? 

- eu... – o menino não sabia como responder a pergunta. Ele estava sim com fome, mas se ele dissesse isso, Nagini lhe daria comida ou trabalho? Harry nunca conseguia limpar uma casa daquele tamanho, mas ele queria comida. 

- venha, vamos ver o que tem para você comer. – falou gentilmente quando não obteve uma resposta do menino.
 
Harry seguiu a mulher por entre cômodos e corredores, seus olhos curiosos analisando tudo pelo que passava, a mulher tinha um caminhar elegante e Harry se pegou perguntando quantas aulas de etiqueta Nagini teria feito para ter uma pose e andar tão nobres. 

Nagini adentrou a cozinha e Harry assobiou com o tamanho da cozinha. A mulher caminhou até uma fruteira onde maçãs vermelhas repousavam. Harry mordeu o lábio com a visão suculenta das frutas, seu estômago roncou alto e ele tentou abafar o som apertando o estômago com a mão. 

- aqui Harry, coma. – Nagini lhe estendeu uma maçã. – pode comer, verei mais tarde o que consigo para seu jantar, mas acho que por hora as maçãs serão suficiente. 

- obrigado. – disse ele pegando a maçã hesitante, porém com muita fome para recusar. 

Nagini observou o menino morder a maçã lentamente, e ela sorriu ao ver como os olhos verdes brilhavam alegres pela fruta em suas mãos. Ela não entendeu no começo porque seu mestre havia trago para casa o pequeno humano, mas olhando Harry tão feliz comendo uma simples fruta ela tinha uma certeza, ela não deixaria que ninguém lhe fizesse mal, ela cuidaria do pequeno humano com seu filhote. 

- ham... Nagini? – chamou Harry mordendo o lábio e virando a maçã quase toda devorada nas mãos. 

- sim, querido? – ela sorriu ao ver suas bochechas corarem. 

- essa casa... É sua? – perguntou ele. 

- não. – ela riu nasalado. – essa mansão pertence ao meu mestre. 

- seu mestre? – perguntou olhando para a fruta em sua mão. Se havia um mestre que mandava em tudo, então Nagini não teria problemas por estar pegando comida para ele sem avisar o senhor da casa? – eu não tenho dinheiro, mas posso pagar pela maçã com serviço, talvez... 

- você não precisa pagar pela maçã, Harry. 

- mas... Seu mestre? 

- ele não gosta de maçãs, só as deixa aí porque são belas. – disse ela vendo o menor concordar com a cabeça. 

Nagini e Harry ainda conversaram por mais um tempo enquanto o menino devorava outras duas frutas, então a mulher o levou de volta ao quarto para que o menino pudesse por roupas mais quentes e descansar. Ela mesma cuidou dos ferimentos do garoto quando chegaram ao quarto.
Harry já dormia na cama onde acordou mais cedo quando a porta do quarto se abriu silenciosamente e o ser alto atravessou com passos igualmente silenciosos o quarto. Nagini não precisava virar-se para saber quem estava a suas costas, também olhando o garoto adormecido na cama. 

- como ele está? – perguntou seu mestre. 

- está bem, eu cuidei de seus machucados e ele comeu algumas frutas. – disse ela olhando o menino com ternura. – mas talvez seja melhor arrumar comida de verdade para ele, algo que o sustente mais do que algumas maçãs. 

- eu já estou providenciando isto. – falou. 

- porque o trouxe para cá, Tom? – a mulher se virou fitando os olhos vermelhos do homem a suas costas. - sei que você está fraco, mas ele é só um menino, e o sangue de unicórnio estava funcionando, não é? 

Ele a olhou por segundos antes de voltar a observar o menino, então se virou para sair, porém antes de chegar a porta ele falou num tom calmo. 

- porque é ele. Este é o garoto. 

- Harry? – Nagini arregalou seus olhos. – já faz tanto tempo, como ele foi parar no meio da floresta proibida? 

- eu não sei. Mas agora ele está aqui e os humanos viram atrás dele. 

- eles nunca se arriscariam atravessar a floresta, existem muitas criaturas entre eles e nós. – disse ela. 

- assim espero. Mas o lugar dele não é aqui, em todo caso. O certo seria o deixarmos nos limites da floresta assim que ele se recuperar.

- não. – disse a mulher se pondo em pé. Ela cuidou do menino, ela viu as cicatrizes, os hematomas e as fraturas. Durante sua conversa a tarde, Harry lhe contou que havia fugido da casa dos parentes, até lhe implorou que não o mandasse de volta, contando que o tio o espancaria por ter fugido. – aqueles humanos são horríveis com o garoto, não podemos devolve-lo para que sofra. Isso não é certo.

- ele não pertence a este lugar. – Tom se virou para olha-la nos olhos, e Nagini se perguntou se era pra ela mesmo que ele dizia aquilo. 

- não, não pertence. Ele é vivo, e este lugar é morto, ele é quente e este lugar é frio. – disse ela se aproximando do homem até sua mão tocar seu braço de forma carinhosa. – ele pode trazer a vida para... Nós. Eu sei disso. 

- você já se apegou a ele. – acusou o homem.

- o mesmo acontecerá com você. – retrucou ela.

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Kamu Akan Menyukai Ini

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𝑬𝒍𝒂 𝒑𝒓𝒊𝒏𝒄𝒆𝒔𝒂 𝒆 𝒆𝒖 𝒇𝒂𝒗𝒆𝒍𝒂𝒅𝒐, 𝑨 𝒄𝒂𝒓𝒂 𝒅𝒐 𝒍𝒖𝒙𝒐 𝒆 𝒆𝒖 𝒂 𝒄𝒂𝒓𝒂 𝒅𝒐 𝒆𝒏𝒒𝒖𝒂𝒏𝒅𝒓𝒐...