A mulher do Computador - Imag...

By Foxxy17

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Este é um imagine com o nosso querido Tom Holland, seja muito bem vinda (o), espero que goste é todo feito pa... More

Apresentação
O dia em que tudo mudou
A confusão
O café
O jantar
Águas Calmas ou nem tanto
Ventos mudando
o convite
A viagem
Estaca Zero
Sentimentos
"ADEUS"
E os ventos mudaram
A pior coisa que me aconteceu
Era você
Restart
Por Una Cabeza
Lembranças na mala
Outra Vez? Essa Não!
Turbulência
Sim
*Sorry*
Uma nova página
Voltei!
Tudo vai ficar bem
Vai dar certo!
Percebendo o ambiente
Vou voltar
Me liga
Impasse
Print
A volta
Nada substitui você
Não vai mais repetir
Noiva
Quase lá
Emoções
o grande dia 1
O GRANDE DIA PARTE 2
O GRANDE DIA PARTE 3
A Resposta Mais Esperada
TRABALHO
Tentando
Seguindo
Perdição
UM SONHO
Um encontro peculiar
Tudo se encaixando
RENOVO
PREMIO
E adivinha o que é???
E os meses se passam
FINAL
CONVITE

Fatalidades

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By Foxxy17

As gravações em Nova York já havia terminado e finalmente estávamos gravando em Londres. Eu estava me arrumando para ir trabalhar, também estava ansiosa, já que amanhã era dia de ir no médico. Tomei banho logo depois do Tom. Me arrumei.

-Compramos o café no caminho?- perguntei enquanto eu o olhava estudar o texto.

-Pode ser amor, o que você preferir está bom pra mim - ele sorriu.

-Ok! - falei pegando a minha bolsa.

Tom dirigiu até a cafeteria perto do estúdio. Saí do carro, comprei dois sanduiches e dois cafés. 

-Estou louco por amanhã - ele disse sem tirar os olhos da estrada.

-Eu também! Quase morrendo de ansiedade - sorri

-A nossa vida virou totalmente -ele riu de leve - Não sou o mesmo homem de quatro, cinco anos atrás.

-Eu definitivamente não sou a mesma mulher que chegou em Manhattan anos atrás.

-E essa é a graça, né! - ele disse - Mudar sempre para melhor.

-É, eu sou a melhor versão de mim até agora - falei

-O que acha de irmos jantar fora hoje?

-Acho ótimo! Onde? 

-Onde você gostaria de ir? - ele perguntou 

-Burger King - falei

-O que?- ele me olhou incrédulo - Burger King?

-É! To louca por um hamburger

-eu achei que você iria querer um restaurante mais sofisticado - ele falou olhando a rua

-Não! Tenho certeza de que quero hamburger

-Tá bem! Vamos no Burger King então - ele riu

Assim que chegamos no estúdio, entramos rapidamente para tomar nosso café. 

-Bom dia, gente! - falei aos três que já estavam reunidos conversando.

-Bom dia, senhora Holland! - Caleb falou sorrindo 

-Esse sanduiche é realmente muito bom! - Tom disse 

-Sim! Eu adoro comprar naquele café. - falei comendo o sanduiche também.

-Amanhã a gravação é na rua - ele disse 

-To sabendo! - Jane e Caleb irão com vocês, eu e Gabriel vamos cuidar de tudo por aqui.

-Ok! Nos encontramos no estacionamento após as filmagens para irmos no médico? - ele perguntou antes de morder o sanduiche

-Claro, sem problemas! - falei antes de morder o meu também.

Após terminarmos de comer, ele foi colocar o figurino e eu fui fazer meu trabalho, garantindo que tudo que dependesse da tech ficaria perfeito! Quase no fim do meu expediente comecei a sentir um desconforto.

-Tá tudo bem, senhora Holland? - Gabriel me olhou preocupado.

-To com uma dor de cabeça muito forte - falei

Jane rapidamente me ofereceu um anagésico, fui até o pequeno freezer e peguei uma garrafa de água para empurrar o remédio. Tomei o remédio e comecei a sentir uma leve dor na pélvis e cólica. Corri até o banheiro para ver se havia algum tipo de sangramento e não havia. Respirei um pouco mais aliviada. Voltei para a minha mesa com aquelas dores, apenas a dor de cabeça era forte, a da pélvis e a cólica eram fracas, porém chatas demais. Fiquei quietinha esperando dar o horário de ir embora. Assim que finalmente chegou, juntei minhas coisas rápido e Tom veio a meu encontro.

-Vamos? - ele perguntou sorrindo.

-Claro! - falei levantando

-Chefe, acho melhor você ver isso! - Jane falou olhando para a minha cadeira.

Assim que olhei meu coração errou uma batida, errou duas, errou três e minhas pernas ficaram fracas, olhei para Tom, ele parecia um fantasma de tão branco, o que só me deixou mais apavorada. Tentei me manter calma.

-Precisamos ir agora no hospital, ver a causa deste sangramento! - Falei para Tom que parecia estar em transe.

-Chefe, as vezes não é nada, é só um escape, nada demais! - Jane disse 

-Tudo bem, querida, obrigada!- falei para a moça que aparentava estar bem preocupada.

-Eu levo vocês! - Gabriel disse - Vocês não estão em condições.

Entramos no carro e fomos direto para o hospital St. Mary's.

Assim que chegamos fizemos o "check in" e fui levada direto para fazer um ultrassom. 

O médico ouviu, olhou a tela, eu estava muito aflita, precisava saber alguma coisa,ele olhou novamente.

-Vamos fazer um transvaginal? - ele perguntou sério

-Vamos - falei preocupada - Mas, é muito ruim? - eu podia sentir meu coração bater forte e um embrulho forte no estômago. 

Fui fazer o exame, ele estava com o rosto impassível. Assim que terminou ele falou.

-Está sozinha? 

-Não, meu esposo está esperando lá fora - falei, minhas mãos estavam trêmulas e geladas.

-Posso chama-lo para conversarmos? - o médico perguntou

-É claro! - falei

Fui tirar aquele avental de hospital e coloquei a minha roupa, assim que voltei para o consultório, Tom já estava lá, mais branco do que nunca.

-Bom, eu gostaria de falar com vocês dois - o médico disse

-Tudo bem! - falei, minha mão procurava pela mão do Tom. E a encontrou.

-Nós não entendemos porque esse tipo de coisa acontece - o médico falou e meu coração logo entendeu - Mas elas acontecem! Seu bebê infelizmente morreu, vamos descobrir a causa após a raspagem, vocês são um casal jovem, podem tentar novamente em seis meses.

Eu não chorei, se eu não queria? É claro que queria, mas senti que precisava ser forte, olhei para Tom, que olhava concentrado para o porta-lápis do médico em cima da mesa, sem esboçar qualquer tipo de reação. 

-Quando farei essa raspagem? - perguntei ao homem a minha frente.

-Amor, é o nosso filho - Tom disse me olhando.

-É o nosso filho, mas morreu, Tom! Infelizmente - eu estava mais fria do que imaginei.

Meu marido ficou me olhando e sem falar nada olhou opara o doutor a nossa frente.

-Podemos ir fazer agora mesmo - O homem me respondeu

-Certo! - falei

Eu disse que ão queria ver, não queria estar acordada, então a anestesia foi geral. Quando acordei eu já estava no quarto do hospital, com Tom a meu lado olhando o celular.

-Já acabou? - perguntei o olhando

-Já! - ele disse com lágrimas nos olhos.

-Você viu? - perguntei

-Não... eu não quis - ele falou se aproximando. - Eu já estava pronto para isso

-Eu sei, meu amor! Eu também!- falei, as lágrimas se acumularam em meus olhos.

-A gente vai sair dessa! - ele disse beijando a minha mão

-Vamos sim! - forcei um sorriso e mesmo assim a lágrima caiu.

No dia seguinte o médico chegou e nos deu um parecer.

-Sabemos qual foi o motivo do aborto espontaneo 

-E qual foi? - Tom perguntou rápido

-O registro sanguíneo do feto era positivo, enquanto sua esposa é negativa, o corpo dela entendeu que era um corpo estranho se desenvolvendo e o rejeitou, sinto muito! 

-E vai ser sempre assim? - perguntei

-Não, não será! - o homem disse - Assim que quiserem engravidar novamente, venham aqui para fazer o tratamento quanto a isso e durante toda a gestação, será acompanhada por nós e remédios.

-Entendi - falei, mas eu estava destruída.

-Mais uma vez, eu sinto muto! - o homem disse - Você já pode ir para casa!

-Tudo bem! - falei

Mas a questão era se eu queria ir para casa...


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