Como Seduzir Um Mafioso

By Catarina_Young

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Pietra Bertolazzi é uma agente especial do FBI consagrada por resolver os casos mais complexos de Chicago, co... More

Book Trailer
Capítulo 1
Capítulo 1.1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 4.1
Capítulo 4.2
Capítulo 5
Continuação 5.1
Continuação 5.2
capítulo 6
capítulo 7
capítulo 8
Continuação 8.1
capítulo 9
Continuação 9.1
capítulo 10
Continuação
Capítulo 11
Continuação
Capítulo 12
Continuação
capítulo 13
Continuação
capítulo 14
Continuação
Continuação
Capítulo 15
Continuação 15.1
Capítulo 16
Continuação 16.1
Capítulo 17
Capítulo 17.1
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 19.1
Capítulo 20
Continuação 20.1
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 22.1
Capítulo 23
Capítulo 23.1
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 25.1
Capítulo 26
Capítulo 26.1
Capítulo 27
Capítulo 27.1
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 29.1
Capítulo 30
Capítulo 30.1
Capítulo 31
Capítulo 31.1
Capítulo 31.2
Capítulo 32
Capítulo 32.1
Capítulo 33
Capítulo 33.1
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 36.1
Capítulo 36.2
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 38.1
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 40.1
Capítulo 41
Capítulo 41.1
Capítulo 41.2
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 44.1
Capítulo 45
Capítulo 45.1
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Epílogo
Considerações Finais

Capítulo 18.1

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By Catarina_Young


_Ben, tá tudo bem?- questionou recebendo o olhar desdenhoso de Erick.

_ Sim, desculpe eu sei que está tarde mas só queria avisar que talvez eu me atrase amanhã para o casamento- sua mente conflitava, tentava dividir seu foco entre não ser atingida pelas balas mas ao mesmo tempo responder Bernardo. Mas em seu interior um pensamento apavorado parecia brincar com as batidas aceleradas e falhadas de seu peito.

"Será que ele está escutando os tiros?"

Achava impossível a possibilidade de que ele nãos os ouvisse, seus ouvidos mal conseguiam suportar os estrondo vindas dos tiros externos. Com rapidez mutou seu telefone impedindo-o que pudesse ouvir as rajadas vindas dos jardins.

_Ai, que merda Bernardo.- sussurrou deitando sua cabeça sobre um pedaço de madeira- Ei!- gritou aos novatos- voltem abaixados até a sala e avancem pelo lado esquerdo a Swat está por lá, eles vão proteger vocês!- ao fim de sua ordem retornou para a chamada, sem opção ligou novamente o microfone tentando abafar o som dos tiros com as mãos- eu estava indo me deitar, mas porque irá se atrasar?

_ Surgiram algumas questões na empresa e Chloe não pode resolver por mim então vou ter que dar uma passada por lá mas eu volto antes do início do casamento!

"Tentando sair da cidade justo no momento que o FBI chega nela?" se questionou deixando escapar um sorriso depreciativo.

_ Tudo bem, a gente pode se falar amanhã? Eu tô muito cansada e a Amy está me chamando.

_Claro eu te ligo amanhã, boa noite!

_ Boa noite!- desligou antes de terminar a frase. Enquanto se esgueirou para guardar seu celular no bolso não pode deixar de ver a expressão irritada e enojada de seu supervisor.

_ Se não estiver muito ocupada conversando com o Holfward, tem um cara atirando na nossa equipe lá fora!- o mal humor despejado na frase mal disfarçou a rudez e grosseria que ele direcionou a ela

_ Sério? Eu nem tinha notado!- revirou seus olhos tentando não se estressar justo naquele momento.- Por que ainda estão aqui ?- perguntou confusa ao notar a presença nos novatos estirados no chão. Sem saber o que responder apenas continuaram olhando-a- Eu mereço mesmo ....- murmurou irritada.

Se pôs de joelhos engatinhando até na metade da cozinha porém parou assustada assim que um tiro passou a sua frente acertando um jarro de flores que espatifou em míseros pedaços, Pietra se lançou ao chão mantendo-se grudado ao assoalho o máximo que pôde.

_ Está bem Bertolazzi?- Erick perguntou preocupado.

Mas sua atenção se desvencilhou do rapaz indo para o chão no qual estava deitada, avistou uma pequena parte lascada entre os vãos das tábuas de madeira que compunham o piso. Com pressa começou a cutucá-la.

_ O que ela está fazendo? - um dos novatos perguntou se esticando para tentar ver o que a Agente fazia.

Depois de sua insistência uma parte da madeira se soltou, suspirou aliviada empurrando a tábua. Assim que suas mãos moveram uma parte do piso desafogando um cheiro forte de mofo atingindo suas narinas, por um momento sentiu suas veias internas dos nariz a ponto de romperem. Seus olhos lacrimejaram pelo odor forte, tentava manter sua boca fechada mas a ânsia de vomitar subiu queimando cada centímetro de sua garganta , teve que tampar sua mão para impedir que gorfasse sobre sua jaqueta.

_ Erick - chamou começando a se sentir zonza- Me ajuda !- se virou de costas para o chão focando os olhos no teto para que não regurgitasse. Sem perder tempo o supervisor atravessou a cozinha chegando até ela.

_ Que cheiro horrível!- ele reclamou tampando seu nariz. O odor pareceu se dissipar por todo o lugar chegando até os novatos.

_ Novata !- Pietra gritou-Me passa a lanterna.

A moça arremessou a pequena lanterna que deslizou por parte do chão até chegar na Agente, agilmente Pietra a pegou iluminando o enorme breu que havia naquele buraco aberto.

_ Filho da pu...- xingou mas foi impedida pelo retorno de sua ânsia, tentou olhar o que pode do cômodo subterrâneo mas seus olhos fechavam obrigando-a a se distanciar.

_ Lexy- Erick chamou pela escuta- Achamos dois 2 corpos, pelo cheiro forte deve estar aqui há alguns dias.

O silêncio entre a equipe desatou, por alguns minutos apenas os tiros continuaram a barulhar por todo o terreno.

Impetuosamente Pietra se levantou se esgueirando até a janela, empurrou a cortina de babados avistando o galpão. De supetão a Agente pegou uma panela de aço que estava sobre o escorredor e com força bateu sobre as partes de vidro da janela que ainda não haviam sido destruídas pelos tiros ou pela explosão.

Avistou a equipe da Swat atirar no galpão respondendo as rajadas que senhor atirava sobre a equipe que protegida pelos escudos se assegurava em um canto do quintal. Pietra se jogou no chão terroso se acobertando abaixo de uma moita de rosas.

Rastejou pela lama e pelos fios das plantas que incomodavam seu rosto mas não a impediam de continuar, já próxima ao galpão se manteve parada normalizando sua respiração. O matagal do quintal a impedia de conseguir ver o que acontecia nas outras partes e não se atreveria a se levantar estando tão próxima dos tiros.

Porém surpreendendo-a o circo de balas cessou instalando o total silêncio pelo lugar, apenas o barulho da tropa da Swat se movendo em direção do galpão chegou até seus ouvidos.

Teorizou que talvez a munição do criminoso havia acabado e se arriscou levantando aos poucos sua cabeça. Uma fonte de luz reluziu dos fundos do abrigo, uma porta se abriu desatando as batidas frenéticas de seu coração.

Ergueu sua pistola até a altura de seus ombros assim que avistou o senhor sair aos tropeços visivelmente nervoso do galpão. Uma fúria desmedida escapou de seu peito irradiando por todo seu corpo, se ajeitou colocando sua mira nele.

silêncio.

A imagem das duas jovens tomaram seus pensamentos, a dor e sofrimento das duas atingiram sua pele. Por alguns segundos o rosto de suas irmãs se materializaram no lugar das adolescentes.

Ergueu sua mira até a cabeça dele levando seus dedos até o gatilho, calafrios atravessavam suas pernas fazendo-as tremerem. O velho remexia em uma bolsa engatilhando novas munições nas Ak que ele segurava nas mãos.

" Respira Pietra"

Repentinamente a imagem de Bernardo apoderou de seus pensamentos, os clarões azuis invadiram sua alma tranquilizando-a. O sorriso sedutor e ao mesmo tempo carinhoso detiveram seus calafrios, seus músculos relaxaram aliviando a tensão que até então parecia aprisionar seus ossos.

Inspirou o máximo que conseguiu, seu olho direito se fechou e seus dedos deslizaram atirando.

O viu cair no chão seguido pelo urro forte de dor alastrado por todo o quintal. Pietra se levantou limpando a lama aglomerada em sua camiseta, seus dedos com força e nojo tiraram cada resquício da terra que estava sobre seu corpo.

Seguida pelo restante da equipe a agente caminhou até ele, o senhor se contorcia de dor entre murmúrios e choramingos enquanto a perna continuava dispersada a sangrar.

Sem uma migalha de dó ou pena Pietra se pôs sobre ele agarrando com força as mãos enrugadas do velho.

_ FBI, você está preso! - murmurou com nojo algemando-o.

Deixando-o sob a supervisão da equipe que se organizava para determinar a prisão Pietra caminhou com rapidez para fora do lugar. Retornando a rua encostando em um dos carros da polícia, se apoiou sobre os joelhos respirando o ar congelante e refrescante da madrugada chegando em seus pulmões.

As luzes da sirene piscavam aumentando suas tonturas e náuseas ao tempo que se lembrou do odor da cozinha.

_ Pietra temos que acertar os detalhes da prisão, estamos fora da nossa legislação então temos que obedecer os policiais- Erick se aproximou também afetado pelas cenas que haviam vistos.

Recuperando seu fôlego a agente se levantou recompondo-se, juntos eles caminharam até uma mesa improvisada nas tendas da perícia. Um homem forte e barbudo se aproximou dos dois, o distintivo preso a um cordão no peito estufado do rapaz.

_ Oi, sou o sargento Lohan cuido do departamento de homicídio da cidade- ele se apresentou , a mão fria dele entrou em choque com a da moça acalorada pela adrenalina ao se cumprimentarem.

_ Agente Bertolazzi do FBI - abriu sua carteira de identificação exibindo seu distintivo.

_ Preciso saber de tudo que ocorreu lá dentro, por favor- Lohan pediu olhando-a atentamente.

Burocracia não era um dos seus pontos favoritos, mas sua jurisdição não se estendia até o estado de Idaho forçando-a a relatar seus passos aos comandantes do caso.

Com cuidado se encostou na viatura molhando seus lábios que secavam com rapidez. Apenas desejava ir para a cama e dormir, a exaustão psicológica e física confinavam qualquer sentimento que pudesse vir a ter.

_ Eu entrei na casa junto ao Agente Erick, os novatos avisaram que a casa estava vazia mas anteriormente eu havia visto uma das luzes se apagar e acender enquanto estava observando da loja do outro lado da rua- iniciou vendo um dos policiais digitalizar suas palavras no notebook

_ Continue- Lohan pediu.

_ Quando estávamos na cozinha eu fui até a janela e vi um rápido movimento próximo ao galpão, também senti o cheiro forte de formol e alvejante vindo da mobília. As porcelanas da prateleira estavam absurdamente limpas diferente dos talheres que estava ao lado.- pausou respirando- Assim que cheguei no centro da cozinha notei que o ângulo estava perfeito em direção a porta do galpão e suspeitosamente em direção ao potes de porcelana.

_ Como eu não notei isso?- Erick sussurrou.

_ Então concluí que era uma emboscada, acredito que havia algo dentro dos potes que ocasionou a explosão que veio em seguida. Eu me deitei sobre chão e...- seu estômago revirou- e notei que havia uma lasca no chão de madeira mas o restante estava em perfeito estado , Erick me ajudou a arrancá-lo e encontramos uma espécie de porão onde estavam os corpos. Pulei a janela e me arrastei pela terra até o galpão, foi quando vi ele saindo e atirei, é isso!- suspirou encarando o asfalto.

_ Você ficou dois minutos lá dentro, como percebeu isso tudo?- um dos novatos que estavam com ela na casa interferiu curioso.

Ignorando-o Pietra assinou os papéis que Lohan seguravam tentando não notar os olhares do sargento.

_ Estou indo pra casa, qualquer coisa me acione- se aproximou de Erick avisando. Compreendendo o abalo mental que a prisão causou na Agente ele acenou concordando.- Aliás-parou encarando Erick- Como chegaram em Boise tão rápido?

_ O departamento liberou o helicóptero- ele se animou vedo-a boquiaberta.

_ Justo quando eu estou de férias vocês usam o helicóptero?- questionou indignada.

sorriu ao vê-lo dar de ombro convencido, porém seu sorriso alegre logo se transformou dando lugar a carranca cansada e perturbada. Se despediu de todos caminhando até seu carro, suas pernas davam indícios de que falhariam a qualquer momento pela cansaço.

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Oii, como estão nessa quarentena?

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