Trust Me ✔

By PricaWenzel

115K 5.2K 470

O que é preciso fazer pra conquistar a confiança de uma pessoa à ponto dela te contar seus segredos? Você tem... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55 (Penúltimo)
Capítulo 56 (Último)
Epílogo
Agradecimentos!
Faça o Dowload da Web e Guarde-a pra Você!

Capítulo 17

2K 87 2
By PricaWenzel

Dulce abriu a porta de casa e sorriu ao encarar Ucker.

Ucker: Você me ligou e eu vim. - sorriu dando de ombros.

Dulce: Podemos dar uma volta na praia?

Ucker: Claro! - assentiu sorrindo.

Quando chegaram ao lugar Dulce tirou o tênis os deixando no carro e descalça caminhou pela beirada do mar, a água batendo nos pés e molhando os tornozelos de fora. Ucker a observava enquanto a acompanhava.

- Eu te liguei porque eu tomei uma séria decisão.

Ucker: Que decisão?

Dulce: Eu não tentei me matar três vezes à toa, pra chamar a atenção ou porque estou louca... Uma coisa muito ruim aconteceu comigo, é o máximo que eu posso te dizer sobre isso agora... E essa coisa que me aconteceu tirou toda a minha vontade de ficar viva e quando eu achei que tava tudo bem esse “passado” voltou à tona do nada e não consegui lidar com ele. - suspirou encarando atentamente a areia. - Mas depois de algumas conversas, de refletir muito e ver como vc, meu pai e todo mundo se preocupou eu resolvi enfrentar esse problema, exorcizar esse demônio que fica me atormentando pra que assim eu não volte a decepcionar mais ninguém. - o encarou.

Ucker: Eu não sei o que te dizer... Desde o começo quando Poncho me pediu ajuda e me contou o que houve com vc eu desconfiei que algo muito grave tinha acontecido e se vc não ta pronta pra falar disso eu vou respeitar vc... Só quero que vc saiba que pode contar comigo pro que precisar, eu não sou apenas seu namorado, quero que saiba que sou seu amigo também.

Dulce: Eu sei... E obrigada por me apoiar desse jeito.

Ucker: Eu amo vc... Por isso to fazendo isso.

Dulce: Eu também amo vc... Sei que é difícil, mas pode acreditar. - sorriu.

Ucker: Acredito! - assentiu sorrindo e a puxou lhe dando um beijo.

A diretora do orfanato abriu a porta e entrou na frente seguida de Anahí e Alfonso.

- Aqui é a sala de música que temos, mas esta inativada por falta de professor.

Any: Olha vou ser sincera com a senhora, eu nunca dei aula, mas quando soube da vaga fiquei interessada.

- Você sabe tocar piano? - a encarou séria.

Poncho: Maravilhosamente bem. - respondeu sorrindo e Any o encarou séria.

- Se vc sabe tocar e gosta de criança como já me disse isso basta, pra sua sorte vc foi a única que se candidatou, a maioria dos professores oficiais cobram muito caro e o que podemos pagar é muito inferior pra eles.

Any: Eu entendo a situação, mas eu amo tocar piano e se puder ensinar pra essas crianças o que meu pai me ensinou ficarei muito feliz.

- Então o amor ao piano esta no sangue?

Any: Sim! - sorriu emocionada e Poncho teve vontade de abraçá-la como naquele dia no hospital.

Um barulho foi ouvido interrompendo a conversa e a diretora suspirou ao ver uma garotinha de aproximadamente 11 anos escondida atrás das cadeiras, no fundo da sala.

- Laura o que ta fazendo ai?

Laura: Não quero ficar com as outras crianças. - respondeu ficando de pé próxima ao piano.

- Mas aqui não pode ficar já disse isso. - suspirou e voltou-se pra Anahí e Poncho. - Ela perdeu os pais a poucos meses num acidente, os tios estão tentando conseguir a guarda, enquanto isso ela fica conosco, é uma menina inteligente, esperta, mas muito solitária.

Anahí colocou a bolsa em cima da mesa e se aproximou de Laura, a garota se afastou assustada e Any sorriu sentando em frente ao piano.

- Você é a nova professora? - se aproximou receosa.

Any: Estou tentando, se conseguir talvez eu possa te ensinar a tocar.

Laura: Eu não preciso, já sei tocar piano... Minha mãe me ensinou. - deu de ombros triste.

Any: Por isso vc se esconde aqui? - perguntou atenta e a garota assentiu. - Sabe foi meu pai quem me ensinou a tocar e ele também foi pro céu, talvez ele e sua mãe se conheçam e sejam amigos... Por que não senta do meu lado?

Laura a encarou e acabou sentando ao lado de Anahí.

- Ela é realmente boa com crianças, Laura nunca ficou amigável por tanto tempo com alguém. - a diretora sorriu.

Poncho: Ela é íncrivel mesmo. - sorriu orgulhoso.

Anahí mexeu nas partituras alheia a conversa atrás dela.

- Sabe essa música? - Laura assentiu. - Toca comigo? - a garota deu de ombros concordando.

Anahí começou os primeiros acordes de “Clair de Lune, Debussy” e Laura a seguiu, sem errar uma nota elas tocavam a música com perfeição.

- Linda essa música... Anahí é sua namorada?

Poncho: Não, mas se Deus quiser vai ser... Eu que sugeri à ela dar aulas aqui, acha que fiz bem? - sorriu.

- Se ela se sentir bem aqui vc deu um grande passo pra conquistá-la, ambos são bonitos e combinam juntos.

Poncho: Obrigado! - sorriu.

- E se ela ainda estiver interessada é vaga é dela. - sorriu.

Poncho sorriu e ouviu o celular de Anahí vibrar ao ver o nome “Joaquim” no visor ele ficou sério e desligou o aparelho colocando de volta na bolsa, dentro de um bolso, muito bem escondido.

“Você não vai atrapalhar a gente!”, pensou e voltou a sorrir quando a diretora voltou a falar com ele.

Derrick abriu a porta e casa e sorriu ao ver que era Maite.

- Ainda bem que é vc, pensei que vc fosse o idiota do meu irmão.

Maite: Ele tava aqui?

Derrick: Tava! - resmungou.

Maite: Mandou ele pro hotel?

Derrick: Sim do contrário chamava a polícia, aqui ele não fica já disse.

Maite: E seus pais?

Derrick: Não me importo com o que pensam. - deu de ombros e beijou a namorada se acalmando em seguida. - Mas que bom que veio.

Maite: Dulce me ligou e ta chamando o grupo pra darmos uma volta... Depois do que houve me surpreendi ela querer fazer isso.

Derrick: Às vezes esta tentando mudar.

Maite: Também acho... Quer ir se arrumar eu te espero. - sorriu.

Derrick: Não quer tomar banho comigo? - sorriu com malícia.

Maite: Derrick...

Derrick: Vai amor... Coisa rápida, prometo. - a abraçando lhe dando um beijo.

Maite retribuiu e quando deu por si estava sendo carregada escada acima.

Anahí levantou do piano e se aproximou da diretora e de Poncho de mãos dadas com Laura.

- Arrumou uma amiga foi?

Laura: Uhum... Ela vai ser a professora de piano né?

- Se ela quiser... A vaga é sua Anahí!

Any: Jura... Mas, sem teste, sem período de experiência? - sorriu pasma.

- Você acabou de passar no teste. - sorriu. - Toca piano com perfeição e soube ligar com a Laura, isso basta.

Any: Poxa obrigada! - a cumprimentou e a abraçou.

Laura: Que bom que vc passou Any. - sorriu e Anahí a abraçou pegando-a no colo.

Any: Obrigada Poncho! - sorriu eufórica e o abraçou percebendo tarde demais o que tinha feito.

Poncho a abraçou com força e Anahí se afastou totalmente sem graça e vermelha.

- Obrigada pela sugestão.

Poncho: Você passou por mérito seu, fico feliz por te ver feliz desse jeito e saber que tenho uma parcela de culpa. - sorriu.

Laura: Ele é seu namorado Any?

Any: É... Não! - respondeu sem graça e encarou Poncho que sorriu a olhando.

Sem graça Anahí abaixou a cabeça e encarou Laura distraidamente, por que Poncho tinha que mexer tanto com ela?

- Anahí se importa se começar depois de amanhã? - perguntou a diretora.

Any: Claro que não, que horas a senhora quer que eu venha? - sorriu mudando de foco.

- Pode ser por volta desse horário tudo bem pra vc? - Any assentiu. - Ai acertamos os dias, os horários e o pagamento.

Any: Ok! - assentiu sorrindo e acariciou os cabelos de Laura que sorria pra ela.

Quando entraram no carro Anahí olhou Poncho e colocou o cinto.

- Você me deixa na faculdade?

Poncho: Claro! - assentiu sorrindo.

No caminho Poncho fez perguntas à Anahí que ela respondeu com respostas curtas e sérias, como se sua cabeça estivesse longe e não ali. Poncho a olhou intrigado perguntando-se se ela estava pensando em Joaquim.

Ao chegarem na faculdade Anahí desceu do carro.

- Obrigada!

Poncho: Any o que vc tem, ta tudo bem?

Anahí: Olha Poncho agradeço o que fez hoje, amei a sugestão, mas... Isso não muda o que houve antes de vc ir embora pro México.

Poncho: O que quer dizer?

Anahí: Que eu to tentando esquecer vc, então para de ser legal comigo agora de um jeito que vc nunca foi antes.

Poncho: Mas Any eu só to fazendo isso pra vc me desculpar e acreditar que eu to gostando seriamente de vc.

Any: O problema é que eu não quero acreditar, eu não amo mais vc Poncho.

Poncho: Ama sim, se não amasse não ficaria constrangida apenas com um abraço quando há pouco tempo vc fazia espontaneamente bem mais do que isso. - se aproximou dela.

Any: Eu não te amo mais como antes e eu quero esquecer vc.

Poncho: Eu não que não. - se aproximou mais.

Any: Não chega perto, eu quero que vc me deixe em paz... Joaquim me faz bem e eu quero ficar com ele, eu vou ficar com ele.

Poncho: Isso é o que a gente vai ver Any, pode mentir pra si mesma, mas não pra sua cabeça e pro seu coração.

Anahí o encarou sentindo os olhos marejarem, furiosa entrou no carro sem nem ao menos se despedir.

Quando chegou em casa se surpreendeu ao ver Joaquim na sala a esperando.

- Oi amor!  foi até ela e a beijou.

Any: Oi. - respondeu sem graça.

Joaquim: Onde estava, liguei no seu celular e nada.

Any: Eu fiquei na biblioteca estudando... Esqueci o celular com a bolsa no armário.

Joaquim: Tudo bem, só fiquei com saudades. - sorriu e a beijou.

Ao se afastarem Anahí o abraçou e por pensamento implorou que Joaquim a ajudasse a esquecer Poncho.

Angelique abraçou Henrique e sorriu enquanto se encaminhavam pra fila do cinema.

- Gostando de ficar aqui comigo?

Angell: Claro, vc é bastante agradável. - sorriu.

Henrique: E vc é uma excelente companhia também. - sorriu beijando a mão dela.

Angell: Obrigada! - sorriu meio sem jeito.

Henrique: Você pensa em namorar um dia Angell?

Angell: Por que a pergunta? - estranhou.

Henrique: É que eu gostaria de me candidatar à lista. - sorriu e piscou pra ela.

Angell: Entendi... Quando tiver uma lista eu te aviso. - sorriu sem graça.

Henrique: Ok! - assentiu dando de ombros.

Christian saiu da loja carregando a sacola e parou ao ver Angelique e Henrique.

- Mas o que ta acontecendo ali?

Angelique riu de alguma coisa que Henrique falou e olhou em volta, ficou séria ao ver Chris e pra se vingar beijou Henrique.

Christian fuzilou os dois e deu as costas.

- Tudo bem Angelique, vamos jogar seu jogo... O que será que o Poncho vai achar quando souber que vc ta saindo com o imbecil que transou com a ex dele. - esbravejou andando rápido.

Anahí desceu as escadas e sorriu ao ver Dulce.

- Oi, entra aqui!

Dulce: Você ta sozinha?

Any: Sim por quê?

Dulce: É que quero conversar uma coisa séria com vc.

Any: O que foi?! Senta aqui. - a puxou e sentaram no sofá.

Dulce: Tomei uma decisão Any.

Any: Qual?

Dulce: Eu quero colocar o Leonardo na cadeia, mas sem me expor, por enquanto não quero que saibam de nada.

Any: Jura que quer denunciá-lo? - sorriu.

Dulce: Sim, mas sem citar meu nome, eu quero que ele pague pelo que fez, por ser um estuprador, mas não meu estuprador entende?

Any: Entendi... Só que sem uma denuncia de uma vitima, como a gente vai fazer?

Dulce: Exatamente por isso vim aqui... Quero que vc me ajude a arrumar provas contra ele, igual vc fez com a Flávia.

Any: Sim, mas eu tinha um amigo pra me ajudar a provar que ela não valia nada, com Leonardo seria o mesmo que... - parou pensativa.

Dulce: O que foi?

Any: Acho que sei como pegar esse desgraçado.

Dulce: Como vamos fazer isso?

Any: Antes eu preciso resolver o que fazer, mas precisamos de uma “isca” pra atrair ele e nisso preciso pensar, vc fica tranquila que eu vou te ajudar nisso... To muito orgulhosa de vc sabia?

Dulce: Obrigada Any... Acho quie finalmente vou conseguir me livrar de tudo isso.

Any: Vai sim. - assentiu sorrindo.

Dulce: Bom mudando de assunto, como vc ta? Tudo bem com vc e Joaquim?

Anahí suspirou ficando séria e negou com a cabeça.

- Não!

Dulce: Por quê?

Any: Seu irmão... Dulce não consigo tirar o Poncho da minha cabeça. - respondeu com os olhos marejados.

Dulce: Any...

Any: Ele parece uma droga e eu uma viciada que chegou no fundo do poço, mas que não consegue parar... E parece que cada dia piora, é como se quanto mais eu tentasse esquecê-lo mais me apaixonasse e depois de hoje...

Dulce: O que houve hoje?

Any: Ele me levou num orfanato pra me candidatar à professora de piano, ele sabe o quanto eu amo crianças e tocar e eu me apaixonei pelo lugar e por uma menina que conheci lá... Depois ele ficou dizendo umas coisas que...

Dulce: O quem, ele falou?

Any: Que me ama, que quer meu perdão... Dulce eu esperei 12 anos pra ouvir ele se declarar, mas não é mais a mesma coisa, só que... Por mais que eu tente lutar contra, meu coração acelera, minhas pernas ficam bambas, minhas mãos gelam quando ele ta perto.

Dulce: Não sei o que falar pra vc.

Any: Pra piorar tudo tem o Joaquim, ele não merece nada disso... Às vezes não sei se é melhor eu terminar tudo ou seguir como esta.

Dulce: O que vc acha melhor pra vc?

Any: Eu não sei... Tenho medo de passar a minha vida toda fingindo ser feliz, fingindo estar bem do lado de alguém que eu não amo, mas também tenho medo de dar uma chance ao Poncho e sofrer tudo aquilo de novo.

Dulce: Você acredita que ele mudou e ta apaixonado de verdade por vc?

Any: Não sei o que pensar... Parece que a minha cabeça vai dar um nó.

Dulce: Então deixa tudo como ta até vc conseguir se decidir, até vc acreditar que o Poncho mudou e dar uma chance à ele ou esquecê-lo e se apaixonar pelo Joaquim.

Any: Você acha que ele mudou e ta apaixonado por mim?

Dulce: Não sei... Poncho mudou depois que voltou, mas não sou a pessoa certa pra falar, gosto muito de vcs dois, juntos ou separados.

Any: Obrigada! - enxugou o rosto.

Dulce: Isso se anima... Coloca um sorriso no rosto e fica bem bonito pro passeio com o grupo mais tarde.

Any: É verdade tinha esquecido... Por que armou isso?

Dulce: No momento certo vc vai saber, mas agora vamos subir pro seu quarto que quero escolher uma roupa pra vc. - sorriu a puxando pela mão conseguindo arrancar um sorriso dela.

Mais tarde Angelique encarou Christian furiosa.

- Se quiser contar ao Poncho tudo, conta logo assim que ele chegar.

Chris: Isso que eu devia fazer, mas ele não merece.

Angell: Você ta com ciúmes isso sim.

Chris: É claro que não. - desdenhou e sorriu debochado.

Angell: Então não me atormenta mais com isso, com licença. - o empurrou e saiu andando.

Dulce e Poncho chegaram minutos depois e quando sentaram-se à mesa, Dul sorriu olhando o grupo.

- Obrigada por terem vindo.

Any: Acha que isso estamos curiosos só isso. - sorriu e seu olhar caiu sobre o de Poncho, séria ela apertou a mão de Joaquim.

Dulce: Bom... Não é novidade pra vcs que... Eu tentei me matar... Eu chamei vcs aqui pra contar que essa não foi a primeira vez e que pelas outras duas vezes é que eu vim parar aqui em Cancun.

Maite: Dulce vc não precisa se explicar.

Dulce: Mas eu quero porque decidi que eu quero mudar as coisas... E se vcs me ajudarem e não me julgarem eu sei que vai ser possível.

Angell: Bom se depender da gente vc já tem nosso apoio de verdade. - sorriu.

Chris: Nisso concordo... Gostamos muito de vc Dul e vc fez um bem danado pro Dom Juan aqui. - abraçou Ucker que sorriu.

Dulce: Obrigada, foi por isso que chamei vcs aqui hoje. - sorriu sem jeito.

Derrick: A gente agradece a confiança, eu imagino o quanto deve ter sido difícil... Parabéns. - sorriu.

Dulce sorriu de volta um tanto constrangida ainda, mas se sentindo mais leve, o próximo passo agora era arrumar provas contra Leonardo e o colocar na cadeia. Lamentava apenas elas pessoas, como Derrick, que sofreriam com aquilo.

Dias depois...

Ray entrou no quarto e se aproximou da cama ontem Anahí estava coberta.

- Sua febre ainda não abaixou.

Any: To com muito... Frio! - tremeu puxando as cobertas.

Ray: Não sei como se resfriou do nada... Eu já liguei no orfanato pra dizer que hoje vc não vai ta?

Any: Ok... Obrigada!

Ray tirou o termômetro e viu que Anahí estava com 37ºC de febre.

- Daqui eu volto Any. - respondeu, mas ela já adormecera de novo.

Dulce terminou de se arrumar e desceu as escadas encontrando Poncho tomando café.

- Hoje vc não precisa me esperar depois da aula porque eu vou na Any... Parece que ela ta de cama e vou visitá-la.

Poncho: O que ela tem? - perguntou preocupado.

Dulce: Esta com febre, acham que é um resfriado... Depois vou vê-la.

Poncho: OK, eu também vou depois. - respondeu ainda preocupado.

Annabelle abriu a porta de casa e se surpreendeu ao ver Flávia.

- O que vc ta fazendo aqui?

Flávia: Poncho esta Annabelle?

Annabelle: Não, não esta. - respondeu seca.

Flávia: Sabe onde posso encontrá-lo? Porque no nosso antigo apartamento ele não esta e no trabalho disseram que ele pediu demissão.

Annabelle: Ele não esta mais morando aqui e quando digo aqui não estou me referindo apenas à minha casa.

Flávia: Ele voltou pra Cancun? - perguntou surpresa.

Annabelle: Sim, falei com ele à alguns dias e esta muito bem lá trabalhando com o pai.

Flávia: Ele falou alguma coisa de mim?

Annabelle: Não e por que deveria depois do que vc fez pra ele?

Flávia: Eu sinto muito pelo que houve.

Annabelle: Que bom que sente, mas isso não é o suficiente. - respondeu seca.

Flávia: Poxa Annabelle éramos tão amigas. - suspirou.

Annabelle: Disse bem éramos e se vc não se importa eu tenho que ir trabalhar, então preciso que vá embora e me faça o favor de não voltar mais, meu filho estava bem aqui comigo até vc traí-lo, foi por sua culpa que ele resolveu voltar, mas vc já é passado pra ele, então nem pense em ir atrás dele infernizá-lo porque vai se arrepender disso.

Flávia: Eu não vou fazer isso. - respondeu acuada.

Annabelle: Ótimo, agora se me der licença...

Flávia: Tudo bem eu entendi... Até mais Annabelle. - respondeu se despedindo.

Annabelle: Adeus Flávia! - devolveu seca.

Continue Reading

You'll Also Like

5.6K 759 125
Rhaenyra ainda criança adorava estudar seus antepassados valirianos, chegou a aprender a língua sozinha (Viserys ajudando em algumas palavras) . A me...
16.8K 994 9
Bom olá eu me chamo Gabriel Lightwood, sim Lightwood, e sim eu sou irmão do Alec, da Izzy e do Max, mais poucos sabem da minha existência, acho que s...
1.3K 43 1
Lee Minho era um empresário bastante rico e sucedido, o primeiro filho a conseguir atingir as metas que um dia foram de seus pais. O erro veio quando...
1.1M 66.5K 47
Atenção! Obra em processo de revisão! +16| 𝕽𝖔𝖈𝖎𝖓𝖍𝖆 - 𝕽𝖎𝖔 𝕯𝖊 𝕵𝖆𝖓𝖊𝖎𝖗𝖔| Fast burn. Mel é uma menina que mora sozinha, sem família e s...