Capítulo 39

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Alfonso deu um murro na mesa.

- ESSE DESGRAÇADO ENGANOU A GENTE!

Chris: Alfonso calma, tem meia hora que eles saíram, a quantia em dinheiro é alta e essas coisas podem demorar.

Ucker: Ele ta certo, calma. - pediu.

Alfonso: Eu to cansado de todo mundo me pedir pra ter calma.

O celular de Dulce vibrou e ela começou a chorar ao ler a mensagem.

- Ele cumpriu o trato!

Alfonso tomou o celular da mão dela.

- Eu to indo pra lá, liguem pra ambulância e avisem os outros. - saiu correndo.

Ucker: Alfonso, espera.

Dulce: Espera, espera gente eu vou com vcs. - saiu atrás deles.

Maite: Estão loucos?

Chris: Não podem sair assim!

Renata: Eu sabia que nosso filho não era ruim, ele ta arrependido e vai se entregar. - sorriu esperançosa.

Se dividindo nos carros da policial e nos próprios todo mundo saiu às pressas.

Alfonso dirigiu correndo chegando à pista e saindo da cidade, o tempo todo conferindo o endereço e o GPS vendo se estava no caminho certo. Enquanto isso Ucker falava ao telefone com Miguel.

Ucker: Deu alguma coisa errada com a transferência. - desligou o celular após falar com Miguel. - Mas ele não explicou direito.

Dulce: O que? Será que o endereço é falso? - assustou.

Alfonso: Vamos saber logo. - acelerou mais ainda cortando os carros.

O endereço os levaram à uma estrada de terra e Alfonso freou quando viu uma casa aparentemente abandonada.

- É aqui?

Dulce: E se for uma armadilha?

Os carros da policia foram ouvidos e Alfonso não pensou duas vezes pra entrar correndo dentro da casa.

Ucker: Alfonso espera. - foi atrás dele.

Arrombando a porta ele entrou numa espécie de sala empoeirada e quase sem móveis.

- ANY! - gritou começando a procurar.

Ucker: Alfonso espera. - entrou atrás dele.

Alfonso: Não tem ninguém aqui. - começou a andar desesperado. - Ele nos enganou.

Dulce: Ucker, Poncho! - chamou chorando.

Ucker: Estamos aqui. - gritou de um dos corredores e se deparou com uma porta fechada.

Dulce se aproximou e se assustou ao ver a porta fechada.

- Será que ele ta ai? - sussurrou assustada.

Ucker mexeu na maçaneta e se assustou quando a porta se abriu. Dulce deu um grito.

- Any!

Ucker: Alfonso, ela ta aqui, achamos ela! - gritou feliz e correu até o colchão.

Dulce: Ucker me ajuda aqui. - chamou desesperada se aproximando do colchão onde Anahí estava deitada.

Ucker se aproximou e começou a desamarrar Anahí. Dulce afastou os cabelos dela chorando ao ver o machucado na boca e no rosto.

- Ela ta com febre, temos que tirar ela daqui.

Alfonso entrou correndo e parou na porta ao vê-la. Seu coração doeu quando as cordas foram liberadas e ele viu os punhos e os tornozelos machucados e sangrando, devia estar a dias amarradas, mas não era só isso, o rosto estava machucado e a blusa rasgada.

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