Trust Me ✔

Capítulo 33

Minutos depois quando chegou ao Aquarius sorriu ao ver os peixes, só agora tinha notado o quanto sentira falta daquele lugar, feliz seguiu o corredor atravessando a porta de funcionários. Ao entrar vestiu uma roupa apropriada pra se proteger do frio ela entrou na sala onde ficava as morsas. Sorriu ao ver Jouco e ele se agitou reconhecendo-a.

- Oi amigão... Que saudade. - sorriu acariciando a cabeça dele.

- O que ta fazendo aqui? Não é horário de visitas.

Anahí sentiu o sangue gelar e ficou de pé, ao se virar tirou a toca e encarou Joaquim. Ele ficou assustado ao vê-la.

- Anahí?!

Any: Eu... Voltei de viajem ontem e retomo o estágio hoje... Lembra?

Joaquim: Ah sim é verdade, bem vinda de volta. - respondeu seco e encarou o caderno nas mãos.

Any: Como estão as coisas por aqui? - perguntou sem graça.

Joaquim: Na mesma, Guilherme pode te atualizar melhor, eu tenho coisas pra fazer com licença. - se referiu ao outro estagiário e deu as costas saindo da sala.

Anahí abaixou a cabeça e desanimada se virou encarando Jouco. Guilherme entrou minutos e sorriu a cumprimentando.

- Bem vinda Any... Acabei de encontrar o Joaquim e ele me avisou, não liga pra ele, ta de mau humor faz tempo.

Any: Quanto tempo?! - estreitou as sobrancelhas.

Guilherme: Sinceramente... Desde que vcs terminaram. - Any abaixou a cabeça. - Tudo bem, não precisa ficar assim, uma hora ele supera.

Any: Tomara. - forçou um sorriso sem graça.

Dulce desceu do táxi e entrou no prédio. Uma recepcionista a atendeu e logo em seguida ela entrou numa sala. Um senhor de terno e gravata se levantou.

- Boa tarde, sou Ricardo Linhares em que posso te ajudar?

Dulce: Soube que vc é um ótimo detetive... Quero contratar o seu serviço. - respondeu sério tentando camuflar o nervosismo.

- Certo e que tipo de investigação vc deseja que eu faça?

Dulce: Quero que vigie e investigue uma pessoa pra mim. - respondeu num suspiro.

Anahí parou na porta e encarou Joaquim que estava no computador.

- To indo pra casa ta?

Joaquim: Tchau. - respondeu seco sem tirar os olhos do computador.

Any: Até amanha. - forçou um sorriso e saiu fechando a porta.

Ao passar por Guilherme Any forçou um sorriso e deu de ombros, Guilherme se limitou a sorrir de volta.

Quando chegou em casa foi até a biblioteca onde sabia que encontraria a mãe.

Marichello: Ah vc já chegou? - sorriu com ironia.

Any: Sim e agora nós duas vamos conversar. - largou a bolsa no sofá.

Marichello: Anahí não to com tempo pra isso.

Any: Não me interessa, eu viajei com essa pergunta entalada na garganta. - rebateu furiosa e abriu a bolsa tirando um envelope. - Por que nunca me mostrou essa carta? Eu quero saber e vc vai me responder agora. - exigiu.

Marichello: Quer mesmo saber Anahí? Eu só vou te avisando que eu fiz pelo seu bem.

Any: Pelo meu bem? Você me fez acreditar que meu pai achava que eu não era filha dele, me fez fazer um DNA escondida pra eu provar pra mim mesma que era filha dele e ele sabia, ele me pediu perdão nessa carta e vc nunca me entregou.